quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Hoje

Hoje foi um dia bom.
Bom mesmo.
Daqueles que tem, tipo, felicidade.
Na verdade foi tão bom que estou contando tim-tim por tim-tim: essas são coisas que me trazem felicidade.

Pra começar hoje eu acordei cedo. Eu tomei outro banho, tomei café com calma, me preparei psicologicamente pra sair de bike sem casaco no vento gelado, e fui. O trânsito estava tranqüilo, ninguém tentou me matar, nem me ultrapassou coladinho, nem decidiu que era engraçado me dar um susto. As pessoas me deram passagem quando eu precisava.

Cheguei pra minha aula das oito às nove, o que é ok dado que é Cálculo IV. Mas encontrei um aluno mais velho (talvez monitor da matéria, não sei) e me avisou que o professor não vinha. Então fomos tomar um chá, pra esquentar as mãos que estavam já meio rígidas de tanto frio. O Ime estava quentinho, troquei umas moedas pequenas na máquina de café, o sofá estava gostoso, conversamos sobre perspectivas, objetivos, a computação, etc.

Fui estudar. Estudei, até, um pouco, mas estava com sono e cansada. Aí chegou o Michel (meu bom amigo matemático), conversamos, fomos tomar um café. Conversamos muito, encontramos o Rafael (outro importante amigo do Ime, da aplicada), conversamos mais. Fui pra minha aula das dez às dez-e-quinze, o que me parece ok porque eu não entendo o propósito nem a dificuldade do que estamos estudando. Fiquei estudando álgebra durante a aula.

Saí da aula e dei de cara com o Michel e o Rafael. Chamei pra almoçar, e o Rafael chamou a Giuli (da T19, computóloga-matemática). O Lucas Colucci apareceu do nada e me deu um abraço e um sorriso cheios de amor. Fomos encontrar a Giuli no CM e encontramos um grande grupo de bichos felizes e fomos almoçar todos juntos (bom, em duas mesas separadas), e depois fomos bater papo no favo. Em particular o Louis e a Jú sentaram na nossa mesa, o Louis que depois vi que tinha me chamado pra almoçar pelo facebook, a Jú com quem combinei que quando nossas vidas estiverem menos loucas a gente vai arranjar tempod, e o Guióda, que eu não vejo desdeq, me deu um abraço apertado (e eu achando tudo o máximo porque eu estava saindo com cm-icos e matemáticos ao mesmo tempo).

Quando eu estava meio indo embora dois amigos tentaram me chamar pra encontrá-los, mas não dava mais. Meio chato, mas, ao mesmo tempo, eu não teria encontrado esse grupo tão pouco usual se estivesse saindo com esses outros amigos queridos.

No caminho pra Vésper esbarrei, por total coincidência, na Hita. Conversamos brevemente, mas o sorriso dela foi tão brilhante que até agora está me alegrando.

Minha aluna nova tinha inesperados 11 anos e precisava de ajuda com frações, mmcs e mdcs. E durante uma das aulas eu cheguei a usar sistema de numeração com bases 13, 20 e 2 pra explicar porque 55 não tem nada a ver com 5x5 (!). Eu adoro essas pessoas pequenas, que gostam das matérias e demonstram o tempo todo o quanto estão interessadas em aprender; e entre as aulas da Júlia eu dei aula pra minha aluna regular, a Sophia, que está prestando uma prova pra 6o ano e que é a melhor aluna que eu já tive (sério, dar aula pra ela - ou melhor dizendo ajudá-la a se dar aula - alegra minha vida, vou sentir falta quando acabar).

Afinal, atravessei os tipo seis quarterões gélidos e de vista linda que separam a Vésper da minha casinha. Cheguei aqui e tive mais uma surpresa boa: você estava em casa! (obs.: qualquer outro jeito de escrever isso soa ou muito impessoal ou muito pessoal - so there you have it, é por isso que eu uso tanto "você")

Além do mais, depois de chegar aqui eu até consegui fazer 2 ou 3 exercícios de álgebra II. Ou seja: \o/