segunda-feira, 14 de agosto de 2006

De que me valem palavras quando o que quero é o silêncio?

Para ti.

Acabei de passar pelo blog do meu irmão (de sangue) e li algo que eu mesma poderia ter escrito. Achei que valia a pena mencionar. Leiam.

Sobre o mesmo tema, acho que acho o seguinte (e por isto o título):
Quando estamos distantes de quem amamos, sentimos algo diferente, algo que aperta o peito, mas de uma maneira estranhamente menos terrível do que quando estamos frente-a-frente. Digo, sentimos uma saudade, é estranho, sentimos o que normalmente chamamos de amor. Por isso, quando conseguimos falar por msn ou sms, mandar um e-mail ou um texto em algum blog, uma forma qualquer de comunicação indireta, talvez até uma carta ou telefonema, essa ligação, essa aproximação à distância faz aflorar um sentimento bom, de carinho, que podemos extravasar em palavras, e palavras somente, porque não podemos fazer nenhum tipo de gesto verdadeiro.
Isso tudo quando estamos com o coração leve, pelo menos. =)

O que quero dizer é que, quando estamos juntos, não só não temos necessidade de dizer nada, como dizer parece inclusive estranho, porque não sentimos aquela saudade, aquela falta. E até porque aquela alegria arrebatadora de estar junto se traduz em outras linguagens. Acho que é exatamente quando essas outras linguagens se tornam estranhas que as palavras ficam necessárias. Quando falamos de companheirismo, num sentido bastante puro, as palavras são... extraordinárias...

Necessário, somente o necessário
O extraordinário é demais!
Necessário, somente o necessário
Por isso é que essa vida eu vivo em paz!


Eu adoro o Balú... ^^ Talvez a Disney nao vá salvar o mundo, mas que ela pode ajudar, pode... :þþþ

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