sábado, 31 de julho de 2004

Sono II

Um dia frio, um bom lugar p'ra ler um livro, e o pensamento lá em você, pois sem você não vivo... .

NOTA: A música parece não ter nada a ver, mas tem, sim. Tanto quanto eu consigo sentir teu cheiro. Mesmo que não seja teu. Isso não importa... .

Ontem, claro, houve uma noite-madrugada-manhã estranha: acordei cedíssimo de um sonho, vi que ainda estava de noite, dormi de novo, e tive outro sonho. Acordei de novo, desta vez de manhã, e fui adormecendo e tendo inúmeros sonhinhos bizzarros, que me fizeram esquecer os dois sonhos principais. Hoje também. Mas foi mais trash que isso. Sonhos abizzarrados ao extremo. E desta vez eu lembro dos sonhos...:

O primeiro, e o mais assustador, começava cheio de gente, ou não lembro. Várias coisas. A parte de que me lembro foi a mais absurda: eu me vi conversando, num espaço vazio, sem limites, sem plano de fundo, com dois rapazes -- um deles empolgado, apaixonado, de olhos brilhantes, sorridente, luminoso, que falava olhando-me profundamente nos olhos; o outro, que quase não me olhava, e mexia num computador, era mais silencioso, imperscrutável, calmo, paciente, tranqüillo, distraído porém prestando atenção a cada detalhe (enquanto o outro prestava atenção mas perdia os detalhes mais sutis, eu suponho). Conversamos sobre coisas diversas, tão sem importância que não me lembro de nada. Apenas da última coisa que o primeiro rapaz falou, pegando a minha mão de súbito, continuando naturalmente o assunto, fosse ele qual fosse: não me lembro das palavras que usou, mas queria que eu escolhesse entre os dois. Somente nessa hora o outro, que até então parecia concentrado no jogo de paciência, virou-se e me encarou de frente, deixando o computador de lado. Fiquei confusa. Pensei, sem saber o que mais pensar, "Mas eu já fiz essa escolha, sei que já fiz!", e cenas de tudo o que vivera com os dois me passaram pela cabeça, "Então, por que me é tão difícil saber qual escolhi?!"... .. . O desespêro. Não conseguia escolher. A compreensão veio, de súbito, apenas quando, assustada, acordei, o coração apressado, apertado, ofegante... .. . Oh man. Eram a mesma pessoa... =O.O= . Eu chegara a pensar, durante o sonho, que estava conversando com o Yuri e mais alguém, mas não a me perguntar quem era esse outro alguém... Nunca passaria pela minha cabeça que eu podia estar conversando com dois Yuris... Muuuuuito bizzarro.... O.o''

Enfim, eu resolvi pensar nisso depois, estava com sono, tinha que dormir.

O segundo sonho foi mais complexo, igualmente ilógico, mas menos absurdo: colégio (como é de prache) num dia festivo (como já é quase entediante), pessoas com roupas muito estranhas et cætera. Lembro de pouca coisa desse sonho: alguma coisa envolvendo o Charles, que estava vestindo uma capa verde com capuz que me lembra bastante as capas élficas dO Senhor dos Anéis ou as roupas dos bruxos de Harry Potter (os filmes); escadas e gramados; Camilla, Maysa, Gabi, Veri e Clara, fazendo não lembro o quê; os boletins expostos no colegial (que aparentemente era todo aberto)... .. . Cenas mais nítidas, há apenas três:. Na primeira, eu vejo o Charles encapado e vou atrás dele, preciso falar-lhe; mas ele simplesmente passa reto, andando apressado numa direção onde ou não havia nada, ou havia o Teatro (não lembro direito). Ando um pouco e passo pelo Gio, trocando umas palavras... Por trás de mim surge o Artur, também de capa verde (mas sem capuz, e muito mais desengonçado com ela). Falo um pouco com ele, até que ele sai correndo atrás do Charles (lembrem que as noções de perspectiva num sonho são inválidas... nos meus, pelo menos.) A segunda cena é seguinte a essa. : passo por algum lugar próximo à quadra coberta (onde antes ficava a Rodoviária) e vejo casacos e blusas pendurados. Um destes casacos, do colégio, é da Kiki, como posso ver pelas inúmeras assinaturas que o cobrem, e que me dão a impressão de que ela está saindo da escola (se formando, não saindo no meio!). A própria Marianna Ferraz Cunha aparece, e começamos a conversar, com uma amizade que tínhamos na terceira, quarta, talvez sexta série... Aquela amizade que eu tive muito, quando eu precisava muito, e sou grata por isso. A todas. Mas enfim: a terceira cena, mais sem nexo, envolve notas de Física. Eu vejo que tiei um C e fico ligeiramente indignada, porque sou melhor aluna que isso (Tipo, na realidade eu tirei um A, não era uma indignação sem propósito...). Vou falar com o Reinaldo que está estranhamente gordo e parecido com o Mário e ele me explica que eu faltei 6 aulas e meia, ou seis semanas e meia, não tenho certeza... Qual é mais absurdo? Eu reclamo que não, não faltei tanto assim, e peço que me mostre cada falta paa eu chequar se é verdadeira... Ele começa a mostrar, de mau humor. O sonho acabou po aí, logo depois de eu começar a sentir que talvez ele tivesse razão. Pensando agora, foi por esse mesmo motivo que eu tirei C de E.F. no primeiro período. Curioso...


Chega de falar dos meus sonhos por agora.

O que vocês querem falar?

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