A questão é a seguinte: desde ... hmmm... ontem, eu chequei meus e-mails pelo menos cinco vezes. Nesse intervalo de tempo eu recebi uns cinco e-mails, todos desinteressantes. Mesmo assim eu continuei dando refreshrefreshresfresh na esperança de receber algo que me fizesse me sentir melhor.
Então eu resolvi escrever um post nesta minha toca para extravasar as emoções (eu disse Luda, minha vida está vazia de fatos, mas lotada de sentimentos e idéias), mas estava tremendo de frio então fui tomar um banho quente (aliás a água não esquentou, foi horrível...). No banho, só consegui pensar em uns trinta modos diferentes de escrever posts enigmáticos transbordando raiva (raiva é um pecado capital?), mas eu achei que "eu te odeio" (e variantes) era um péssimo título para posts. Então comecei a imaginar posts mais suaves (e ainda mais enigmáticos) mas eles continuavam extremamente agressivos. Então resolvi começar de novo e escrever isto aqui. Acho que não está muito agressivo. Ninguém vai se sentir ofendido, nem com mania de perseguiçào? Ninguém vai ficar pensando ai-será-que-é-de-mim-que-ela-está-falando?? Espero que não.
Sabe, nessa férias eu redescobri o ciúmes. Tinha esquecido completamente de como era. E, pra falar a verdade, foi muito melhor do que eu me lembrava. Quase que nem foi ruim.
Estou vestindo dois casacos dois pares de luvas dois pares de meias um cachecol e duas calças. Continuo trememdo de frio. Eu sei que não é mais uma questão de homeostase... mas então o que é?
Minhas mãos ficam enormes com estas luvas...
Eu vou continuar entrando em todos os blogs várias vezes por dia por algum tempo, mas agora estou mais tranqüila. Estou de bom humor, algo relacionado a gatos, pássaros, piratas, rapazes e uma mensagem de sms dizendo boa noite. Mas eu disse que não ia deixar coisas pela metade: no caso o Pirata é alguém sobre cuja identidade fizemos apostas, que postou um comentário interessante e aprazível no meu último texto; o pássaro é o Squick, com quem tive uma conversa divertida; o gato é o Charles, que conseguiu me surpreender e me fazer sorrir; e eu acho que com rapaz eu quero dizer o Yuri (eu me sinto meio estranha de associá-lo ao pégaso como antes...), com quem tive uma conversa muito simpática. A mesagem foi do Tu, e por isso me acalmou e me fez sorrir, apesar de tudo. Acho que eu tenho esse dom de sorrir diante de coisas tão doídas(*).
Então, concluo com o seguinte: não importa, gato, eu te amo. Mas é um amor muito diferente do que eu aprendi a amar. Quero te ver sim, eu odeio não saber de ti. Não consigo lembrar dos teus olhos de quando sorris. Sonhei contigo e - veja! - éramos felizes. Todos nós. Juro que pareceu possível.
(sim, isso resume tudo o que estou sentindo no momento)
(acostumem-se a generalizer meus vocês, eles se tornam mais completos)
*"Diante de coisa tão doída
Conservêmo-nos serenos
Cada minuto de vida
Nunca é mais, é sempre menos
O Ser é apenas uma parte
Do não ser, e nào do ser
Desde o instante em que se nasce
Já se começa a morrer"
(agora vou checar meus e-mails de novo. e talvez os blogs também.)
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