segunda-feira, 31 de julho de 2006

Drag me to your hell...

Ok. Eu não vou dizer que odeio ninguém neste post. Também não vou descrever meus piores sentimentos neste post. Sequer mencionarei os nomes dos pecados que passeiam pela minha mente. Não vou agredir ninguém, e não vou ficar dizendo meias coisas.

A questão é a seguinte: desde ... hmmm... ontem, eu chequei meus e-mails pelo menos cinco vezes. Nesse intervalo de tempo eu recebi uns cinco e-mails, todos desinteressantes. Mesmo assim eu continuei dando refreshrefreshresfresh na esperança de receber algo que me fizesse me sentir melhor.

Então eu resolvi escrever um post nesta minha toca para extravasar as emoções (eu disse Luda, minha vida está vazia de fatos, mas lotada de sentimentos e idéias), mas estava tremendo de frio então fui tomar um banho quente (aliás a água não esquentou, foi horrível...). No banho, só consegui pensar em uns trinta modos diferentes de escrever posts enigmáticos transbordando raiva (raiva é um pecado capital?), mas eu achei que "eu te odeio" (e variantes) era um péssimo título para posts. Então comecei a imaginar posts mais suaves (e ainda mais enigmáticos) mas eles continuavam extremamente agressivos. Então resolvi começar de novo e escrever isto aqui. Acho que não está muito agressivo. Ninguém vai se sentir ofendido, nem com mania de perseguiçào? Ninguém vai ficar pensando ai-será-que-é-de-mim-que-ela-está-falando?? Espero que não.

Sabe, nessa férias eu redescobri o ciúmes. Tinha esquecido completamente de como era. E, pra falar a verdade, foi muito melhor do que eu me lembrava. Quase que nem foi ruim.

Estou vestindo dois casacos dois pares de luvas dois pares de meias um cachecol e duas calças. Continuo trememdo de frio. Eu sei que não é mais uma questão de homeostase... mas então o que é?
Minhas mãos ficam enormes com estas luvas...

Eu vou continuar entrando em todos os blogs várias vezes por dia por algum tempo, mas agora estou mais tranqüila. Estou de bom humor, algo relacionado a gatos, pássaros, piratas, rapazes e uma mensagem de sms dizendo boa noite. Mas eu disse que não ia deixar coisas pela metade: no caso o Pirata é alguém sobre cuja identidade fizemos apostas, que postou um comentário interessante e aprazível no meu último texto; o pássaro é o Squick, com quem tive uma conversa divertida; o gato é o Charles, que conseguiu me surpreender e me fazer sorrir; e eu acho que com rapaz eu quero dizer o Yuri (eu me sinto meio estranha de associá-lo ao pégaso como antes...), com quem tive uma conversa muito simpática. A mesagem foi do Tu, e por isso me acalmou e me fez sorrir, apesar de tudo. Acho que eu tenho esse dom de sorrir diante de coisas tão doídas(*).

Então, concluo com o seguinte: não importa, gato, eu te amo. Mas é um amor muito diferente do que eu aprendi a amar. Quero te ver sim, eu odeio não saber de ti. Não consigo lembrar dos teus olhos de quando sorris. Sonhei contigo e - veja! - éramos felizes. Todos nós. Juro que pareceu possível.

(sim, isso resume tudo o que estou sentindo no momento)
(acostumem-se a generalizer meus vocês, eles se tornam mais completos)
*"Diante de coisa tão doída
Conservêmo-nos serenos
Cada minuto de vida
Nunca é mais, é sempre menos
O Ser é apenas uma parte
Do não ser, e nào do ser
Desde o instante em que se nasce
Já se começa a morrer"

(agora vou checar meus e-mails de novo. e talvez os blogs também.)

domingo, 30 de julho de 2006

Nossa. =o.o=

Estou um pouco impressionada coma quantidade de pessoas que entra nos blogs depois de voltar de uma festa à fantasia bastante animada e maluca às duas ou três da manhã. Tá certo que as aulas ainda não começaram e tal, mas ainda assim é um pouco impressionante (oh, não, eu disse de novo!).

Falando em festa, foi bastante legal estar lá. Só acho que a fantasia começou a atrapalhar depois de um tempo... eu mal conseguia me mexer com aqueles chifres, tinha que prestar atenção em cada movimento... eu estava sonolenta demais para querer prestar atenção em alguma coisa... eu mesma não consigo entender o que aconteceu... a Clarinha disse que eu estava bêbada, mas eu não teria respeito por mim mesma se aquele copo de suco de morango que mal podia ser chamado de alcóolico tivesse me alterado dessa maneira... mas, pensando bem, todas as poucas vezes em que eu me senti meio bêbada eu tinha bebido muitíssimo pouco, mesmo para os meus padrões que são bastante baixos... de qualquer forma, é óbvio que não foi isso... acho que foi o cansaço de ter ficado trabalhando na fantasia desde de manhã... somado à todas as expectativas idiotas que eu tinha colocado nessa festa... (olha só, eu tô tão lesada que estou colocando crases aleatóriamente...)... e também a festa foi um pouco surpreendente... eu sei, eu estou abalada de alguma forma bastante profunda... sabe, a Luda não acreditou muito quando eu disse que este aspecto da minha vida estava péssimo... e eu consigo entender porque ela não acreditou... mas eu não acredito no que ela disse... acho que a confusão é bem melhor do que... essa impossibilidade total de... aceitar, eu acho. Se eu fosse um pecado, eu seria a inveja.

Mas vamos focar nos pontos positivos, vi muitos amigos queridos, conversamos, dançamos, até rimos bastante. Foi bom estar lá, embora quase todas as minhas expectativas tenham sido frustradas... O que me lembra de nunca manter as expectativa exageradamente altas... Hehe as fantasia estavam legais, e as músicas também. Foi engraçado ver a Camilla virando "meio-camilla". Aliás a Clara me fez rir bastante hoje. E o Dom Caixote desaparecendo dentro da sua caixa... A Milla previu vários futuros desastrosos, e o Artur...! Foi a fantasia de que eu mais gostei, eu acho ^^ Por mais que no final ele tenha ficado mau-humorado como de costume. A Lori também estava legal, de sherlock holmes. O Yuri, de Ney Matogrosso, parecia um aborígene de alguma daquelas ilhas desconhecidas onde um capitão famoso se perdeu de sua frota... para sempre... Não sei do que a Luda estava, mas ela estava linda, como eu me lembrava. Acho que muitos estavam bastante bonitos. se eu fosse um pecado, eu seria a inveja.

Agora vou interromper meu post para que ele não fique demasiado longo.
A moral da história deveria ser a seguinte: o que quero de você é boa-vontade, atenção, paciência e discrição. Ah, é, e que você me leve para algum lugar... ou ao menos me chame para ir lá contigo...

sábado, 29 de julho de 2006

Mar e Marinheiro

Não sou eu quem me navega,
Quem me navega é o mar.
Não sou eu quem me navega,
Quem me navega é o mar.
É ele quem me carrega
Com o seu doce levar...
É ele quem me carrega
Com o seu doce levar...

E quanto mais remo mais rezo,
Pra nunca mais se acabar
Essa viagem que faz
O mar em torno do mar.
Meu velho um dia falou,
Com seu jeito de avisar:
- Olha, o mar não tem cabelos
Que a gente possa agarrar...

Não sou eu quem me carrega,
Quem me carrega é o mar.
Não sou eu quem me carrega,
Quem me carrega é o mar.
É ele quem me navega
Como nem fosse levar...
É ele quem me navega
Como nem fosse levar...

A rede do meu destino
Parece a de um pescador-
Quando retorna vazia,
Vem carregada de dor.
Vivo num redemoinho,
Deus bem sabe o que Ele faz.
A onda que me carrega,
Ela mesma é quem me traz.

Não sou eu quem me navega,
Quem me navega é o mar.
Não sou eu quem me navega,
Quem me navega é o mar.
É ele quem me carrega
Com o seu doce levar...
É ele quem me carrega
Com o seu doce levar...





Diante de todas as coisas, não desista da próxima onda. Não desista que a maré chega, a maré sempre há de chegar. Diante de todas as coisas, fique atento à próxima onda a quebrar pela areia...

sexta-feira, 28 de julho de 2006

Inevitable.

É isso que o Sr. Smith diz, quando aparece diante de Neo no mundo real:
"Not impossible: inevitable."

Oh, The Morning Sun!

Eu estou sentindo aquele cheiro insuportavelmente seco de uma manhã de inverno.
Eu não deveria, mas estou. Aliás é delicioso, dá vontade de cantar, de ler como eu fazia em Campos antes de vocês acordarem, de nadar como eu fiz uma vez na Cajaíba (o que foi estúpido e muuuuito gelado!), de passear como eu fiz uma vez com o Argus, voltando de uma balada (e encontrei árvores fumegantes naquele dia), de comer pão na chapa (acompanhado de um pingado, claro) como fazíamos quando íamos de madrugada para a Cajaíba ou para Ubatuba, de dançar, de ver o pôr do sol (sim, eu compreendo a contradição, mas é assim, oras!), de ouvir reaggae, Tim Maia e Caetano, de sentar em uma rocha olhando o mar ou no convés de um veleiro olhando o céu, de ler livros enormes (de preferência Harry Potter, gosto de lê-lo quando deveria estar dormindo), de viver fora do tempo, de escrever pra você, de ouvir música, de tomar café enquanto zarpamos, de aprender novas línguas, de inventar mundos, de escrever histórias, de brincar na areia, de comer peixe frito com limão (e uma coca-cola, também com limão, em garrafa de vidro e copo de boteco), de remar, de desafiar o horizonte, de subir o morro, de andar a cavalo, de conversar, de inventar músicas, de fazer trilha, de jogar um jogo, de mergulhar de cabeça, de beber àgua de rio, de subir em àrvores, de pintar, velejar, inventar brinquedos, imaginar, correr, rolar no chão, jogar bola, rir, e simplesmente fazer algo muito gostoso.

A manhã me faz me sentir também, me desperta sensações de lembranças tão boa, que tenho dó de ir dormir e deixar isso tudo de lado... ... ...

Aye, and good hunting all that keep the jungle law!

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Os dias vão passando devagar...

...as coisas não encontram seu lugar / tudo muda, menos a saudade de você...

Se eu já não tento te trazer
de volta nesta canção
Só peço pra não me esquecer...
não ouça esta paixão...

A chuva já parou de me lembrar,
com gotas que não param, seu olhar
Tudo muda, mesmo o que eu sinto por você...



I don't wanna loose you in yourself, and I don't wanna loose myself in you...


Ultimamente tenho contado os dias.
Vocês que me conhecem devem entender que quando eu começo a contar os dias é porque algo está terrivelmente errado. Porque há algo que eu quero que acabe logo ou que comece logo. Mas não é simplesmente isso. É também porque estou com mêdo de alguma coisa. Mêdo de que minha expectativa seja em vão, como quase sempre é.
Estou com mêdo do vestibular também. Tanto que nem falei aos meus pais ainda o que eu acho que acho que quero fazer.

E desde que pensei em começar a escrever este post (há um ou dois dias...) deu para elevar isso a um raciocínio minimamente complexo...
É que... Vocês sabem aquela sensaçào típica do dia seguinte, o dia seguinte a uma festa que você esperava há meses, seguinte à volta da melhor viagem do ano, seguinte ao primeiro beijo do cara que você queria faz teempo, seguinte ao seu aniversário, ao natal, a uma loucura, a uma conquista, ao ano-novo, a uma nova experiência, a um reencontro, a qualquer coisa importante? Aquela estranha sensação de vazio, de falta de objetivo, de confusão entre o presente e o passado, de reconstrução, de falta, de vontade de continuar o que começou no dia anterior, de impaciência, de depois-do-fim. Aquele frio na barriga que dá quando a gente pensa "Agora que passou a razão da minha ansiedade, eu posso ficar tranqüila, está tudo resolvido...", mas vê que está tão ansiosa quanto antes, mas agora sem saber realmente pelo que se deve esperar...
Eu imagino até que existam bons dias-seguintes, em que não se sinta aquela estranha ressaca moral de não ter agido como podia na hora certa, ou simplesmente de não ter agido, mesmo sabendo que era impossível... Imagino dias seguintes em que se continue o que foi começado, em que algo se desenvolva, em que não haja aquela espera indecisa por um toque de telefone, ou em que a espera seja interrompida por um sms dizendo "Estou na praça pôr do sol. Venha agora." ou qualquer coisa igualmente egoísta e ao mesmo tempo necessária, alguma coisa que me obrigasse a me sentir diferente, transformando o dia anterior não na morte de uma situação, mas na criação de uma nova.

Mas nunca é assim.

E na ansiedade estranha que estou sentindo agora, na ansiedade que estranhamente se amaina conforme a contagem regressiva vai chegando ao fim, vai crescendo em mim um mêdo, um mêdo de ir percebendo todas as falhas dos meus planos (criadas certamente por meus próprios mêdos e escrúpulos), um mêdo de não saber se conseguir o que desejo vai realmente me trazer qualquer alegria, ou se só vai trazer mais dor, mais mêdo, mais sofrimento e dúvidas e dívidas e todo aquele mar pegajoso no qual eu nadei por tanto tempo e no qual agora ando mergulhada até os joelhos, me esforçando para chegar à terra seca. E eu não quero mais dúvidas e dívidas!! Eu não quero ter que me importar com os sentimentos de pessoas que querem que eu não queira o que eu quero!
Mas quanto mais penso, quanto mais tenho vontade de gritar, quanto mais ando para fora desse mar, mais a corrente se esforça em me puxar para dentro, e minhas pernas, desacostumadas ao meu peso, fraquejam e tremem como uma chama exposta ao vento. Eu tento olhar para o futuro, um futuro brilhante, alegre, onde boas surpresas me acordarão para o café, mas quando respiro fundo e dou mais um passo adiante, essa luz desaparece e vejo um futuro retalhado, composto somente de dias-seguintes. Eu não tenho boa experiência com dias seguintes...

Então outro dia minhã irmã me falou certas coisas que me convenceram de que estava tudo errado. Tudo errado, desde o prinípio! Mas todas as formas de fazê-lo certo estão ainda mais erradas... Parece que toda a nossa forma de viver estava funcionando às avessas, de forma que mesmo nós não compreendíamos bem o código pelo qual nos comunicávamos (e eu não posso dizer que tenha sido completamente sem propósito essa nossa incompreensão), e que nossos próprios movimentos estavam em desacordo com aposição que assumíamos tomar perante a sociedade. Tentamos ser ao mesmo tempo aristocratas e foras-da-lei, e todos sabem que isso só funcionaria com uma complicada rede de mentiras, segredos e disfarces -- mas nós ousamos assumir publicamente as duas identidades, como bicho do mato, inconscientes da nossa prepotência.
E é claro que ela estava certa, não é possível ser tão despudorados como nós somos, tão carinhosos, tão infantis e sem limites. Mas que fazer? se não consigo de forma alguma aprisionar meus sentimentos em caixas sociais, se é somente em liberdade que eles sabem expressar-se plenamente, e mesmo assim com dificuldade? Que fazer, se na verdade esse carinho exagerado é mais uma tentativa de revirtuar o afeto, desvirtuado por outro tipo de carinho exagerado? Que fazer se na verdade o que falta é somente dizer em voz alta o que todos já sabem, e não ousam dizer em voz alta?
Eu sou um animal. Não preciso de beijos, nem de sexo; posso viver sem devorar os homens que amo. Mas ainda assim sinto falta do seu cheiro, do seu gosto, do seu calor, sinto falta de todas essas coisas que fazem falta. O resto, ficar, namorar, beijar, transar, viajar, trocar cartas, conversar et cetera, o resto são apenas meios de saciar essa carência, de preencher esse vazio. O resto são apenas meios. A ordem das coisas é uma questão humana, social. A existência delas, não necessariamente. Todo o problema na verdade está na ordem das coisas, que permite que elas se concretizem ou não (como no jogo de GROW). Como eu disse antes, tentar salvar essa situação com novas ações e elementos seria um erro, pois não mudaria a ordem original do que já foi concretizado. Estamos numa situação virtualmente insolúvel.

Mas... Mas não é uma proposta que mereça ser de todo abandonada, apesar de termos começado com o terceiro pé. Acho que ainda podemos tentar, começar de novo, começar pelas coisas simples até que possamos compreender de verdade, com pele e nervos, o o tic-tac do relógio que criamos. Assim: você me chama para sair, conversamos, comemos alguma coisa, damos as mãos ou, em outro caso, os braços, discutimos arte, filosofia, tentamos aprender coisas novas, ficamos algum tempo sem nos falarmos, nos encontramos no lugar de sempre. Será que ainda é possível ser assim?






PS.: eu achava que sabia do que estava falando quando comecei a escrever. Quando terminei, vi que estava falando de algo completamente diferente.

PPS.: hoje a Lu me fez compreender uma coisa que de outra forma eu não aceitaria... mas essa coisa se torna muito mais complicado tento em vista o segundo significado que atribuí a esse texto depois de escrevê-lo.

PS*.: eu resolvi aumentar o número de posts na página da frente porque aparentemente eu escrevo bem mais do que o normal durante as férias... (embora elas já estejam quase no final...)

PS**.: a música no começo é uma adaptação de Carta, fechamento de Yuyu Hakushô

PS***.: eu sei, eu não precisava de tantos peésses, mas eles são divertidos de escrever...

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Finalmente algum bom-humor genérico.

Hoje foi legal ^^ Rimos bastante, e especialmente as grandes discussões da mesa (qual era a melhor profissão, e a velha discussão sobre homeopatia) geraram boas baterias de risadas. A comida era boa, assim como as frozen margueritas que nós, muchachas, ganhamos de graça. Falamos sobre jogos, homeopatia, aulas, os assuntos de sempre -- e também sobre primeiros-socorros, sobre física e medicina, sobre mercado de trabalho, férias, namorados, piadas, trote, coma alcóolico, pimenta disfarçada de queijo, todas aquelas coisas que ocupam a mente dos jovens como nós. Fizemos piadas novas (especialmente sobre nachos e doritos) e pensamos nas nossas fantasias. Comemos porcamente uma comida esquisita, e fizemos planos de voltar lá mais vezes. Em suma, foi bastante divertido.

Claro que faltou aquilo que eu mais queria, aquilo que eu tolamente fiquei esperando, mesmo sabendo de sua impossibilidade, desde que hoje à tarde subi no telhado e fiquei olhando a rua e lendo, lendo Sem Temer o Vento e a Vertigem e olhando os homens que trabalhavam lá embaixo, e as mulheres que passavam conversando, e até os passantes silenciosos, e até aquele homam que veio com outro homem e duas mulheres, que olhou para mim e pensou até em apontar-me aos outros, mas decidiu pela polidez e desviou o olhar, seguindo seu caminho. Desde aquele momento eu estava esperando que algo acontecesse, algo que eu sabia que não aconteceria; e quando sentei na cadeira leve ao redor da mesa redonda, ainda esperava, de certa forma, o mesmo milagre improvável.

O que me lembra: nem todos vocês estavam comigo quando assisti Piratas do Caribe pela primeira vez, mas creio que vários se lembram daquela cena simpática em que o Cap. Barbossa exclama "Impossible!" e o Cap. Jack Sparrow corrije: "Improbable."
Acho que menos ainda de vocês estavam comigo quando assisti Matrix Reloaded pela primeira vez (ou talvez fosse o Revolution, qual deles lançou logo depois de Piratas?), mas alguns se lembrarão daquela cena emblemática na qual o Sr. Smith aparece de forma totalmente inesperada (ao menos para os personagens -- para os espectadores foi um pouco previsível...) e o protagonista, Neo, exclama "Impossible!" da mesma forma que o capitão maldito do Pérola Negra. Alguns, especialmente os poucos que viram os dois filmes comigo, vão se lembrar do instantâneo dejà vu que essa cena causou, e a rápida impressão de que o software humanizado iria responder com a mesma palavra sarcástica do capitão motinado... Impressão esta que foi cortada por uma resposta igualmente sarcástica, mas bem diferente.
O problema é que eu não me lembro qual era a resposta do Sr. Smith. Alguém aí se lembra disso? Por favor, me ajudem!

De qualquer forma, estou ainda mais bem-humorada porque hoje finalmente consegui comprar uma arma melhor num joguinho de pré-história que nem eu sei direito porque jogo. Foi legal porque quando eu entrei no joguinho hoje, eu tinha uma caça à venda no mercado (eu também acho estranho ter mercado na idade da pedra, mas fazer o quê?...¬¬'') e dinheiro quase-quase suficiente para comprar a arma. E sabia que tinha que comprar a arma em três dias, antes que a velha quebrasse. Então, tentei gastar o mínimo possível e fui fazer outras coisas, e quando entrei no joguinho de novo, alguém havia comprado minha caça e eu tinha dinheiro suficiente para comprar a arma! Fiquei feliz e já pus minha arma velha à venda ^^ De certa forma isso tudo é bastante legal, quando as coisas dão certo ^^ Por outro lado é péssimo quando as coisas vão mal... õ.õ;;

Agora agora o que mais me incomoda é o cheiro insuportável de perfume que eu não tinha sentido nem quando o passei, nem no restaurante. Não sei porque ele ficou tão evidente agora... Bom, amanhã vai ser outro dia, e, se Deus quiser, amanhã farei grandes coisas =^;^=

Pointless

It's nonsense. All pointless. Destructive and autophagic. No matter how dazzling the sunset is, I still look at it and feel... like I'm nowhere at all...

... I wished we could just remove these bars...

terça-feira, 25 de julho de 2006

Ponham-se para fora de minhas frases!

sabe, é muita sacanagem vocês ficarem subvertendo tudo o que eu falo para zuarem da minha cara. algum dia vocês ainda vão se dar mal por causa disso.¬¬

aliás,
eu gosto de chocolate, mas naqueles dias não estava gostando muito mesmo
eu sou esta marina, mas não a marina de quem vocês estavam falando
eu não acho os portugueses uns gatos, eu só acho que os índios (ou as índias, tanto faz) acharam isso

ah, e eu não tenho um namorado chamado Júnior (eu sei que eu nunca disse que tinha, mas eu resolvi incluir isso aqui de qualquer forma)
e, já que estamos nisso, eu não sou menor do que o livro do Senhor dos Anéis!

ah, dane-se, eu vou comer e depois vou escrever alguma coisa gatos para alguém =^.~=

zzzzzzz....

Tô com sono.
Mas mais que isso, tô fom fome.
Mais que isso, tô com sede, e tô com falta de você.
Quão errado é isso? Em todos os sentidos.
Tô com raiva de ti porque tu roubou meu barulhinho de marolar de mar de praia
Aquela barbúldinha constante, irritante, aquele chiado esquisito
Tô com raiva de ti porque agora tem só silêncio e mar
E mar e silêncio não é bastante pra mim
Eu quero é você
Aqui do meu lado falando merda como sempre
E de vez em quando me perturbando nos sonhos.
Não sei como mas você arrancou de mim as preocupações triviais, assim o tédio a falta do que fazer
Talvez nem foi você
Porque eu consigo lembrar da tua boca em todos os sonhares mas nunca do teu olhar do teu olhar, pô
Mas consigo lembrar do olhar dele.
Por quê?
Mas eu também não consigo lembrar da boca dele. Acho que é difícil eu lembrar da boca e do olho ao mesmo tempo, a menos que seja de alguém que seja só amigo se entende o que quero dizer.
Acho que eu devia ir dormir, já falei demais.

É, definitivamente falei demais.

sábado, 22 de julho de 2006

bom, eu... postei algo novo, mas está antes do post velho...
se alguém quiser ver... acho que... talvez...

Lobz, just loosing herself...

Silente e Sibilante

Um desses ia ser nome de um barco em uma história minha. Talvez os dois, não lembro. Se eu fosse escrever essa história agora, os dois seriam nomes. Olha, vendo as anotações do Diário de William o braco que eu achava que chamava Sibilante é na verdade o Silent Dart (ou Padfoot, para os íntimos). Conseqüentemente, um dos outros dois barcos (Hive ou Firefly) deve se chamar Sibilant Dart. Mas talvez eu devesse pensar mais em português... Senão corro o risco de ter um Silente, um Sibilante e um Pirilampo. Não, acho que Pirilampo poderia muito bem substituir Firefly ("vagalume", em inglês), e então o navio se chamaria Sibilant Fly, ou apenas Sibilante, porque tanto Dardo Sibilante quanto Mosca Sibilante (UGH!x.x) são nomes estranhos para navios... Mas o problema é que eu gosto de Firefly. Quase tanto quanto de Pirilampo.
De qualquer forma o Firefly vai se chamar Sibilante, porque sibilar é muito apropriado para magos e muito pouco apropriado para músicos. E como Pirilampo é a tradução de Firefly, acho que ele não pode ser o nome de outro navio da frota (seria bem esquisito).
Então acho que eu gostaria de nomear o terceiro navio como Howling Dart ou Hooting Dart, mas de qualquer forma os nomes em português seriam um pouco esquisitos. Ou eu gostaria de ter um barco chamdo Regougo :þþ ou Regougante. Mas isso também é um pouco estranho. O mais estranho é que eu realmente planejava fazer com que os barcos tivessem nomes diferentes em português e inglês, o que não faz o menos sentindo. Mas eu acho que seria um nome bonitnho, Dart Ululant ou Dart Hurlant. Bom, deixa pra lá.

É estranho isso, eu comecei este post faz teempo, escrevi alguns parágrafos até, mas nem toquei no assunto que me levou a escrever.... é, talvez eu não deva dizer nada mesmo... Eu só...

... não, deixa pra lá...

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Reminiscências d'Impulso

Pensei em você. Na verdade mamãe falou algo sobre você, algo que foi como uma pergunta ao meu coração, dizendo assim se eu ainda lembro de você. É claro que lembro. Me lembro dos seus olhos, dos seus braços, dos seus ombros, da cor da sua pele, da linha do seu pescoço, das voltas dos seus cabelos, dos seus trejeitos, da sua voz, e do seu olhar selvagem. Lembro tanto que agora, ao escrever estas palavras, ainda sinto um aperto no peito, um instinto dizendo assim que eu ainda devo querer você. É claro que ainda penso. Toda a aura que emana de você, toda a vida e morte que existe em você, todos esses detalhes figurantes de você estão gravados em mim como pirografia velha em madeira. E um dia vai sumir, como sempre some, se não reforçarmos as marcas, mas enquanto isso... enquanto isso...

Enquanto isso, eu lembro que querer você foi bom, assombrosamente bom. Talvez melhor, mais libertador, do que querer qualquer outra coisa. Foi diferente, foi como algo sem nenhum significado intrínseco, por mais significados intrínsecos que eu tentasse
Às vezes acho que foi tudo muito diferente do que seria hoje. Que eu era muito diferente. Às vezes acho que quando eu ver você de novo, vou ter aquele mesmo mêdo estranho de que você fale comigo e eu não saiba responder. Acho que, bom, acho que vamos ser de novo apenas 'quase desconhecidos'. Mas já nos conhecemos muito bem.
Você foi a faísca, foi o impulso inicial de algo que hoje eu considero uma das coisas realmente certas que já fiz em minha vida. Não porque tudo tivesse sido um erro desde o início, mas porque as coisas que acorrentam sem libertar precisam, mesmo de um fim impiedoso. Acho até que fui muito fraca na hora de cumprir a sentença que eu mesma escolhi. Mas isso tudo é passado.
Agora, você foi meu Tigre, minha alma, Animus. Agora, você me fez entender minha dor, você me fez, com um ou dois olhares e muitos sorrisos (poucos destes para mim...), perceber as correntes que marcavam minha vida, perceber a dor que me causavam. Você me mostrou a origem disso tudo. O que estava errado. Acho que só assim eu pude tomar o primeiro passo para a reconstrução de mim. Talvez pelos motivos errados, mas... Mas você foi meu anjo, embora de outra forma. Você me conduziu por admiração e desejo. Foi só por sua causa que eu percebi sem culpa que minha alma não estava no lugar. Que minha alma procurava algo mais, algo... Paz.

É claro que penso em você. Você me despertou. Você me fez compreender, me fez querer lutar, me fez cortar os cabelos e vestir-me como uma menina. Alguns dos melhores sonhos foram por você. É claro que ainda quero querer você. Mas assim tão longe... não. Passou algum tempo e eu percebi que o que eu amava não era nem você. Por isso não podia dizer que o amava. O que eu amava era o que há de mim em você, e o que você cria em mim. Eu tenho que lhe agradecer.

Obrigada, Tigre. Obrigada, dragão. Obrigada, anjo... por existir.

Vigília Terapêutica

Ou talvez seja apenas este sentimento esquisito no peito, talvez eu tenha pressentido alguma coisa. Não, não há de ser.

Just focus on the bigger picture

Pode parecer estranho, mas hoje estou me sentindo melhor do que me senti nos últimos vários dias. Não sei se é razoável a forma como explico isso, mas para mim faz todo o sentido.
É uma questão cronobiológica, entende? Meu corpo extava regulado para ficar em stand-by por muito tempo, e forçar o sono por mais tempo ainda. Então ontem eu desencanei de forçar o sono, e simplesmente fiquei vendo TV, todos aqueles velhos seriados bobos que passam tarde da noite - Beverly Hills, Dawson's Creek, alguns outros desconhecidos, mais Beverly Hills... Em algum momento peguei meu caderno de desenho, desenhava e ouvia a TV, tudo tão traqüilo, tão simples, eu sentia que não estava realmente prestando atenção a mais nada, o corpo em stand-by, mas quando comecei a desenhar tudo ficou mais simples, foi tão gostoso... Conforme a noite avançava a dor-de-cabeça sumiu, os olhos também pararam de doer, os pensamentos voltaram a passar (embora bastante simplificados... :þ) e meu corpo relaxou de vez. Só aquelas estórias simples e sem problemas, aqueles personagens simpáticos, a leve aflição gostosa das maldades de um ou de outro (a coisa que mais gosto em Dawson's é que tem um personagem muito sacana...), a aflição menos aprazíveis das tolices dos drogados, e por aí... Engraçado como hoje em dia não fazem mais desses seriados de grupos de amigos adolescente... Hoje em dia os seriados sempre têm um ou dois protagonistas... O tempo passou, resolvi esticar as pernas e me deparei com a beleza estonteante da luz matinal; o ar estava coberto de orvalho e suor de plantas e bichos, e eu mesma, quando expirava, soltava nuvens de vapor que se desfaziam como névoa... Então a Maria chegou, me convencendo a comer e dormir. Fiz um sanduíche gostoso, bebi um copo de leite e carne quente na frente da TV (ainda não tinha acabado beverly hills), depois fui para o quarto. Olhei pela janela aberta e vi o sol beijando as folhas das trepadeiras que sobem pelo muro... (eram 8h da manHã...)... Despi-me e me enrolei sob as cobertas iluminada pelo sol frio do inverno... Adormeci logo, sonhei... Depois acordei com mamãe chamando-me para o almoço... Pois é...

Parece ilógico eu me sentir tão bem depois de praticamente não dormir... mas acho que é bom ficar sem aquele marasmo de sono arrastado... de quando a gente dormedormedorme sem nem ter sono, sem precisar reestabelecer-se, e acaba se acostumando a dormir... É bom também porque estou exausta, mas tão exausta que não fico tensa, nem sinto vários tipos de dores. A dor de cabeça quase sumiu...

E eu tenho que admitir que a manhã é linda, linda, linda! E passar a noite em claro é a única forma de vê-la sem sentir aquele desconforto esquisito de acordar de madrugada (que sempre dá a sensação de não se ter dormido...). Além disso, depois eu posso dormir entre as 7 e 10 horas, que é um horário meio chato para se viver, porque estão todos dormindo... (claro, eu dormi bem mais que isso, mas são detalhes, detalhes... just focus on the bigger picture...)

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Emptyness

Eu preciso fazer posts mais curtos. Que digam tudo sem encher de pregüiça os olhos das pessoas. Assim:

Estou me sentindo absolutamente inútil. Preciso mudar, preciso deixar gente nova entrar. Escondo meu vazio tentando ser educada, mas não dá.
Eu quero dormir, chorar e sentir... cheiro de feno...

Vocês são parte do meu vazio, agora. É uma pena, seria melhor se pudéssemos todos sair desta escuridão...

terça-feira, 18 de julho de 2006

Mudanças... ... ...

I'm not sure I like what I have become.

Não, não é isso, eu gosto de mim, eu tenho orgulho de mim, mas às vezes... é como se eu não conseguisse de forma alguma compreender por que eu faço o que faço, por que ajo como ajo. Por que quando alguém está sofrendo eu não consigo mais sentir compaixão; por que eu não consigo mais sentir vontade de ajudar. E mesmo quando quero ajudar não encontro ânimo para ajudar, não encontro ânimo para superar minhas próprias dificuldades. E por que não quero mais dar carinho, por que quero preservar meu corpo, me sinto estranhamente invadida quando me tocam, e quero distância de todos. Por que só consigo amar, proteger e dar carinho àqueles que... àqueles que são agora... minha Matilha. Minha Família. Minha Alcatéia.

Eu não sei se gosto da forma como compreendo agora o impossibilidade da perfeição, e a minha própria impureza de corpo, de mente, de alma e de sentimentos. Como compreendo agora a minha crueldade, e como aceito agora a existência do Mal. Não sei se gosto do que existe agora em mim, das cercas de ossos protegendo os jardins do meu castelo, das caveiras intimidadoras que fazem parte do meu brasão. Não sei se quero aceitar a verdadeira função das gárgulas que adornam os altos das torres, e dos gatos-lich que já abandonaram sua função primária de caçar ratos.

Talvez agora, ao passear pela floresta escura que se estende além dos fossos e caminhos, não encontremos mais os velhos demônios cantando suas cantigas de além mar -- mas apenas demônios loucos, perdidos mas certos de saberem onde estão; demônios que agora querem construir coisas, que querem ser algo mais que miragens para os passantes.
Talvez a cã branca agora esteja ocupada cortando-se nos espinhos dos limoeiros, para depois cobrir-se de carvão, na tentativa de criar tatuagens e cicatrizes amargas, tornando-se ela mesma demoníaca. NÃO! A cã ainda olha para os demônios, mas não está latindo agora, O seus pêlos cobertos de sangue tornam seu próprio olhar ameaçador. Todo o castelo está envolto num silêncio aflitivo, e nas cozinhas os seres pequenos - ratos e texugos - inventam formas de transformar as páginas que roubaram da Biblioteca em uma receita nutritiva.
Tudo agora é pequeno e silêncioso - todas as pessoas se transformaram em coisinhas, em aranhas, em libélulas, abelhas e bichinhos de maçã. As plantas começaram a invadir os corredores, pegando carona com o vento que passa pelas janelas. Os andares superiores estão todos vazios, e mesmo a poeira não ousa deitar-se sobre os tapetes e as camas. Nas torres, as plantas e as bruxas estão preparando algo desconhecido. Eu mesma não vou às torres há tanto tempo... Diria até que evito chegar perto do castelo. Passo os dias visitando os amigos, não sempre em seus portentosos navios ou em seus amáveis palacetes, mas também nos casebres em que passam os dias mais tranqüilos... Retiro-me às vezes para um quarto onde não há móveis, nem qualquer forma de vida. O quarto tem cheiro de tempo, de cal e de barro. Encolho-me na frieza do vazio, deito-me sobre um monte de palha e adormeço.

Não sei se ainda quero voltar ao meu velho castelo...

segunda-feira, 17 de julho de 2006

então ninguém mais posta nos blogs... ninguém mais deixa comentários... entrar na internet finalmente perdeu todo o seu sentido. desculpem-me, vou desligar o computador e achar algo interessante para fazer...

Rir e Partilhar (segredos)

É só mais um dia. Mais um dia. O que estou fazendo aqui? Quero acordar bem cedo, bem cedo antes do sol nascer. E fugir contigo, contigo. Para onde? O sol o sol o sol. Loucura nos meus olhos. Os teus, pálidos. E não me vês. Parece que nunca te direi que te amo. Teu olhar, longe. Por isso, não me perdoe. Quero acordar cedo, muito cedo, para me desencontrar com minha necessidade de odiar. Em verdade, não te odeio, mas detesto tua existência. Quem sabe o que seria o mundo sem teus olhos perdidos no sempre? É, e tudo o que não sei me fascina. Quero fugir, fugir contigo. Não me amarias jamais. Terias medo de mim. Seríamos assim, dois ilustres desconhecidos a confiar plenamente um no outro. Quero dizer que sem ti eu não existiria. Seria uma outra eu, que sonharia com o mundo no qual tu existirias. O mundo que nós finjimos conhecer. Vamos, por que não vens comigo, por que não me apresentas todos os nomes das flores, todas as cores do vento? Quero chorar no teu ombro, quero finjir que te amo. Amanhã o sol nascerá antes que eu me lembre do meu sonho. Talvez eu finja que sonhei contigo; seria bom. Mas não terei sonhado contigo. Por que não me salvas desta Perdição disfarçada de milhares de coisas-tudos? Por que não me levas ao Nada, por que não me entregas aos mares? Vem, quero sentir o vento no teu rosto, tremer de medo no teu coração. Me leva pela mão, me leva para longe. Por que não me não-diz que me ama? Quero ouvir de ti o teu silêncio. Quero ouvir teus olhos me observando. Por que eu sinto assim de repente esta necessidade de viver contigo? Me leva para onde o céu encontra o mar, para onde nos encontraremos finalmente. Me leva para onde tua mão toca na minha como o sol da manhã toca as folhas novas da primavera. Por que sempre essa tensão constante, por que sempre este não-desespero? Quero ir para onde o vento sopra e o mar carrega pequenos barcos iluminados para outras margens. Quero ir além do infinito que me propuseste e me negaste. Quero tocar o rosto de Deus e ouvir o ruflar das assas do beija-flor. Quero me leves pela mão como um cavaleiro. Quero tudo. Por favor, me leva desta Perdição disfarçada de Tudo. Me leva para a Perdição que mais se parece com Nada. Me leva para onde nós dois poderemos rir e partilhar segredos. Me leva para longe, Beatriz.

Damn

I'm dreaming of a world, but it's... unreachable
It vanishes when I have seemed to find it
When I look up I see, you're there, you're...
Are you dreaming of me? Again, my father
Comes and brings me back to this reality
And everyday is that, perhaps if love
If love didn't exist, if we were free
Perhaps there would be freedom.

I'm dreaming of a world where there are no boundaries
I know it exists somewhere, but it's... over the rainbow...

Damn, I'm daydreaming, and then I notice I miss you.
Why aren't you here? With us? Why aren't you here where I can here you voice and let go of reason to dive in your surreal world? Why aren't you here to brake all of my beliefs? Why aren't you here to play this game with us, to dream with me the dream of an unending adventure...?
Damn. I love you. Not that kind of love, not the way I could love before, but only this old and new way of love, this uncompromised way of love, this way of love that doesn't ask for rings and gifts. I don't want no allies anymore. I only want friends. I want you. I miss you. I miss us. I miss everything that happens when you are here.

Damn. I just want to let go... I want to let go and let the tides take me to another enchantes beach. I want to start over. I want to hear your voice. I want to create a new world with you, as we did before when we were younger and easier to handle. I want to bring those things to life again. Even if that means spending hours playing videogame. Even if I never learn how to play RPG. I just want to bring those things to life. Can't come back, can't we go togheter? I miss you, and I miss being alouwed to have you. I miss everything you mean. Everything you mean.

Why can't I have that..?

sábado, 15 de julho de 2006

Bwahahahaha!!!

O AnimeFriends foi iraaaado! Muito legal, tanto que eu não vou conseguir descrever aqui. Estou me sentindo leve!

Comprei quatro edições de kenshin, dois gons e três edições de Indígenas (um fanzine realista sobre índios adolescentes).
Íamos jogar rpg (de verdade!!!) mas o xerox estava fechado!
O Rodrigo realmente parecia um paladino de Khalmir muito foda, mas aquelas orelhinhas de coelhinho.... e meu deus, ele comprou uma escrava!!! Sério!! Mas acho que ele não pagou por ela no final (caloteiro...). O Mau é mau e arisco hehehe e aquele amigo bárbaro gordo deles, nossa, me lembrou a Chris só que homem, bobíssimo e alegríssimo, e otaku claro... E pô, aqueles três não parecia trigêmeos! nem dava pra achar que eles eram kagebunshin no jutsu, nada a ver...! hehe encontramos um cosplay do Squick... :þþ o Squick tava ultra mega fofo com aquele gorrinho que fazia ele parecer o Urahara! Aliás tinham muitos cosplays animalmente bons de Ichigo, acho que é moda...
...e todos aqueles gorrinhos de Alphonse!!! E de picachu! E os bonequinhos lindos de Dra. Kureha, Chopper, Sanji...(queria muito comprar um desses p/o Cham, mas eles custavam os olhos da cara) E aquelas camisetas lindas. E chaveirinhos de Zanpakutou! E os DVDs de LAIN e o OVA de Kenshin! E as plaquinhas dizendo todas as coisas, desde as mais idiotas até as mais úteis, e, bem, "diga wee por um mundo melhor".

WEE!

e cintos pôsteres desenhos roupas bandanas kunais braceletes joguinhos bonecos e outras bugigangas. pena que custavam muito mais do que eu teria no bolso... ...mas aqueles gorrinhos de Alphonse... ...

mas principalmente passear por aí com o pessoal, e a Clarinha que eu não via faz tempo, foi muito muito divertido. Especialmente quando encontramos os amigos e os amigos dos amigos da clara, pq aí paramos de andar a esmo e começamos a papear, brincar, tentar começar um rpg, reclamar dos vícios dos outros, falar sobre rpg anime a mangá (dãã, olha onde nós estávamos...), partilhar desenhos, se conhecer, rir, falar bobagens, comer, beber, e sermos pessoas bobas e felizes como todos são quando estão naquele lugar esquisito. É como um outro mundo.

É quase como estar num desses mmorpgs como ragnarok, tíbia etc, as pessoas falavam por plaquinhas e fantasias e gorrinhos e outras coisas estranhas (especialmente plaquinhas) e vc de boa vontade cumprimentava totais estranhos e sentia muita familiaridade, porque era um personagem conhecido, ou porque todos ali eram bobos alegres tentando fazer amigos, coleções, ou simplesmente olhar e rir, rir muito. Mesmo que seja exageradamente cansativo, todos estão dispostos a serem legais, a serem encarados por seres impossíveis como um ser impossível, e a serem totalmente ilógicos... (de novo, lembrem-se das pessoas vendendo-se como escravos, ou das pessoas oferecendo QUALQUER COISA por dinheiro -- desde abraços até socos no estômago... pessoas com plaquinhas dizendo que o dinheiro acabou, que chato, ou dizendo que fazem massagem nos pés de meninas, ou perguntando pela sailor marte ou pelo save point... pessoas pedindo muppys para clientes, pessoas oferecendo bugigangas para pessoas cobertas de bugigangas, pessoas rindo maleficamente com espadas do próprio tamanho, pessoas com gotas penduradas na cabeça, pessoas lutando com espadas de espuma, pessoas vendendo não seus produtos mas seu próprio amor pelo desenho, pelas HQs, pelo poder dos fans, pessoas querendo angariar fans, pessoas rindo, comentando descaradamente sobre outras pessoas sem serem realmente mal-educadas, pessoas fazendo campeonatos de cartas, go, jogos eletrônicos, fantasias, batalha campal... e tudo isso com gorrinhos na cabeça, com emoticons, olhos grandes e seios, pernas e ombros desproporcionais, com cabelos espetados ou anti-praticamente longos, com espadas de tamanhos ridículos, com capas de cores bizzarras (sem mencionar os cabelos), tudo isso recheado com uma imaginação sem grilhões, onde as coisas mais idiotas (às vezes até sem graça) acontecem o tempo todo.

Sabe, quando você se deixa envolver pelo clima, e enxerga os personagens, e conversa com os desconhecidos (que são, de certa forma, familiares), um evento como esse torna-se um pouco fascinante.

Apesar de TUDO ser muuuito tosco, caro, desorganizado, como se de isopor ou papelão...

terça-feira, 11 de julho de 2006

Lá em Hinée (e outras histórias)

Então. Hoje, enquanto espero uma construção ficar pronta no tribal wars, comecei a ler comentários, que me levaram para aquele blog estranho do Charles. Comecei a ler os posts antigos. Aqueles que eram curtos, loucos, cheios de comentários. Cuidado. O papa pode dividir o mundo.
E como de costume fui relendo os velhos comentários e comecei a rir sem nem saber mais porque. Lembrando de coisas muito velhas e sem nenhum sentido como o papa ser fio-terra, como Nixussu e Im Rum Lifeh mas em planos diferentes.
Assim: meus amigos roubaram o durex e saíram correndo. Diziam que o Charles ia comer aquilo.
Eu e o Artur começamos a disputar quem atirava o tênia mais longe.
A Lydia queria nos ensinar uma dança grega.
Colocamos asinhas azuis na Ludmilla e o Charles fez questão de vestir os chifres e o rabo vermelho.
Em algum lugar um cavalo-pônei arrancou um pedaço da minha camiseta.
Eu, Marco e a família do Gio ficamos jogando tapão até altas horas da noite. Depois jogamos mais de uma semana em Harvest Moon. Alguém arrancou um teco do dedo de alguém no jogo de Ô.
Charles e Camilla finjiram que estavam jogando Cups e muita gente acreditou! O jogo parecia mesmo muito interessante...
Outro dia expliquei para o Wolf como se joga fireball e ele gostou!
Uma vez, quando jogamos The Sims e deletamos a caixa de correio para não receber contas, e a casa virou uma espécie de mansão fantasma, na qual ninguém entrava e da qual ninguém saía. Alguns de nossos Sims morreram. Muitos foram assassinados.
Roubamos o caderno do Charles no qual ele escrevia as histórias de Kizywky. Naquela época ele não gostava que lêssemos suas anotações. Talvez achasse que ia tirara a surpresa da história. Ele saiu correndo atrás de nós.
Fiz desenhos em conjunto com o Bruno uma vez. Seus nomes eram Seljuk e Sputnik. Ele ainda reclama porque nunca os scaneei. Um dia você vem aqui, Bruno, e os scanneamos juntos, ok?
Eu, o Digo e a Giulia resolvemos ir até o pouso. O Digo tinha energia sobrando: foi correndo até lá e voltou, e eu e a Giu estávamos na metade do caminho...
Meu blog foi invadido por raposas. Um minuto antes estava puta com a vida e só queria chorar. Agora não conseguia parar de rir.
Eu estava correndo atrás do Dan num pega-pega, e só vi a árvore quando ela já estava impressa na minha cara.
Fomos procurar uma livraria dentro de um "shopping", e encontramos uma estante giratória com menos de 50 livros.
Um dia, andando na Paulista, decidimos criar um blog em conjunto, e tinha que ter um nome escalafobético e que só nós entendêssemos, como "O Pato Está na Ratoeira"
A Kiki não conseguia dizer que o nome dele era "Henrique" sem rir...
Fizemos desenhos enormes no pátio da Fazenda Gávea. Queríamos imitar os astecas ou qualquer coisa assim.
Fomos a pé para a casa do Artur. Chegando lá, descongelamos feijão e assistimos "O Iluminado".
Querendo ir até a bica, fomos perseguidos por um tufão.
Eu tentava dizer "Charles, estou falando sério", mas só conseguia rir até chorar.
Fomos andando pelo caminho no cafezal e contando coisas como "Yo-ho, yo-ho, e uma garrafa de SUCO!"... Que grande aventura! Como aquelas de quando éramos bem pequenos...
O Disc-Gabi ia ter sua sede na mansão do Nelson, adaptada para que coubessem celas onde os escravos da Gabi ficariam. Ela teria um carro conversível.
O Disc-Mamãe teria uma vã cheia de velhinhas que iriam encher de carinho as pessoas dodóis.
Encontramos Deus, lembram? Ele nos ensinou uma musiquinha mais ou menos assim:
The Sun is shining
The Sky is blue
What are you going to do?
The Sun is shining
The Sky is blue
What are you going to do?


Quem souber, continue.
então, como eu tenho preguiça de achar o e-mail do Artur, eu vou convidar a ele e a todos ao Tribal Wars por aqui. Clique:

tribal wars

Sonhos

De certa forma, dá um medo quando os sonhos se tornam assim tão fascinantes.

Tenho de contar-vos uma história. Conto, porque segredo é coisa de quem gosta de sofrere. Conto, porque acho que pode ser uma bela história. Conto porque tenho medo. Ou desejo. Ou porque aquele calor era quase tão real quandoo calor que sinto agora, porque aquele carinho era quase tão confortante. Conto porque foi importante.

Nara, Nara, Nara. Eu não queria acordar...

Tudo começou de uma forma bastante estranha. Admito que foi tolice entrar naquela arena sem atentar para as conseqüências, mas quem diria que nós não poderíamos mais sair? Depois, como saímos, atraímos a pena de morte de todos os lados. Ainda não sei se escapamos.
Então, quem nos poderia culpar por termos nos aliado ao Crestomanci e seus subordinados? E de quem foi a culpa por eles terem usado magia numa hora tão imprópria? Se Hitler nos pegou naquela hora, ouso dizer que não foi por nossa incompetência. De qualquer forma, não havia muito o que fazer.

As coisas voltaram atrás depois daquele confronto. Fomos de novo crianças brincando com bexigas coloridas. O velho carro de um tio ou tio-avô estava parado na garagem e nós não podíamos resistir a colori-lo. Foi tudo uma seqüência de ações acorrentadas como as peças do Rali. Teria sido melhor se o vô estivesse conosco. Houve uma estranha cerimônia familiar, a qual me deixou muito irrequieta, e em todos os olhares eu via uma certa perda, talvez até uma hostilidade nos olhares dos tios dos meus tios, dizendo que eu não era neta deles. Foi horrível. Fizemos uma baderna para acabar com tudo.
Crescemos um pouco. O colégio era ainda mais bonito no sonho. Havia árvores floridas e labirintos, e colinas verdes alegres nas quais nos perdíamos sempre. Levei as criancinhas para passear num recanto cheio de coníferas e animaizinhos. Conversei novamente com o pequeno Dione. E a Leidinha. E a Môniquinha. O Paulo. Perdemos e encontramos muitas coisas. Materialmente, fomos feridos de morte. A dor foi embalada com boas lembranças.
Chegou finalmente o tempo da faculdade. O campus universitário era um lugar bastante estranho: moradias de diversos níveis, pessoas sempre muito diferentes, e em um lugar os alunos fizeram casas de pau-a-pique, de bambu, casas tão porcas que viver nelas parecia como viver num charco. O próprio chão era lama. Mas não nos intimidamos. Fomos em frente, perante os olhares de todos aqueles astranhos. Fomos armados. E nadamos na mesma água da praia deles.

Acho que o tempo passou. Várias foram as batalhas. As mortes. As aventuras. Voltei ao colégio, conversei com a Bia da Biblioteca, lemos novos livros com as crianças. Lavando o rosto no bebedouro do corredor, porém, eu ainda me sentia vigiada por aqueles olhos pequenos. Convivi. As histórias eram demasiado belas. Um dia, meu irmão me chamou. Entramos num ônibus estranho, e começamos a finjir. Finjimos que eu era tão grande guerreira e tão nobre quanto ele e os outros. Finjimos que eu era do seu clã, e não uma andarilha solitária, nem uma professora de escolinha de crianças. O velho nos deixou entrar depois de um exame minuscioso. Tinha cabelos grisalhos compridos e um estranho silêncio. Seus parceiros eram mais jovens e menos joviais; suas peles lisas não compensavam o cansaço e o pavor de todo aquele desconhecimento. Iríamos fazer armaduras. Uma pra mim, uma para ele. Eu queria que fosse azul, mas o velho devia ter decidido que seria rubra como a de Maccaly. Fazer o quê? Eu tinha bastante consciência do que ele estava fazendo. "Foque na realidade", eu disse. Decidira que a realidade era o meu sonho.

No sonho de hoje, porém, lutei sem armas. Estava de volta ao colégio, e encontrava novos e velhos amigos. Alguns nunca tinha visto antes. Como ele. Foi um sonho estranho. Talvez eu tenha conversado com Chihiro, ou Sen, talvez eu tenha discutido com a Gabi, lutado com o Cham, cumprimentado a Lori. A verdade é que me lembro mais claramente dele que de tudo o mais. Minto. Lembro melhor ainda dela.
O nome dele era Thomas. Como Thomas de Hookton, mas não tão bonito. Tinha uns cabelos comprido encaracolados como os do Eduzinho, mas mais escuros. Também os olhos eram escuros. E todo o corpo. Ou as roupas. Não sei como nos conhecemos, ou o que ele estava fazendo no colégio. Essas coisas não importam muito, seja na vida real, seja num sonho. Sei que ele foi na minha casa, quando dei uma espécie de festa. E quando chegou, apresentou-me aquele felino fantástico. A gata tinha três pares de patas. Quando sentava, ficava enclinada para frente ou para trás, incapaz de ficar ereta como um gato comum. Era mais humana, quase falava conosco e a tratamos como uma companheira, não como um bichino. O nome dela era Nara.
Conversamos por tempo indeterminado, eu, Thomas, Nara, outros gatos e outras pessoas. Ele deitou meio cansado, eu abracei o seu corpo e pensei me deixa adormecer dentro do sonho. Ele acordou de um cochilo, falou algumas bobagens, eu respondi à altura. Então Nara pulou no meu colo. Depois ele virou gato e ela virou gente. Uma menina linda, e bem menos cor de rosa. E ele era preto ou cinzento. Os dois brilhavam. Me fizeram repetir o nome dela muitas vezes para que eu não esquecesse. Nara? Nara! Nara. Thomas, Thomas. Tiveram que ir embora. Peguei-a no colo e não quis soltar mais. Queria tê-los conhecido um pouco mais, antes que voltassem para a escuridão brumosa das lembranças atemporais.

Não é que eu tenha me apaixonado, entende? Não foi como daquela vez. Daquela vez o rapaz não tinha nome, não tinha malícia, nem traços humanos. Era um desenho, uma sombra, um vulto. Aqueles momentos agradáveis foram diferentes destes. Desta vez não havia nenhuma suposiçao. Os conheci ali, não havia passado. E da outra vez não havia a linda Nara.
Não. Acho que foi apenas a facilidade de tudo aquilo. Até porque era um sonho, e nos sonhos as coisas tendem a ser simples. Sem jogos, sem obrigações, sem medos, sem preâmbulos. Nos sonhos também as coisas tendem a durar pouco.

Dormi de novo e estava andando pela cidade com meu irmão. Chegamos à casa de Thomas. Era uma casa linda, com fantásticas coluninhas ornamentadas "suportando" uma laje enorme. Quando a demolição começasse, se desmanchariam como flores quando pisadas. Eu e Marco começamos a retirar as colunas, especialmente as mais bonitas e delicadas, e juntá-las longe do resto da casa. Os demolidores nos observavam, faziam comentários, achavam estranho, mas continuamos. Thomas e Nara não morariam mais ali, mas ainda era um lugar bonito. Ao menos aquilo seria salvo.

O sonho acabou enquanto notávamos como aquela parecia a casa da vovó. A casa que era da vovó.

sábado, 8 de julho de 2006

Nyau

É impressionante quão entediada eu fico nesses dias em que acordo tarde e não faço nada de útil...
Eu poderia ficar jogando Age até o amanhecer... Gargle gargle...

domingo, 2 de julho de 2006

Tag

Awn, como assim "coisas estranhas"?
Tem algo em mim que não seja estranho?


1. Eu falo com as vozes na minha cabeça. Tenho longas discussões com elas, as xingo (e elas xingam de volta), as chamo pelo nome e falo sobre elas para meus amigos.

2. Eu me contradigo. Eu mudo de opinião rapidamente, mas não nego realmente a idéia antiga, de forma que acredito simultaneamente em coisas opostas.

3. Eu cometo os mesmos erros várias vezes. Na verdade, eu faço coisas sabendo que é errado, apenas para saber como eu me sinto comentendo tal erro, para entender por que é errado. Mas, passado algum tempo, eu acabo cometendo o mesmo erro outra vez, finjindo que eu não percebera que era o mesmo erro, porque algumas circunstância estavam um pouco diferentes...

4. Eu gosto bastante das pessoas legais, bondosas, prestativas e cheias de consideração pelos outros, mas em alguns momentos eu tenho ravia delas, o que se conbina com uma atração irracional por pessoas egoístas, que fazem as coisas de forma descarada, impulsiva, sem nenhum tipo de consideração ou respeito, ou de modo estúpido e sacana.

5. De maneira geral, quando um amigo faz algo estúpido, que só vai fazer mal a ele, eu fico irritada e passo a desejar que ele realmente se machuque, e bastante. Acho que eu passo mais tempo pensando em como ferir as pessoas, e porque, do que pensando em como ajudá-las.

6. Na maior parte do tempo eu estou pensando ou fazendo mais de uma coisa por vez, mas fico absolutamente confusa quando duas ou mais pessoas tentam chamar minha atenção ao mesmo tempo, e acabo ignorando todas elas (uma de cada vez).

7. Quando estou com fome, o número de coisas nas quais consigo pensar com clareza cai para 1(a própria fome), e eu não consigo me comunicar com outros seres até que a fome tenha passado.

8. Independente de quantos livros eu tenha começado a ler e quantos eu tenha pegado emprestado, eu sempre acabo começando e terminando mais alguns antes de terminar aqueles.

9. Eu leio a página 42 das coisas.


Como a maior parte das pessoas cujos blogs eu leio já foi taggeada, eu vou arriscar taggeá-las de novo.
Para todos os efeitos, talvez ser duplamente taggeada faça uma pessoa animar-se a responder...

Artur - O Pato Está na Ratoeira
Lorena - .piano.
Luque - Conte de Fées
Talita - Pombalitando (muito embora ela nuuuunca escreva lá)
Luda - pode deixar um comentário neste blog ^^

hm, acho que é isso.
Amo vocês, galera!
Boa noite.

Aqui está um caos.

E é bem feito. Ao meu redor as coisas correm normalmente - ainda mais agora que a Copa acabou para os canarinhos. Meu irmão vai viajar, minha irmã continua fazendo as coisas dela. Mamãe faz algumas coisas, costura, trabalha, depois vê tevê comendo um chocolate delicioso ou bebericando licor de jaboticaba (que eu ainda caho muito mais gostoso que vinho). Papai trabalha, como sempre. E às vezes quando entramos no escritório o vemos com aquele seu sorriso engraçado, que sempre parece meio malandro. Lolita está quase tão gorda quanto Tigrinha, e Argus continua esguio, mas todos passam o dia inteiro deitados. Flor e Gatinha continuam dormindo em minha cama. E Carminha lambendo a mão até a carne.
Aqui está um caos. Não o coração, nem a alma, ou espírito, ou barriga, ou o que quer que seja que nos faz seguir em frente. Mas a mente, sabe? Dizem que a casa reflete a mente da pessoa. Pois é...
Minha mente se confunde com a quantidade de músicas que tocam simultaneamente. E as lembranças que se contradizem. E tudo o mais. E a lembrança de cheiros e gostos confusos, como se houvesse sempre alguma razão para se ter fome. Especialmente as consistências, sabe? Meu corpo parece que clama constantemente por elas. Algo que se possa mastigar, como madeira.
Acho que no fundo é o enfado da mente de ter que decidir tudo sozinha. Essa total escassês de sentimentos, impulsos, vontades. Essa loucura de procurar emoções nos livros. E reviver futuros e passados. Sem saber bem aonde se vai. Ou por que se vai. Ou quando. De repente tudo parece tão.. inútil...

Sabe? como flechas disparadas contra o céu, como chutes no ar. Como mover pedras pra lá e pra cá e querer ganhar a melhor fruta. Não significa nada. E eu estou tão cansada de fazer e falar coisas e depois de um banho frio e uma macarronada perceber, sem emoção, que aquilo não significou absolutamente nada. Nada... Talvez no futuro ou no passado tudo tenha sido imensamente doloroso... Talvez tenha tido uma importância muito grande... Mas não hoje. Hoje está tudo bem, tudo bem, e parece que tudo continua como antes. Socorro não estou sentindo nada. E eu queria que você estivesse aqui, pra me encher o saco, pra me abraçar, pra olhar no fundo dos meus olhos e ficar assim profundamente quieto. Qualquer coisa; eu sei que você ainda é capaz de me fazer sentir alguma coisa. O seu cheiro, sabe? impregna em mim cada vez que eu te vejo. E eu sei que o seu cheiro é mais forte que este cheiro de suor, este cheiro de forró que estou sentindo. Eu queria conhecer alguém, eu admito. Eu queria conhecer alguém que abrisse meus horizontes, para além dessa bobagem de escola-cinema-clube-televisão (embora eu não tenha um clube...)
Eu queria conhecer alguém que risse das minhas bobagens, mas que no fundo quisesse ficar comigo uma dessas tardes sentada num banco de praça conversando sobre coisas importantes. E alguém que ralhasse comigo. Que também falasse baizinho, mesmo que de brincadeira. Alguém que tivesse mente aberta e que quisesse me conhecer, que quisesse ver algo diferente, e não sempre as mesmas pessoas. Alguém que me roubasse de mim. Alguém a quem eu pudesse apresentar meus amigos.

"Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me entregue suas penas
Já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate, nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Em tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada, nada "

Another dream, was it?

Não é que eu não tenha sono. Ou frio. Ou o que quer que seja. Mas acho que se eu for dormir tudo vai desaparecer, e amanhã vai sobrar aquela espécie de ressaca moral que dá quando a gente faz algo pela primeira vez e é tarde da noite...

A festa foi o máximo, dancei gostoso, conheci gente simpática, como o japonês alto que dança rock, o Léo (ou menino do sotaque esquisito que não conhecia meninas que jogassem futebol), o garoto que parecia o Tenshi, a Luciane (professora), a menina de azul, o menino de azul, o professor que não queria dançar, o irmão da Camilla com quem eu só tinha falado muito mal e levemente... ah é, e o Ernani.
Mas acho que não fiz boa impressão, Milla, o que você acha? Espero que eles tenham gostado de mim.

Another dream, was it?
And was it as empty as before?
Was it as another open door
I will furiously close
Just a dream, just a door I must close
To make silence...
Silence...
Another dream, was it?
And was it just something I'll forget
When the dreams start filling my head
Are these things I shall leave
Behind me, are these the things I must leave
To make silence...
Silence...

I'm sorry, babe
I know I made a mistake
And I'm past the point of no return, babe
But I'm beyond it all
Beyond it all to be someday alone, babe
You know I was bored with myself
With how I always respect myself
But it's just like that all the same, babe
I haven't learned a thing
I haven't learned to stick to the purpose, babe
And to be angry, and to say no
And I have gotten used to associate
Cruelty with love
Love with touch
Touch with care, so, you realize
To me it's all upside down
'Cause cruelty and care are
The two tips of the fish
(head and tail)
I'm sorry babe
Now it feels like a mistake
But I can't look back now, babe
Untill I find my way, I'll be alone
'Cause lonelyness, you know, is never wrong
I'm glad, 'cause now I'll force me to be strong
And perhaps, babe, in the end
I might remember how you say "I love you"
And don't have to pretend


Só... não perguntem, 'tá?
Eu... eu entendi algumas coisas hoje...
Algumas coisas que talvez eu não precisasse ter entendido, mas...
Dançar... As danças ainda são tão perigosas quanto eu me lembrava...
Mas hoje eu aprendi alguns passos... e foi gostoso, divertido, simpático.
Quero fazer isso mais vezes. A todo custo.
Mas quero... quero fazer melhor impressão da próxima vez. O que você acha, Mi? Acha que dá?