quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Wasai! Para mim, chega.

Já deu desta palhaçada: vou passar uns dias fora da net. De verdade.
Talvez eu até entre amanhã à noite, porque é fim de semana, pra entrar no RK e no TW. Mas de resto, não tenho mais saco -- e a minha vida no mundo real está desmoronando. Por isso, vou me manter longe desta coisa demoníaca. Amanhã, nada de computador. Nada de perder meu tempo com irrealidades fúteis e pouco interessantes. E também não vou me empanturrar de comida e passar o dia dormindo. Pra mim chega. não agüento mais esta rotininha sórdida, esse quero-não-quero-vou-não-vou, essa bobagenzinha de estar sempre em algum lugar em lugar algum, de encarar estranhos e passar reto por conhecidos, de ler durante a aula e respirar nos intervalos -- essa coisa toda. Quero viver as coisas por inteiro, e é uma decisão a ser tomada. Nada de meias coisas.
E espero que quando eu voltar a net esteja mais interessante. E a vida também. Mas por ora estou de saco cheio. Queria que não houvessem joguinhos pra eu querer jogar, essa coisa toda. Não quero mais nem pensar em blogs etc. Quero descobrir o que há na vida. Quero descobrir como é que se vive. E onde estão meus amigos quando não os estou vendo. E como eu faço pra estar com eles. Et cætera. Quero tudo. Quero-te.

Um beijo grande e um forte abraço, caros leitores. Quem sabe o próximo seja real. =)

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

domingo, 24 de setembro de 2006

Então, voltando aos personagens de Furuba....

Quando eu fui procurar o nome da Kisa, porque eu nunca consigo lembrar, eu caí num quiz esquisito de "Qual personagem de Furuba você é?", e eu fiz o teste só por diversão. O engraçado é que deram dois resultados pra mim (só dois, sendo que eu estava muito em dúvida em duas das questões!!): Kyo e Kisa.

Aparentemente na primeira questão eu fiquei em dúvida entre "eu sou tímida e quieta" (opção que me fazia parecida com a Kysa), e "meu temperamento muda quando me irrito" (que me faria parecida com o Kyo) (sim, essas eram as opções mais próximas de mim que eu pude achar). A última questão era meio óbvia: tinham todos os animais dos doze/treze signos, mais o oniguiri (da Tohru), o elefante(???), o ornitorrinco(?), a enguia(...) e um vazio (esses devem ser pras amigas da Tohru e praquele amigo do Yuki, além do Akito...). E eu fiquei em dúvida justamente entre o gato e o tigre(e o dragão...)! Foi estranho... Se eu escolhesse gato, dava Kyo, se eu escolhesse tigre, dava Kisa, mas se eu escolhesse dragão (lou qualquer outro) dava um dos dois dependendo de que opção eu colocasse na primeira questão (que eu também estava em dúvida...).

Mas é legal. O Kyo é meu personagem favorito, e ele é um gato (em todos os sentidos), e a Kisa é absolutamente linda (em todos os sentidos) e sua forma de tigreza é um amor... Hehe, então, o quiz e a Chibi estão conspirando contra mim...

Sem nenhuma verossimilhança

Eu gosto de festa - e confirmo que esta da qual acabei de voltar foi uma bastante agradável, que valeu a pena. Entretanto, mesmo sendo uma festa boa, sempre há aquele momento isolado, em que os olhos vagueiam pelos cabelos dos outros convivas, e os pensamentos se perdem em milhares de coisas não-relacionadas. Nessa hora, eu comecei a pensar distraidamente em você, em mim, em tudo aquilo, e meus pensamentos pareciam cada vez mais lembranças de um sonho estranho.
Era noite. Terminei o jantar sem nenhuma gula, forçando a boca a mastigar e a engolir a comida. Estava deliciosa. Me levantei, levei o prato à pia, saí da sala sem nenhum aviso; e queria escorrer como água sobre musgo, em sigilo. Entrei no quarto, a mente como uma colméia, pensando milhares de pensamentos quase iguais, lembrando várias vezes as mesmas coisas. Não tinha vontade de nada. Deitei na cama, cansada, milhares de pensamentos confusos. Não tinha sono, na verdade. Tinha a impressão de que fora desperta de uma forma muito eficiente, que me tirava todo o sono e a vontade de dormir. E não podia usar o computador, e estava cançada demais para escrever. Despi-me, me enfiei entre as cobertas e esperei. Não tinha sono, mas estava exausta, e estava ainda pensando em ti. Ficaria sem ver-te por apenas três dias, mas então me parecia que seriam semanas... Virei de lado, fechei os olhos, sem pensar em nada. Tudo pareceria tão estranho...

Quando ando pelo colégio, hoje, não é mais apenas a sensação de que todos me desconhecem que me atormenta, mas também o oposto: aquela noção esquisita de que aquelas pessoas me viram crescer, mesmo que não prestassem atenção em mim, mesmo que sequer soubessem quem eu era, elas estavam lá, o tempo todo, quando quebrei meus braço, quando recitei meu poema diante de todos os pais, quando joguei meu fichário com força na cara do Bruno, quando foi inventado o Marinabol, quando Julieta arrumou sua coroa (assumindo seu papel de esposa), quando expus meu retrato da Lorena, quando me embaralhei com uma leitura para a classe, quando me afastei... Eles todos estavam lá, vendo, presenciando, todos aqueles pormenores da minha vivência, todas aquelas intimidades que eles não poderiam compreender, porque não me conhecem realmente. Esse convívio absurdo é o que me assusta mais em todos esses dez anos. É esse convívio distante que me faz querer me aninhar do colo da Ina cada vez que ela me dá um conselho.
É noite, e o teu cheiro me perturba, porque me olhas, sério, me encaras, sem mêdo nennhum. E no meu sonho teu olhar pergunta, violento e cheio de mistério: o que estás tentando me dizer? É só aí que me vês por inteira, inteira nos meus mêdos nos meus gestos - e sei que sabes, por mais que perguntes, por mais que eu não saiba, sabes exatamente o que quero te dizer. Eu te vejo a olhar nos meus olhos, os teus olhos no fundo dos meus, e confundo realidade e sonho (que a realidade parece mais sonho que o sonho), e respondo, com calma e com mêdo, não sei. Mas se rosno, se mordo, se arranho, tomas meus ataques por carícias? O teu olhar, profundo e sem fornteiras, engole simplesmente a minha luta; não restam dúvidas nem mistérios diante da força da noite... Mas agora, que acordo - é madrugada! - parece que compreendo ainda menos que antes; como se as respostas que procuro fossem demasiado óbvias para que eu as pudesse perceber. E a vida, que é apenas mistério, de repente se torna um mistério ainda mais escuro...

Outra coisa que me assusta (e muito) é a forma como as pessoas que me conhecem menos, ou seja, as meninas do primeiro ano, me vêm. É algo que não consigo entender! Não me reconheço nos adjetivos que elas usam pra me descrever... A Chibi, por exemplo, vive dizendo que eu sou a menina mais *fofa* que ela conhece (quando esta deveria ser ela ;þ). Mas ela não fala como a Camilla fala ou como o Ugo fala ou como o Cham fala. Ela fala como se eu fosse a Sakura ou a Hinata ou a Kisa (não que eu não me identifique com elas, mas é que... é estranho quando é a Chibi que diz...). E ontem (e isso realmente me assusta), todas as quatro estavam bebendo, e a Leli ofereceu a todos sua taça de champagne e eu aceitei um gole. Vendo isso, a Tuti fez uma cara de assombro, e disse, impressionadíssima: "A Mali bebe?!..." e eu, achando a cara dela engraçada, disse que sim, normal, champagne é mó gostoso. E ela só fez arregalar mais os olhos: "Você não é mais pura!"...

... Honestamente, porque eu deveria ser pura? Eu estou tão acostumada a ser maliciosa (de forma que nem todos entendem a malícia), a antecipar os pensamentos maliciosos da Luda e do Luque, a dizer que inocência é crime, a descrever corpos vivos sendo deliciosamente dilacerados (sem maldade - a proposta é outra), que acho um pouco estranho quando alguém parece esperar de mim algum tipo de "pureza" de comportamento, nos termos da Moral e dos Bons Costumes. Especialmente quando esse alguém tem quinze anos, já bebeu algumas taças de champagne, é uma das meninas mais fofas que eu conheço, e está implicando com o fato de eu ter dado um gole numa bebida alcóolica. Fala sério.
Tem qualquer coisa nessa turma do 1o ano que eu simplesmente não percebo. Eles me assustam um pouco. Essa forma como eles me tratam, especialmente, me faz me sentir um bicho estranho. Parte disso é porque eu acho que eles são quase tão imaturos quanto eu era em 2004. Mas não é só isso... Acho que parte da estranheza é que eu não consigo não pensar neles como grupo. É difícil pra mim conhecê-los, e deixar que me conheçam: de certa forma, quando falo com eles acho que estou quase sempre usando uma espécie de márcara. Claro que, com o Guigo, a Leli e o Cecci, isso é menos grave. Mas com as meninas... Não sei, é esquisto. E este post é sobre o esquisito, não é?
Era de manhã. Sexta-feira. Fizera a prova com imenso esforço, e não me sentia melhor. Eu estava tentando conversar com Ludmila, tentando dizer o que me perturbava. Ela perguntou o que era e eu... Eu fiquei quieta, disse... que não sei? Que não era nada? Não me lembro. Estava tentando conversar com a realidade, mas algo me dizia que minhas lembranças também eram da realidade - e isso me confundia. A aula de História começou; a professora entregou-nos um texto, a carta de Olga. Eu o li antes do tempo. E então ela deu o tempo para ler. Eu mal conseguia pensar, com aquele cheiro confuso de não-sei-o-quê impregnado nas minhas mãos (e ainda o estou sentindo agora, como um fantasma). Levantei da carteira, disse que estava me sentindo mal, saí. Água, água gelada, e repetia para mim mesma imaginando o lago do relógio da Usp e o lago do Ibirapuera e a água de uma bica caindo em minhas mãos; água, água, água.

sábado, 23 de setembro de 2006

Estranho,

porque tudo agora parece muito diferente e esquisito. Porque parece que estes dois meses fulgazes (ou nem dois meses!) passaram com uma velocidade tal que equivaleram, em alguns aspectos, a dois anos. Porque tudo incompreendo, porque tudo penso, e sequer imagino... Às vezes, de tarde, me pego pensando tolices, pensando assim bobagens, assim pequenas raivas, de pessoas, de lugares, de situações. E às vezes tenho uns receios, às vezes penso que errei aqui ou ali, que fui eu que te levei a isto ou a aquilo, que sozinho terias sido mais sensato... E outras coisas do gênero. E distraidamente vou reconstruindo minha vida e minha história, com pequenos passos, mas às vezes muito velozes.

Falando em reconstruir vida, hoje resolvi finalmente registrar os eventos dos últimos dois meses n'O Caderno. E obviamente eu esqueci de alguns, pq escrevi muito pouco na minha agenda e esperava que tivesse anotado lá, então ficava pensando, "não, isso foi depois, isso foi depois...", até perceber que tinha sido bem antes. Acho que vou ter que escrever nas bordas, que fazer...

Mas, de modo geral, parece que estes últimos dois meses foram estranhamente tranqüilos, foram meses de edificação de algo, de amarração, por um lado, e de esforço e perseverança, por outro... não, não, o esforço foi me não deixar que a árvore que cresce destrua as raízes vizinhas. Mas acho que não destruirá. Tenho fé em algo que não sei bem o que é, mas que acho que pode dar certo. Claro que, de uma forma ou de outra, a reestruturação desse espaço metafórico será dolorosa e difícil, mas creio que os resultados serão positivos.
Aquilo de que tenho mêdo, apenas... Não, nada disso, nada de ter mêdo. Tenho mêdo porque a sociedade me ensinou a ter mêdo, e ter mêdo de não dar tempo, de não deixar escorrer o tempo antes de se deixar levar. E, quanto a isso...

Descobri nas últimas semanas que há coisas que são bastante mais simples quando não procuramos complicá-las. Mais simples, não mais fáceis, eu disse. Existem mêdos e dúvidas que podem ser superados sem grandes conflitos existenciais - mas apenas por algum tempo. No fundo, esse tempo é em geral suficiente para que os mêdos e as dúvidas deixem de fazer sentido, mas, no meu caso, isso nem sempre funciona...

Sim, sim, tudo está meio estranho...

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

A razão do meu Silêncio...

Ah o dragão
Invisível

Esse dragão
Perceptível

Não se vê mas se sente
Seu olhar vem na mente
Rasgando o passado
Arrasando o presente

Destruindo o futuro

Mas o tempo vai apagar essa mágoa
Não vai me marcar - Vejo luz
No futuro vejo pa-az...
No futuro vejo paz...

... é que o silêncio é a versão sonora da solidão...

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Estou cansada de não receber e-mails. Acho que todos deviam mandar e-mails. Vamos, sejam legais, unam-se ao movimento pró-email!!! Me mandem um e-mail!

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Sobre aquela conversa que tive com a Ina.

...Mas é que é muito difícil pra mim agora. E fragmentado. E se eu tiver que escolher entre o que tenho no colégio e o que tenho fora dele, acho que nem será uma decisão muito difícil. Porque às vezes é muito difícil ver que tenho mesmo algo naquele colégio. Algo mais que os amigos com os quais falo muito pouco, ou que conhecidos cordiais, ou que aulas entediantes...
É que é difícil querer ter aula de química quando... não, nada de "quando". Ponto. É difícil ter aula de química. E de matemática. As outras eu posso suportar, ou até gostar, mas essas...
E como prestar atenção, quando a folha parcialmente em branco é tão mais interessante?!

Devagar, meu interesse pela escola torna-se quase nada. Não importa mais. Só estudo o que gosto, e o que não gosto, foda-se. Tenho falado muito foda-se. E tenho me sentido muito só...

O que acontece é que, por mais que os ame, não consigo mais combinar nada com meus amigos do Santa (fora o Squick, mas...), e acabo me sentindo satisfeita em vê-los no horário de aula... Mas não sei mais nada. Sinto saudades das pessoas e das coisas, sinto falta, e às vezes fico muito só. Mas parece tão supérfluo....


... eu queria te entender de vez em quando. De vez em quando, eu queria você...

Para desalongar o hiato...

Eu oficialmente detesto esperar ônibus. Especialmente quando eles não chegam ¬¬
Também detesto ficar sem aula porque não paguei a mensalidade na semana passada ¬¬
E quão chato é acordar tarde, com sono, com o rádio-relógio em horário político, atrasada para a segunda aula da manhã?

Por outro lado, eu gosto bastante de perder as duas primeiras aulas da manhã, de ficar desenhando e fazendo poemas (ruins, mas poemas, de qualquer forma), de encontrar o pessoal do primeiro ano, de desenhar dragõezinhos durante a aula da Mitiko, de sentar perto do Luque e do Pedro, de anotar a aula de história, de almoçar com amigos, de conversar sobre coisas conhecidas (mesmo que seja sobre videogame e rpg), de comer chocolate, de nem sentir a tarde passando enquanto estudamos literatura...

Mas então a Ina falou que eu preciso aproveitar melhor o fim de ano, é meu último ano, eu vou sentir falta depois, eu preciso aproveitar agora...

sábado, 16 de setembro de 2006

Muito diferente do que você pensaria imaginar.

Como as tuas mãos nos meus pulsos, que sempre me provocam qualquer coisa. Não sei bem explicar o que é.

A viagem para Paraty levaria apenas um ou dois dias. Talvez fosse mais proveitoso pra você ir direto até a Bahia ou algo assim. Mas isso não impede de fazer uma viagem de fim de semana, não é? Eu queria fazer isso... Sabe, quando meu pai fez essa viagem eu não pude ir. Houve tanto que eu não pude viver...

Hoje em dia, às vezes as pessoas me olham de um jeito assaz desconfortável, com aquela cara de "é? é isso mesmo??" e eu devio o olhar, tento falar de outra coisa. Exatamente como você imagina. Mas é o valor que os minutos dão às coisas que muda sensìvelmente. Como ontem, por exemplo, ontem a Carol reclamando que éramos esquistos, falando que éramos velas, a Gabi querendo agarrar a Flor, a Maya e o Charles falando todas as coisas ao mesmo tempo, e muito de nós disputando quem era mais esquisito (minto: pra mim foi bastante fácil dizer que eu era menos esquisita), e compartilhando as piadas grupais (fazíamos três grupos diferentes, e um número váriável de duplas), e falando alto e tudo o mais. Apesar de só terem três que não eram do santa e três que não eram da fau, não deu mesmo pra se sentir diferente, ou mesmo igual. Foi estranho, e divertido. E um pouco inesperado, tudo aquilo. Às três horas da manhã os convivas estavam indo embora e ainda havia um sensação agradável de companheirismo... Acho que entendo um pouco mais essa vida, toda, que não existia antes. Meu Deus, meu irmão está para fazer vinte anos...

Quando a Lorena falou no curso de vela e em tirar carta de mestre-amador, na sexta-feira, foi como se, de repente, eu pudesse encostar num sonho. Acho que no fim os sonhos não são tão impossíveis assim.

Car il ne faut pas vivre - il faut naviguer!

Sim, se você puder dar a vida por seu sonho, ele é verdadeiro...

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Sobre ontem e hoje.

Eu estou feliz =)
Feliz porque eu sei que papai pensou com cuidado na minha proposta, e não só nela como na forma de me contar, e ele pensou com cuidado o suficiente para estar certo.
Feliz por subir em árvores antes da aula começar, por desenhar gosminhas, por correr na praça, por sentir o sol quente na pele fria e a sombra gostosa de se ler livros sobre o Rei Arthur e o problema humano da Força.
Feliz por passar mais tempo com meus amigos, por assistir aulas engraçadas com professores malucos em cadeiras apertadas, por comer azeitona e andar em ônibus vazio, por entender um pouco mais da vida de vocês, e da minha, por rir das suas piadas e poder fazer as minhas.
Feliz porque vou sair com vocês este fim de semana, porque vamos no parque e porque vamos ver aquela peça, porque faz muito tempo que eu não te vejo, porque vamos rir juntos como sempre, porque é simplesmente bom estar com vocês.
Feliz porque criei um dragão novo nos meus desenhos (e ele é lindo!), porque descobri alguns poemas velhos mas bons, porque me lembrei de como se discute com colegas e como se conversa com as pessoas, porque tenho acordado em horas propícias (depois do sol nascer! ^^) e tenho chegado no horário, porque posso escrever aqui sem mêdo de repressão.
Feliz porque nos encontramos finalmente (e devo dizer que foi só agora que o reconheci), e porque no final das contas você me diverte imensamente.
Feliz porque mamãe não desiste nunca de me dar forças, porque suas amigas me fazem perceber coisas que parecem pequenas mas são fundamentais, porque papai chega rindo e pega uma cerveja, porque não há razão nenhuma para se ter mêdo.

Sim, estou feliz porque já não tenho mêdo daquilo que me apavorava ontem. E ontem, quando a Rê pediu um brinde "à não-viagem", eu estava tão alegre, que realmente brindei ao fato de não ir viajar - porque, vocês sabem, depois que as coisas se arranjam, da melhor forma, construímos com elas castelos tão alegres quanto aqueles que perdemos (embora talvez menos cultos...).E cada batalha, por mais que não traga uma vitória concreta, me torna mais confiante e mais forte, desde que seguida por suficientes risadas de pessoas compreensivas. Estou feliz porque tenho vocês! E porque o mundo é bonito... e porque, no fim, depende muito de nós. E eu confio muito em nós. =^_~=

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Isto tudo é um saco. Especialmente a parte de as oportunidades não se repetirem nunca...

Então eu devo ser uma perdedora, porque quando vejo uma oportunidade (que é tão impossível que nem parece uma oportunidade) eu só consigo pensar nas dificuldades. E aí quando começo a ver as possibilidades e tudo começa a parecer mais bonito, só dói ainda mais porque eu já antevejo a derrota. E é impossível ganhar de vocês. Mas vocês vão ver...

Porque apesar de ser tudo muito ruim, isso de não poder nunca aceitar o que se oferece (porque o custo é muito alto), às vezes eu acho que o melhor mesmo é eu nunca poder ganhar as coisas assim de presente dos meus pais. Porque isso dói, me dá raiva e me faz querer cada vez mais conseguir o que eu quero. Talvez, até, se eu pudesse viajar para onde eu quisesse, eu acabasse também não aprendendo nada. Acho que o mundo é que é grande demais pra gente aproveitar...

Até porque eu ainda não desisti de um dia entrar num ônibus e viajar por aí, e conhecer todos esses lugares. Eu tenho consciência de que vai ser bem menor do que se eu tivesse alguém pra me explicar, apaixonadamente, o que cada pedra significa. Mas e eu sei lá do futuro? Não, eu não confio no futuro. Mas eu confio em mim - e cada vez mais. E se eu não deixar a peteca cair, e se eu não me afogar em dívidas, e se eu não sucumbir diante do mêdo, e se eu não me deixar levar pelas mediocridades da vida, eu sei que dá pra conseguir.







O problema mesmo é que às vezes eu me sinto exageradamente pobre... Talvez seja porque minhas prioridades não combinam com as de vocês...

Não, eu não tenho nada melhor pra fazer... eu acho...

Então hoje eu tentei (de novo) aprender a mexer no Photoshop, e isso só fez eu gostar ainda menos do programa. Eu simplesmente não consigo achar as ferramentas que eu quero, não sei nem se elas existem... Não sei fazer o programa trabalhar pra mim. Então acbei desistindo, quando não conseguia mais trocar de ferramenta (tenho esse problema...). Na verdade não cheguei a conclusão nenhuma... ontem, quando tentava desenhar no flash, percebi que sou completamente incapaz no computador. Isso pode ser um problema bastante grande... Enfim, vou continuar desenhando a mão, e quem sabe eventualmente eu consigo umas canetas boas para pintar os desenhos...

Aliás, falando em desenhos e histórias em quadrinhos, hoje eu estava lendo MegaTokyo, e o saudosismo do Fred Gallagher (o autor) me lembrou de algo que eu já havia esquecido completamente: antes, as latinhas de refrigerantes tinham anéis que saíam quando as abríamos... E quem aqui nunca deixou o anel cair dentro da latinha sem querer? Eu tenho tantas lembranças de ter mêdo de beber o anel por engano... E o pior é que eu teria esquecido completamente de tudo isso se não fosse o comentário de um cara cuja HQ eu leio há tanto tempo que já quase me sinto um pouco saudosista em relação ao começo dela... É uma pena que neste fim de mundo que é o Brasil a gente não possa encontrar essas HQs menos famosas pra vender... Eu compraria todos os volumes, e algumas camisetas (capture the bear :þþ). Megatokyo simplesmente vale a pena ^^

Então (ainda falando de histórias etc.), hoje a Clara disse que está escrevendo num caderno, e eu fiquei pensando que faz muito tempo que não escrevo nada de útil num caderno (fora anotações de aulas de história... ¬¬), e como isso é esquisito. Escrever no pc tem efeitos estranhos sobre a gente: tudo é rápido e perde o efeito rápido (especialmente quando a gente publica os textos e no dia seguinte todo o mundo já leu....), e não há as características pessoais da letra, do espaço antes de cada parágrafo, da forma de rabiscar o canto da folha enquanto se pensa no que vem depois da vírgula, das palavras rabiscadas e reescritas várias vezes... E não é preciso pensar antes de escrever! As mãos já conhecem o teclado e são elas que decidem que palavra formar... As palvras vão fluindo, inconscientes, inconseqüentes, e nunca se tem noção de com o que o texto se parecerá antes de realmente publicá-lo... É estranho e artificial. A faz tanto tempo que tenho feito só isso... Só como ilustração, eu não abro meu diário nem qualquer outro caderno pessoal desde Julho! Mesmo o caderno de desenhos está cheio de rabiscos incompletos, há poucos desenhos de verdade... E acho que nenhum texto. Na agenda, cada vez menos registros...

O pior de tudo é que fico entediada na internet. Quase nunca tenho posts novos ou histórias novas para ler... E qualquer coisa diferente dá tanto trabalho.... Então só fico porque estou conversando com alguém, e acabo escrevendo estes longos posts inúteis... Blá bla blá...

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Desânimo Pós-Bom-Humor

Estou triste...
Estou triste porque acho que não há esperança...
Porque acho mesmo que nem vale a pena tentar... Mas... É que tem coisas na vida que a gente não pode decidir... Tem coisas na vida que ficam na mão deles... Tem coisas que não fazem diferença, que...

Estou triste porque não acredito no que estou dizendo... E porque a internet não me oferece mais nada... Porque tudo o que eu posso fazer é... tentar descobrir o que te aflije... enquanto penso... Será que existe alguma possibilidade dela me deixar ir?... Talvez seja um investimento grande demais, não sei. Mas eu sei que mais tarde isso tudo vai desaparecer... vai esvanescer...

Odeio ter que depender de recursos desconhecidos... Odeio ser apresentada a tantas possibilidades tentadoras, e não poder simplesmente aceitar... Bom, agora... acho que perguntar não machuca... Ao menos ao outros não machuca...

Aiai, essa minha vida tola...



Me desculpe, é só que eu gosto de repartir as coisas. Eu queria que você gostasse das minhas gosminhas. Eu queria que você me abrisse a porta do seu mundo. Mas eu queria tanta coisa... que acho que não vou pedir nada. Não tenho vontade de falar. E ainda...


...a cara que ele fez foi tão... embaraçosa...

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Confissão

Eu sou uma péssima enchedora de camilla.
Hoje eu vi ela e nem lembrei que tinha que importuná-la...

Bem, bem, acho que todos cometemos deslijes às vezes...

domingo, 10 de setembro de 2006

Vermelho e Branco

Porque eu sou Garantido :þþ


Preciso mudar mais uma coisa neste template, mas vai requerer ajuda de entendidos...

Comentário... - II

Agora de repente tudo ficou muito difícil. Antes era só uma escolha besta, essa, ficar ou ir embora, tudo parecia prestes a se resolver. Agora de repente eu entendi, não é apenas uma escolha do que eu quero fazer do que eu quero estudar pelos primeiros seis meses de 2007, é algo muito maior que isso, porque em seis meses eu vou mudar muito, eu vou aprender a ser alguém que eu nunca poderia ser antes, porque em cada possibilidade eu vou ter um espaço diferente para crescer...
Por isso, fazer essa escolha é insuportavelmente difícil, por isso eu posso mudar de idéia de uma hora para outra (como agora...), por isso a última coisa que eu precisava ouvir é que era ridículo eu pensar em fazer faculdade no mesmo lugar que meus irmãos, quando finalmente eu estava começando a achar que poderia ser muito divertido... E como se já não bastasse, ela ainda disse que se eu fizesse Desenho eu ia morrer de fome, quando na verdade eu tinha feito essa escolha justamente porque eu achei que poderia não morrer de fome... Eu não entendo por que as pessoas têm que ficar questionando minha escolhas, por que elas têm que ficar me fazendo me questionar, quando eu sozinha já sou mais questionadora do que seria saudável para meu modo de vida... Eu não entendo como as pessoas acham que estão me ajudando quando me deixam mais insegura e indecisa, quando me fazem mudar de idéia subitamente, quando na hora de preencher a ficha de inscrição eu sou invadida por uma vontade louca de desistir de tudo e ir... ir pra Pira, pô. Como eu queria três anos atrás. Jogar esses últimos anos de considerações fora. Ou ir pruma festa, ficar bêbada e fazer merda; tudo isso. Eu posso me dar mais uma semana de indecisão se eu quiser. Mas isso não vai mudar o fato de que eu não tenho idéia do que eu quero da vida. Minha vida não tem sentido, tudo o que eu faço é o que me mandam fazer... Além de, é claro, procurar por vocês...

Never thought so many
Thought me so dear
I'd be happy any place but here


E é estranho porque de fato quando eu fui preencher o raio da ficha da fuvest minha decisão em fazer Desenho já havia definhado, basicamente por causa daqueles comentários, e eu me senti extremamente tentada e colocar gestão ambiental (:þþ) no lugar. Parece tão divertido!... mas... não sei, tudo isso parece muito interessante, mas é uma decisão tão esmagadoramente grande sair da cidade, ir morar em outro lugar, com pessoas desconhecidas (e eu nunca faria um curso assim em sampa), longe de todos vocês, fora da USP que agora eu até que já conheço mais ou menos bem, fora de São Paulo que eu demorei tanto tempo pra aprender a amar de verdade, fora daqui... Eu não sei, eu não estou preparada pra tomar uma decisão dessas, simplesmente; eu não estou preparada pra escolher como vão ser os próximos seis meses, muito menos os próximos quatro anos... Tudo é tão absurdo, que eu às vezes quero ceder a um impulso qualquer e preencher logo a droga da ficha e entregar logo só pra ninguém mais poder me encher o saco, só pra.... .....

One way ticket take me anywhere
Northbound southbound I don't even care...


Eu sei que não vai ser melhor ou pior, eu sei que de qualquer forma eu vou ser feliz, mas de qualquer forma eu vou ter que arranjar meu lugar ao sol, eu vou ter que batalhar e me modificar pra poder ter sucesso nessa empreitada que eles chamam, por algum motivo, de "carreira". Eu sei que meu futuro vai ser incompreensível, eu sei que eu vou continuar indecisa, eu sei que eu vou me esforçar e amar e aprender a não me empenhar demais nem relaxar demais e eu sei que um dia eu vou conseguir conquistar um reino meu... Mas não é nisso tudo que eu estou pensando, é só nos próximos dez meses, é só em como eu vou viver, em quem eu vou me tornar, eu que trejeitos eu vou absorver e que atividades eu vou ter prazer em fazer... e, não, eu não posso tomar uma decisão assim neste estado, em que tudo o que eu quero é viajar... porque assim essas carreira que envolvem mato e mar me atraem irracionalmente... Na verdade eu só de pensar no cheiro do mato e do suor dos animais tenho vontade de desistir de toda essa idéia de viver na cidade, de ter uma profissão liberal, urbana, de produção. Tudo parece ilógico, inválido. De fato, eu odiaria passar minha vida desenhando móveis... Mas eu sei que se eu pensar que eu vou fazer uma coisa só, eu vou odiar de qualquer forma... Eu quero mais... capivaras...

Help- I'm falling, I'm crawling
I can't keep away from its clutch
Can't have it, this habit
It's calling me back to my home


And it doesn't change a thing
Everyday the same old dream
The same games we always play
and we still never wanna go away...

Então acho que eu vou acabar me dando mais uma semana, e encarando fila semana que vem... e então nessa uma semana (mas não posso esquecer de ir ao banco!) eu vou pensar se é melhor jogar tudo para o alto agora ou se eu devo esperar pra ver se daqui a seis meses eu ainda vou querer simplesmente ir embora. Então, se eu resolver jogar tudo pro alto agora, eu vou deixar o coração bater sem mêdo (de Mêdo, é claro), e foda-se tudo o mais. E acho que vou prestar uma faculdade fora da cidade, independente do que minha mãe disse sobre eu ter que arranjar casa etc (eu sei que ela vai ter que me apoiar no final das contas). E se eu decidir ficar em Sampa e esperar mais seis meses, eu vou me esforçar pra entrar na USP, e vou procurar uma porção de cursos matutinos, de línguas e artes corporais (de dança e luta, basicamente), e com sorte eu vou conseguir um estágio (ou mesmo um trabalho) que ocupe algumas das minhas manhãs, já que o curso é noturno. E aí, se o curso for chato, ou ruim, ou se eu não gostar muito, eu vou me increver pra outra faculdade, talvez de um curso completamente diferente, talvez em outra universidade, talvez em outra cidade. Mas eu vou ter tido mais seis meses. Isso é se eu decidir que eu preciso de mais seis meses. Senão... senão o quê? Eu quero tanto me arriscar a fazer algo completamente diferente...

Sometimes I drive so fast
Just ro feel the danger
I wanna scream, it makes me fell alive!

sábado, 9 de setembro de 2006

Comentário...

Hoje acordei com Any Place But Here na cabeça... e foi muito estranho, porque tive que fazer muito esforço para lembrar de que música era aquela melodia...

Call the village band out
Bid me goodbye
Everybody stand outside and cry


[depois eu termino este post....]

Contradição

"estranhamente, este está sendo um dos melhores fins de semana da minha vida."

É estranho mesmo. Mas brincando numa praça um noite e indo na casa da Lori na outra, não tem muito jeito.

And good hunting all that keep the jungle law!

Madrugada

Foi bonita a festa, par.
Fiquei contente =^.^=

E o fogo e a música e as danças e os desconhecidos divertidos. E hoje estava quente... e tudo o mais.

Mas incomoda um pouco... não poder falar com você, nem ficar longe. Incomoda em todos os aspectos. E hoje estava tudo tão... mundo... Mas acho que me desviei de você muitas vezes, e acabou que... bom, dane-se. Não sei o que podemos fazer.

Acabei de ver um filme ótimo: Vida e Morte de Peter Sellers. Assistam, todos vocês. E amanhã, espero, vou ver 2046.

E o urso está online... que curioso...

Tolice, como toda súbita paixão...

De repente, no meio da noite, quandoa festa está boa e o mundo parece completo, eu olho pro céu escuro e bate uma tristeza... Danço, canto, rio, converso, é meu jeito de lidar com a saudade... E talvez só a solidão me faça ser assim tão sociável. É meu jeito de lidar com a solidão: durmo tarde, acordo cedo, sonho muito, cochilo, ando no sol, ando sem falar, com os animais mudos, com as árvores - comunicação gestual - e fantasio novas possibilidades, que às vezes, como hoje (ou ontem), acabam virando sonho... E quando esfria, procuro amigos, ou mesmo desconhecidos, e converso, brinco, danço, pulo, procuro novas árvores entre aquelas nas quais subiste comigo...
Na verdade eu estaria só mesmo se não te tivesse para não estar aqui, e por isso me alegro por poder pensar em ti sem não-poder... Parece tanta tolice, tanta tolice te dar minhas mãos desse jeito, assim te dar meu coração, te me dar (e agora não faz mais sentido manter silêncio...), mas... Mas hoje sonhei que olhava nos olhos do dragão, e brincava com seus cabelos, e ele sorria e me puxava para perto, dele e dela (a menina dos olhos dourados - sabes?), porém tu aparecias e... Eu me afastei do Dragão sem sequer roubar-lhe um beijo...
Bobagens: nunca sonho com beijos. Porém...



Queria saber parar de falar de ti...

Deus é brasileiro

Em pleno Dia da Independência, as nuvens abriram no céu um pedaço de azul escuro com a forma do Brasil...

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Apesar de tudo.

Hoje foi mesmo um dia bom... Bom em dois atos: o primeiro, de muito sol, gatos, cães, sono, café da manhã decente, cuidar das tartarugas, limpar piscina com papai, arrancar casca velha da jaboticabeira (expulsando os bichos), tirar folhas secas dos morangueirinhos enquanto partilho moranguinhos ou bananas com as tartarugas (até que são bastante simpáticas, elas...), dormir no sol... Então houve um interlúdio frio e solitário, composto por computador, msn e algumas ligações telefônicas (e alguns consequentes posts na Toca...). No segundo ato, porém, compramos presentes, andamos no sol, comemos sorvete, subimos em árvores (eu subi numa muito alta! fiquei com mêdo de descer e cair...), brincamos no parquinho, fizemos piadas bobas, esperamos, jogamos, pulamos, enfim -- e depois ainda conversamos mais, comemos, assistimos a brigas engraçadas, e outras não tão engraçadas, começamos a assistir um filme (que até que era bastante bom!) e... ah, enfim, foi divertido, all in all. Foi um dia muito bom. =^__^=

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

De repente, desespero:

QUALQUER LUGAR! PARA QUALQUER LUGAR! QUALQUER LUGAR FORA DAQUI!
As árvores, os pássaros, o calor que vem da janela me diz: liberta-te dessas paredes e desses espelhos! Escapa dessa jaula que te aconchega! Foge desse mundo abandonado... Vai para qualquer outro lugar. Vai para onde o vazio não te atormentará! Vai! Desvencilha-te dos rumos conhecidos, aproveita a liberdade que o feriado te traz! Vai! Some! E desaparece como a brisa na primavera...

One way ticket take me anywhere...

Faz tanto tempo que não saio desta cidade, que começo a alucinar: vejo na água da piscina a praia em pleno verão, e na grama onde dormem as tartarugas vejo um pasto coberto de animais tranqüilos e peludos. Resume-se meu universo a nada! Não há saída, não há saída. Quero uma bicicleta e uma inconseqüência. Meu reino por um pouco de desprezo pela racionalidade.

Northbound southbound I don't even care...

Mas se me vem a impossibilidade de sair daqui, acabo conformando-me... e: tudo o que eu quero é algo pra fazer. Algo que me dê sentido! ... Eu vou-me embora, eu estou embora.

I know the grass is greener there.

Eu amo Sampa, mas é tanto tempo... Que saudades, meu Deus. De tudo o mais que há!...

Feriado

Tudo tão amplo e vazio.

E lá fora, o sol, o céu, o vento, esperando quem vá brincar com eles. Eu tenho motivos para suspirar, entende? A casa vazia... vamos... dar uma volta... mas... E amanhã tem festa, mas hoje não tenho nada. Nem mesmo a tua voz. Eu é que queria poder ir embora...

Boa viagem. Divirta-se ao máximo, por mim.


...



Agora, vocês que ficaram: vamos fazer algo estupidamente divertido?

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Tudo-Nada.

E o mundo? às vezes parece tão incoerente... De manhã, aquela esperança tola e a certeza de que virá um dia paradisíaco. Certeza que acaba tão logo acaba a manhã. Vêm as responsabilidades, trabalho de geografia, almoço, dinheiro emprestado, cinema, trabalho, trabalho, saúde, o cheiro de perfume e o cheiro de limpeza da biblioteca se confundindo para me atordoar. E o frio. De tarde, mais nenhuma esperança: tudo se esvanesce imperceptìvelmente em sonho... e os sonhos são tão quentes e aconchegantes...
Conforme a noite me cobre, do sonho nasce a semente do mêdo de acordar - e o despertador parece decidido a tocar a qualquer momento. O sono desaparece, o cansaço, tudo isso é conjuntural. Se estás ao meu lado e já assim sinto saudades... Não, não: e tento pensar no presente, que esvanesce como lembrança.

terça-feira, 5 de setembro de 2006

hmm... why should I?

You Are 69% Impulsive

You are impulsive, which at times leads to irresponsibility.
It's hard for you to say no to all but the most insane propositions.
But you could care less. While your impulsive ways have gotten you in a little trouble - they've made for a very exciting life!

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Que dizer de nós?

A maior eloqüência é a respiração: ofegante, dos pega-pegas, das danças, de vontade que as bocas têm... e também as gargantas e os pulmões... de ofegar assim próximas, quase tocando-se... São loquazes também as mãos, reinventoras da doçura do beijo, da suave sensibilidade dos lábios secos sobre a pele adormecida...
Mas todo o resto, de repente, cala-se. Só os lábios reclamam, às vezes, da perda do paraíso.

domingo, 3 de setembro de 2006

complemento (só um detalhe...)

Os homens deviam entender sua posição de homens. Deviam entender que eles nào podem ser menos homens. Que podem atenuar a exposição de sua virilidade animal com cavalheirismos e distâncias, mas que sempre serão homens (a menos que consigam fazer uma mudança de sexo muito eficiente...).

Digo isso porque, às vezes, é difícil não pensar em você como... um homem.

sábado, 2 de setembro de 2006

(declaração pública)

A questão não é eu tentar lidar com vocês. É que eu não consigo mais me importar. É que vocês chegam na minha casa, e eu até me alegro, mas então vocês deitam na minha cama e bagunçam meus bichinhos de pelúcia e meus papéis e meus cadernos, e brincam com meu chapéu tirando sarro de mim, e me puxam para a cama e mordem a fazem cócegas, e eu me defendo e brigo mas vocês levam todas as minhas reclamações na brincadeira...

Às vezes eu me pergunto o que é que eu vejo em vocês. E o que é que vocês vêem em mim? Uma grande piada? Uma coisinha ridícula da qual podem rir e a qual podem morder e cutucar, que ela não reaje? Eu só queria... ter aquela estranha autoridade que a Lori e a Clara têm, que faz as pessoas não mexerem com elas. O que é? É a a força de caráter, o mistério ou o namorado protetor? Estou me sentindo meio o Yuki ultimamente... quando ele se impressiona porque seu amigo consegue dizer que ama uma menina sem vergonha nem timidez. Por que eu não consigo? Por que eu nào posso amar, livre e confiantemente? Por que eu não posso ter isso, esse companheirismo, esse amor que não compromete a amizade? Por que tem que ser sempre tão insuportavelmente difícil, porra...

--- (texto deletado) ---

sei lá viu... quando você souberem me ouvir sem precisar rir do que eu falo... quando vocês quiserem falar a sério, e sem chorar... quando eu puder baixar a guarda perto de vocês, talvez aja um pouco de confiança. Olha, eu não me importo mais. Te amar agora, é só um fato da vida...

Mãos e braços para quê?
E para que os meus cinco sentidos
se mesmo que se abrace a gente não se vê?...

Eu tinha tanta coisa pra dizer, mas... ontem foi tão gostoso, tão divertido, apesar do nosso sono... Que na verdade eu perdi a vontade de xingar vocês até romper qualquer ternura. Acho que conviver com vocês é um paradoxo...

"Mas não há fado que não seja feito com liberdades poéticas"