segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Amante da Estrela

Seus olhos encontraram uma estrela
na profunda escuridão do infindo céu.
Aquela estrela brilhava intensamente
ofuscando seus olhos cor de mel...

Seus olhos encontraram uma estrela,
e desta estrela tirou forças para lutar,
para se levantar e vencer seus medos,
para se erguer das sombras de tantos segredos
e permitir que a luz a iluminasse...
A estrela longe no céu, a brilhar...

Seus olhos tão profundos, penetrantes,
a estrela tão distante admiraram
e a estrela respondeu com um sorriso terno,
eterno, etéreo, lúcido, insano e escuro.
Olhos brilhantes que a estrela amaram.

Seu corpo vacilou no azul do espaço,
sua mente despertou de um sono longo,
seu coração bateu num baque fraco.
Mas seus olhos não deixaram sua estrela,
mas seus olhos foram fiéis, apenas eles...
Perderam a cor do mel, e um brilho opaco
marcou para sempre seus olhos escuros, perenes.

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Que poema bizarro. Não tinha nenhuma lembrança dele e o li como se nem fosse meu. acho que eu era muito pouco rigorosa com a pontuação nessa época, e hoje isso me incomoda absurdos!

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