A maior eloqüência é a respiração: ofegante, dos pega-pegas, das danças, de vontade que as bocas têm... e também as gargantas e os pulmões... de ofegar assim próximas, quase tocando-se... São loquazes também as mãos, reinventoras da doçura do beijo, da suave sensibilidade dos lábios secos sobre a pele adormecida...
Mas todo o resto, de repente, cala-se. Só os lábios reclamam, às vezes, da perda do paraíso.
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