Uns pés na estrada
Uns meninos
Umas folhas ao vento
Uma floresta
Um veleiro no lago - vários destinos
Numa caverna escura, uma fresta
para uma nesga de luz.
Tocam o chão as folhas
e através do tempo
A mão que me conduz
que transcende o momento
persiste em movimento
perde o meu rumo - e o seu.
Perdidos em nós mesmos
nós procuramos
Confiando em nossos pés
nos arrumamos
Se nós lutamos pelo mundo inteiro
nosso norte é o céu.
-------
Esse poema na verdade foi composto para abrir um livro do Krystalian do Charles. Acho que o Charles tem uma relação com seus livros que é meio parecida com a que eu tenho com os meus. Ou tinha. Ou tínhamos, não sei. Tive que mudar a diagramação porque o blogger não entende indentação e eu não sei como resolver isso. Acho que perde muito, mas fazer o quê. (se pá eu devia postar uma imagem com o poema?)
Eu gosto bastante deste poema, mas acho que ele deve fazer mais sentido combinado com o livro, do qual lembro muito pouco. No mais, vocês que me expliquem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário