Tudo pára.
Tudo córre.
Tudo sófre,
Tudo cála.
Tudo ampára,
Tudo morre.
Sempre pára.
Rareia, corróe, dara.
Qualquer coisa que se sonhara.
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Acho que este é um poema otimista. Se pá em 2004 eu achava bom que tudo fosse efêmero. Hoje eu não escreveria isto, nem o Vai e Volta. A passagem do tempo me incomoda, tanto quanto a estagnação. Talvez eu esteja me sentindo velha, achando que como meus planos vão não vai dar tempo de fazer o que eu quero. Um dia ainda vou fugir dessas concepções.
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