Eu estou sentindo aquele cheiro insuportavelmente seco de uma manhã de inverno.
Eu não deveria, mas estou. Aliás é delicioso, dá vontade de cantar, de ler como eu fazia em Campos antes de vocês acordarem, de nadar como eu fiz uma vez na Cajaíba (o que foi estúpido e muuuuito gelado!), de passear como eu fiz uma vez com o Argus, voltando de uma balada (e encontrei árvores fumegantes naquele dia), de comer pão na chapa (acompanhado de um pingado, claro) como fazíamos quando íamos de madrugada para a Cajaíba ou para Ubatuba, de dançar, de ver o pôr do sol (sim, eu compreendo a contradição, mas é assim, oras!), de ouvir reaggae, Tim Maia e Caetano, de sentar em uma rocha olhando o mar ou no convés de um veleiro olhando o céu, de ler livros enormes (de preferência Harry Potter, gosto de lê-lo quando deveria estar dormindo), de viver fora do tempo, de escrever pra você, de ouvir música, de tomar café enquanto zarpamos, de aprender novas línguas, de inventar mundos, de escrever histórias, de brincar na areia, de comer peixe frito com limão (e uma coca-cola, também com limão, em garrafa de vidro e copo de boteco), de remar, de desafiar o horizonte, de subir o morro, de andar a cavalo, de conversar, de inventar músicas, de fazer trilha, de jogar um jogo, de mergulhar de cabeça, de beber àgua de rio, de subir em àrvores, de pintar, velejar, inventar brinquedos, imaginar, correr, rolar no chão, jogar bola, rir, e simplesmente fazer algo muito gostoso.
A manhã me faz me sentir também, me desperta sensações de lembranças tão boa, que tenho dó de ir dormir e deixar isso tudo de lado... ... ...
Aye, and good hunting all that keep the jungle law!
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