quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Você [13/1/2008]

Você
Me pergunta às vezes onde tenho me escondido
Você me oferece abrigo
Você me propõe dizer...
Ai, eu não digo a pergunta com que tem me agredido
Você ainda é meu amigo
Mas tem muito o que aprender, digo
Você
Me pergunta às vezes coisas que eu já revelara
Você quer que eu mostre a cara
Você quer que eu deixe ver...
Ai, eu mostro o mundo inteiro! Já não dá pra ser mais clara
Você ainda assim não pára
Você tem muito a aprender, digo
Você
Me pergunta às vezes coisas que eu também não sei
Você quer ser o meu rei
Você quer me conhecer...
Ai, é só você me entender, e então me revelarei
Mas nada mais lhe direi
Você é que tem que aprender, digo...
Você...

[13/1/2008 -qquercoisa - porta entreaberta na panema]

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Este é um dos poemas publicados no meu flog. Eu poderia procurar essa imagem da porta entreaberta pra colocar junto mas mó preguiça.

Eu não consigo me lembrar qual o contexto desse poema no mundo real, o que me incomoda. Fuço meus arquivos e fica cada vez mais difícil, não há nenhuma redundância, como isso me confunde! Eu imagino que eu esteja me dirigindo ao meu namorado. Mas enfim, noto como esse sentimento de "você precisa me entender melhor antes de querer ter qualquer prerrogativa" permanece. Com que freqüência eu me irrito com um rapaz só porque ele me entendeu tudo errado? Sim, eu sou uma lumlher clássica, aquela que é meio-esfinge, que diz, decifra-me para que eu te devore. Me peça pra cantar essa canção, é bonitinha. (rever coisas desse pedacinho de época (dez/2007-jan/2008) me fez ver muita coisa com outros olhos.)

Um comentário:

Ozzer Seimsisk disse...

Pensando bem, é razoavelmente provavel que o você lírico seja o Diogo, considerando as frases que terminam em ", digo" (que é um apelido antigo do diogo).