quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Tudo-Nada.

E o mundo? às vezes parece tão incoerente... De manhã, aquela esperança tola e a certeza de que virá um dia paradisíaco. Certeza que acaba tão logo acaba a manhã. Vêm as responsabilidades, trabalho de geografia, almoço, dinheiro emprestado, cinema, trabalho, trabalho, saúde, o cheiro de perfume e o cheiro de limpeza da biblioteca se confundindo para me atordoar. E o frio. De tarde, mais nenhuma esperança: tudo se esvanesce imperceptìvelmente em sonho... e os sonhos são tão quentes e aconchegantes...
Conforme a noite me cobre, do sonho nasce a semente do mêdo de acordar - e o despertador parece decidido a tocar a qualquer momento. O sono desaparece, o cansaço, tudo isso é conjuntural. Se estás ao meu lado e já assim sinto saudades... Não, não: e tento pensar no presente, que esvanesce como lembrança.

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