quarta-feira, 30 de junho de 2004

Satisfaço-me na Falta...


Koban wa, everybody!!

E aê? Como vão? Não, não se dêem ao trabalho de me perguntar como eu vou... nem eu sei... a resposta é sempre a mesma....

Estes dias têm sido estranhamente utópicos... 'Tá bom, eu sei, eu sei, a última vez que eu escrevi essa frase — sim, exatamente essa — foi apenas para, na semana seguinte, escrever que haviam sido utópicos por serem vazios, de sentimento e significados, e nessa leveza haviam sido realmente fáceis de levar... Mas, vejam bem, dessa vez é diferente. Diferente por quê? A resposta, diferentemente de todas as outras vezes, não é especialmente complicada: dessa vez, eu sou feliz por causa desse sentimento maravilhoso ^^. O que me faz feliz são conversas muito idiotas pelo ICQ, MSN, et cætera; conversas longas sobre absolutamente nada sentada à distância, nas pseudo-redes-pseudo-cadeiras vermelhas penduradas no quintal; adoções diversas, uma família de cogumelos; cafuné de travesseiro high-tech; massagens — feitas e recebidas —; divagações extremas sobre a vida, sonhos, casas...; desenhos, sempre cada vez melhores; acordar cedo para ir ao colégio só e unicamente para ver os amigos; promessas (embora algumas não sejam cumpridas); combinados — ainda lutando contra os miados! —; decisões... Enfim, posso ficar a noite inteira tentando descrever algo tão complexo quanto uma relação grupal humana, mas não vai adiantar nada. ^^

Semana passada já foi assim. Fomos ao colégio quase todo dia, encontrávamos o pessoal e ficávamos lá, geralmente na Árvore, batendo papo, jogando conversa fora.

Sábado, que foi um dia indiscutivelmente quase perfeito, eu e o meu irmão fomos até a casa do Yuri, passar a tarde lá e depois ir no teatro... Tivemos que andar um bocado até o metrô Vila Madalena, o que foi ruim, considerando que o sapato que eu calçava me deixou com bolha no calcanhar. Quando chegamos no Trianon, ficamos muito em dúvida sobre para qual lado ir; fomos para o lado errado, claro, e consequentemente tivemos que atravessar aquela avenida por cima... Depois de atravessar três ou quatro alamedas com nomes divertidos, fiinalmente chegamos ao prédio certo, eu não lembrava se o número era 212 ou 121, mas, afinal, o pédio só tinha 12 andares... O mais divertido foi a chegada, mal tocamos a campainha e me aparecem Yuri e Artur, cada um por uma porta, subitamente. Claro que entramos por portas diferentes ^^. A partir daí, fizemos campeonato de MarioKart, jogamos Imagem&Ação Salles contra... eles... , vimos fotos serem alteradas, um graveto foi quebrado e trasformado em duas espadas excessivamente pequenas, nos aglomeramos, jogamos a bolinha sobre o coisinho de madeira, muuuuuuitas vezes...

(abre parênteses) Mãe!!! Eles têm aquele brinquedo colorido em que você joga a bolinha e ela cai em espiral fazendo um barulho agradabilíssimo! Aquele que eu estava babando sobre na loja e era caro demais! Quer dizer, de fato era... Vamos fazer um daqueles? Parece tão legal....!(fecha parênteses)

Eu nem sei direito o que mais nós fizemos. Biscoito de côco com yogurte fica muito bom. Sei lá. O teatro foi muito legal ^^. Foi... fundamental. Interpretem como quiserem. Aqueles minutos depois do teatro acabar não foram tão legais assim. Foi muito confuso, muito terrível. Não tentem interpretar, duvido que vocês consigam entender apenas deduzindo... nunca chegarão a uma certeza ¬¬. Olhe para o ponto.... Quando todos haviam ido embora, desci até a rua e encontrei conforto no cantar à loucura, sem se importar com nada... como eu fizera apenas uma vez, ao fim d'alguma peça no santa, em que me sentia absolutamente solitária e perdida, sem querer de forma alguma ir embora...

Domingo foi um dia legal ^^. Fomos na festa junina da Trilha, e... bom, era uma festa junina, cheia de família, e outros conhecidos da família, et cætera... Não dá para descrever com muitas palavras. Comemos churrasquinhos deliciosos; foi especialmente engraçado ver meu vô comendo um cachorro-quente completo (ele nunca vira um destes)... Joguei muito SnakeII enquanto fazia companhia para a Talita, num momento de grande falta do que fazer...

Pensando bem, meu comentário sobre domingo é um só: o dia só poderia te sido melhor, se eu não o tivesse passado com o peso de uma grande saudade no peito... Saudades, saudade, sal-de-ti... Lirima ruom mei... Lágrima por ti. Mas não chorei. Só fiquei quieta, remoendo uma saudades meio indefinida, meio de todo mundo, meio de ninguém. Meio de tudo, e daquele vazio típico de Minas.

"A imensidão de campos povoados
de gado e pasto. Pasto e gado.
Eternos nadas errantes vagando sem rumo
subindo e descendo, caindo e saltando
que são Minas."

Eu especialmente gosto desse poema. O fiz quando fui para Minas Gerais na sétima série. Foi uma viagem muito boa. A primeira vez que usei um bloco de notas: estava no ônibus, atravessando todos aqueles pastos, e comecei a escrever. Simples assim. Depois, não consegui realmente juntar tudo o que escrevi num único poema, mas, enfim, não podia entregar mais de dois poemas para a professora, então acabei me concentrando num só. Muito ainda está apenas no bloco de notas — eu espero que não o tenha perdido... Só não ponho aqui o poema inteiro porque não gosto disso... As vezes que postei letra de música ou poesia inteira, sem ser num post separado, com um motivo muito forte, me arrependi.

Voltando à vaca fria, Segunda-feira foi o most. Eu acho ^^. Domingo à noite, depois de uma conversa muito, digamos, peculiar, eu combinara com o Yuri uma coisa assim: eu chegaria na escola umas 8h30, 9h, morrendo de sono, e dormiria aos pés d'alguma árvore. Ele chegaria depois e me encontraria. Deixamos em aberto o que aconteceria depois...
Claro que não deu muito certo. Eu cheguei ao colégio e encontrei a Ludi, e sendo ela minha abraçadora oficial, dei-lhe um abraço. Fomos até a povavelmente árvore mais confortável do campus, e eu já estava quase dormindo quando meu irmão chegou e nos convenceu a mudar de ponto. Never again... Never again... Fomos para a árvores, e sinceramente eu já havia gastado a maior parte do me sono... Considerando ainda que meu travesseiro (high-tech) oficial não chegara ainda, e o ombro no qual eu me apoiava estava escorregando, meu plano de dormir e relaxar miou legal ¬¬'''' . Depois de algum tempo os jardineiros chegaram jardinando e nós levantamos para dar licença. Fui a primeira a voltar para a árvore. Nessa hora o Yuri chegou.
A verdade é que foi muito bom. Zoamos à beça. Brincamos, rimos, nos amontoamos. Trouxemos *quase* todo mundo para casa. Já aqui, fizemos a maior zona. A hora do almoço foi meio aborrecida, porque todos queriam que eu acabasse logo de comer e eu queria comer com calma... Boa parte da tarde eu passei variando entre fazer cafuné ou massagem no Dan, jogar wormsII, dividindo uma cadeira com o Yuri, receber cafuné ou massagem (nessa hora, eu cheguei muito perto de começar a ronronar), coisas desse tipo... Depois, fomos ajudar o Dan a estudar matemática, mas começamos a viajar forte numas fórmulas que ele não ia entender de jeito nenhum, considerando o ponto em que ele parou. Me senti meio mal. Não conseguimos ficar muito tempo sem nos jogarmos uns sobre os outros. A Mysa fez cócegas no Dan. O Yuri têm cócegas na língua. Essas coisas acontecem. Como eu disse, foi a maior zona. No fim da tarde, saímos para passear com os cães, e eu descobri que segurar o Argus é meio difícil, apesar d'ele ser pequeno. Foi especialmente engraçado ver o Yuri se sentindo o máximo por conseguir ordenar os cachorros. Fora isso, foi um passeio banal: fomos até a casa da Veri e voltamos. Só.

Ontem foi o melhor. Ou não. Ou sei lá. Cheguei no colégio às nove, o Marco me ligou e disse "vem até a árvore. tchau.", então eu fui, e fiquei lá com o pessoal... Saímos, passeamos, recitei poesia da minha avó, e até gravei uma música sua no celular (com notas duplas!)... Às dez fui empacotar livros da Amazônia. Foi muito divertido. Depois fomos para a Árvore, deitamo-nos uns sobre os outros, todos mui high-techicamente, e ficamos rindo e falando bobagem por algumas horas. Viramos uma família engraçadamente feliz. Vim para casa almoçar. Jogamos worms de dupla, muito MarioKart e bastante Imagem&Ação (inventando os desafios, já que o nosso I&A é mais arcaico)... No fim, eu já 'tava muito aborrecida, e fui embora, tomar banho, escrever, conversar com pessoas que não estavam lá. Ou aqui, que seja. ¬¬

A única coisa que me fez falta, de alguma forma, nesse par de dias, foi meu maninho mais antigo, aquele resto de macaco primitivo semi-decomposto por bactérias acéfalas ociosas sem nada melhor para fazer...

Mas ele veio aqui hoje, ficamos conversando por horas, e eu dei-lhe o macaquinho que havia prometido. Mamãe virou, em alguma hora, e disse que nós estávamos "nos estranhando". Me senti um cachorro. Foi divertido. O pior é que é meio verdade...

Boa noite. =^^=

Tiny Dragon Wants a Berry

Sing along! C'mon!

Tiny Dragon in the pasture
hip hip hyuweipa
Thinks the berry tree is tall
hip hip hyuweipa
The farmer asks him a gesture:
hip hip hyuweipa
Take the berries to the cows
hip hip hyuweipa

Tiny Dragon wants a berry
hip hip hyuweipa
Tiny Dragon wants it now
hip hip hyuweipa
And he sais he will not carry
hip hip hyuweipa
no berry to any cow
hip hip hyuweipa

The man thinks for Tiny Dragon
hip hip hyuweipa
One berry only will do
hip hip hyuweipa
"You put all this in the wagon
hip hip hyuweipa
And the best one is for you"
hip hip hyuweipa


Yeah-ha! Inventar musiquinhas na hora tunos!! Go tunes!!

Inspirado por Tiny Dragon Wants a Berry de Sara Brodin

Continuem a música!! Vamos lá!

Desesperadamente precisando de uma massagem;

terça-feira, 29 de junho de 2004

Alarara - sobre a minha vida


Eu me lembro da primeira vez que eu contei à minha mãe que eu gostava de um menino. Eu devia estar na terceira ou quarta série, e gostava dele desde a primeira. Sei que não foi antes, porque me lembro da cena no quarto dela: ela sentada no banco preto, arrumando alguma roupa na máquina de costura, eu de pé, ligeiramente desconfortável com aquela situação, nova, assustadora. Ela disse — eu lembro como se fosse anteontem — ela perguntou se eu estava apaixonada. Ela sempre dizia que na minha idade, vivia apaixonada por alguém. Eu disse que não sabia. Nunca soube. Então, ela perguntou: meu coração batia mais forte quando pensava nele?

Não.

Eu era só uma criança.

Não éramos nem adolescentes ainda...

As coisas eram tão fáceis quando éramos crianças... As outras crianças eram malvadas, jogaram vários dos meus bichinhos pelo telhado, e roubaram alguns, também; mas a culpa nunca era minha. Eu era uma Cousa Pequena, as pessoas brigavam pelo direito de me levar no colo. Para falar a verdade, ainda brigam, mas de uma forma diferente. Totalmente diferente... Às vezes eu acho que gosto disso, outras, não. Mas é que eu também brigo para poder pegar as pessoas no colo. Eu também quero segurá-las um segundo e dizer "você é meu, só meu."..
Mas do quê eu estava falando?
Hoje, eu resolvi separar algumas chemisettes para levar para a Amazônia, e encontrei uma, amassada, emarfanhada, esquecida num dia qualquer ao lado do armarinho branco... Por motivo nenhum, me senti como eu me sinto nomalmente quando tudo o que eu quero é vestir aquele casaco preto, rosa e branco — que aliás estou vestindo agora —; peguei a camiseta, segurei-a e cheirei-a. Senti meu próprio cheiro, e o cheiro de tinta, como era de se esperar. Mas eu estava pensando nele, imaginando o que seria abraçar sua camisa...

"Não faz nem um dia que você partiu e a casa já está à sua espera"

Meu coração bateu mais forte, juro. Esses dias, eu ando muito mais estranha do que andava na primeira vez que pensei em dizer isso. Quer dizer, às vezes eu tenho até vontade de beijá-lo! Eu nunca me imaginei apaixonada... Nunca compreendi isso. Até sentir na pele que não conseguiria mais ficar em dúvida entre aqueles homens que eu quero para mim, não conseguia conceber o conceito de amor — tentei mais de uma vez convencer alguém de que o casamento era uma coisa absurda (mas, sim, sempre perdia as discussões...).

Arrumar suas camisetas pode ser um trabalho extremamente interessante... Você acha coisas das quais tinha se esquecido... Uma vez, eu e minha irmã ganhamos camisetas, uma para cada. A dela era laranja e a minha, azul. Eram muito parecidas no desenho. Eu me sentia ôta pessoa vestindo aquilo. Assim como me trasnformava usando aquelas camisas laranjas, regatas, que talvez eu ainda tenha. Eu lembro que eu usei essa blusa azul num ano novo, junto com um shorts preto. Azul e preto. Não queria mesmo trazer paz ao mundo, ou qualquer coisa assim... Achei que essas cores me ajudavam, me representavam...
Não que eu fosse infeliz de fato. Mas eu era fundamentalmente infeliz. Era uma lôba terrana, cheirando sangue, bebendo sangue, socando o próprio rosto — e não dói, por mais que eu quisesse, nunca doeu mais que a decepção, o arrependimento, a desilusão —, mordendo as próprias mãos (agora vocês sabem porque eu tenho esse vício), rabiscando nas bordas dos cadernos, nos mínimos espaços entre as anotações dos cadernos... Desenhando o sangue escorrendo dos dentes dalguma fera... Eu só era ealmente feliz de noite, olhando e uivando p'rà Lua; ainda não me apaixonara pelo Sol.

Eu era um livre pássaro
Livre, triste vi-me lôbo
Na minha alegria, rara
E, novo, meu desamparo


sem aspas porque é de minha autoria, embora eu não seja mais a pessoa que escreveu estes versos...

Algum dia, na próxima vez que vieres aqui, lembre-me de mostrar-te minhas agendas dos anos passados, se ainda não as tiveres visto. São documentos realmente fascinantes, se souberes decifrá-los.

Já não sei mais o que falar, assim sabemos quando a alarara acaba.
Que a voz de todos os ventos caminhem contigo em direção ao Sol, amigo!
O Lobo dos Ventos te guiará até o último sopro de vida.

Boa noite a todos. Hei de voltar antes que o sono me abata.

domingo, 27 de junho de 2004

Nalgumoutra Direção Qualquer

(vamos falar sobre coisas mais felizes, agora?)

Domingo eu li um livro bizzarro. "Meu Destino Sou Eu". A trama do livro nem era tão boa — alguma coisa sobre uma menina que queria provar para o pai que mulheres têm valor, que são capazes de realizar coisas, um professor que quer instigar os alunos a agirem, e os outros alunos não fazem nada, as meninas desistem de tudo para casa, aí a mocinha se apixona pelo professo, é uma zona, que acaba bem — e a forma como foi escrito, cheio de erros e bobagens, ea simplesmente horrível. Mas havia algumas coisas muito boas. Talvez eu tenha gostado só porque eu estava pensando nisso, já. Além do mais, nunca vou esquecer do Yuri dizendo: "Mantenha vivos os ideais do culturalismo", ou algo assim; e esse livro, talvez sem nanhum motivo mais específico, me fez pensar em culturalismo.

A idéia do livro era basicamente essa: você tem que lutar por alguma coisa, tem que provocar nas pessoas a vontade de 'ir atrás', e, ainda, se você tiver um pequeno sucesso, vai encorajar outros a tentarem eles também. Tinha uma coisa muito forte envolvendo cultura também, afinal, os dois grandes cenários eram a escola e o Centro Cultural. Eu acho que, se eu fosse seguir realmente os ideais daquele livro, eu antes de tudo deveria entrar na aula de música... Eu gosto de aula de música. Queria voltar sim. Não necessariamente de bateria, música é infinitamente mais amplo.

Mas nem pensei nisso. Eu nem sei porquê isso me veio à mente, mas comecei a me perguntar o quê diabos seria o culturalismo. Tipo, se dependesse de mim, seria um conjunto de ideaís, do tipo 'não desista', 'ignore o capital' e etc. Mas isso, no fim, não quer dizer nada...

Sabe o quê? Vamos falar da nossa casa dos sonhos. Porque ela definitivamente reflete nossos ideais, nossa luta, nossos maiores sonhos. Minha casa é muito semelhante àquela que eu criei com a Lú.... Existe uma sala principal, toda de madeira, com janelas que abrem o dia para o sol e uma mesa, que se cobre por uma toalha azul ou colorida, onde servimos as refeições — embora normalmente elas sejam comidas ao a livre — e jogamos baralho — como se faz em qualquer lugar —... Também se faz comida nesse lugar. A sala-cozinha é cheia de mesas, bancos, pias, sofá, estante de livros e cadernos, aparelho de som, cama-caixão e etc... Um lugar para fica. Na frente dela há uma varanda, daquelas sussa, com mesa e cadeira de praia, rede (há uma porção de redes pelas árvores)... Embaixo dessa sala, num subsolo, há um salão, cheio [lembre-se do significado dessa palavra] de almofadas com formatos variados, muito coloridas, onde as pessoas se jogam, fazem montinho, jogam video-game, se fagocitam, vêem TV [há um telão no teto], ouvem mais música et cætera...

Terça-feira eu me pedi animal. É bom se perder. A gente se sente bem. Dá para pensar bastante. Mas, agora, eu cansei de pensar. Eu cansei de existir. Não quero fazer mais inúmeros posts ônticos... Vamos fazer algo mais vazio e pleno... Tipo, deixe-me chorar, que é uma sensação tão boa, tão libertadora... Deixe-me ser feliz...

quarta-feira, 23 de junho de 2004

O Inomeável

Gente, eu tenho realmente muita coisa para falar, mas não quero começar pelo mais interessante, então vou fazer uma porção de ítens... Vamos começar pelo mais importante...
Essa parte de post é basicamente para o Brow e p'r'o Yuri, mas os outros podem entender também...
y(³). Brow, você tava muito errado. O Yuri não é meu melhor amigo. Não que eu não adore ele, não o ame incondicionalmente ou qualquer coisa desse tipo, mas aquele sentimento de melhor amigo que você sabe quando sente... Eu não sinto com ele. Talvez seja só porque nos conhecemos há tão pouco tempo, comparativamente. Mas eu acho que é porque nos conhecemos tão pouco. É estranho pensar que eu poderia ter um melhor amigo com quem nunca passei uma longa — e completamente louca — madrugada, cheia de bebidas estranhas, cobertor, Jogo da Verdade, emaranhados confusos... Com quem nunca viajei, nem dormi na mesma casa. Com quem nunca tomei café da manhã. Nos vemos apenas em alguns horários, em alguns esquemas, em algumas situações. Ainda temos muito a aprender um sobre o outro, um com o outro.... ...
E aí, para quando é a próxima viagem p'rà Cajaíba? ^^
b. O Tigrão, Azem, Guilherme Seljuk, Dudu, e etc. também não é meu melhor amigo. Ou talvez até seja, mas só às vezes. Bruno, eu sei que eu te amo, e sempre vou te amar, por toda a minha vida, incondicionalmente (isso é importante), mas... você me machuca. Uma dor que não é compensada pelos nossos momentos estupidamente bons. Nem sempre!. Dói demais viver com você, às vezes. Quando você me pediu em namoro, e eu descobri finalmente que te amava, mesmo assim eu nunca quis namorar com você, por causa disso. Quando tudo o que eu queria era que você ficasse, que não fosse embora, quando eu dependia de você, mesmo assim eu não queria ficar o tempo todo com você. É muito difícil ficar com você. Desculpa, talvez o problema esteja em mim, mas é... é verdade.

1. Nesse caso, acho que o meu melho amigo é o Dan. Ele também já me fez sofrer muito, mas todos sempre fazem... Ele é um cara em quem eu confio, sinceramente, que vai brincar comigo quando eu estiver feliz, e me compreender se eu não estiver. Talvez eu tenha que consolá-lo ou levantá-lo às vezes, mas... é uma relação tão sadia...

x. De novo, Brow, você errou feio. Naquela lista bizzarra dos caras que eu podia gostar. Você pegou pessoas que eu gostava nos anos de ginásio (curiosamente, contudo, não pegou o Sadek... Vai entender...), sem levar em consideração que eu mudei muito no fim do ano passado. Havia uns dois ou três caras de quem possivelmente eu ainda gostava um pouco... Mas alguns outros fundamentais não estavam lá. Você acha que me conhece muito, Brow, mas não confie demais...

c. Meu cabelo!! Meu querido cabelo!! Como eu fiz isso??? Aaaaaahhhh!!!15

a. Feliz Aniversário, Artur! Eu não sei se eu poderia conseguir organizar a sua festa, mesmo se o dia desse — com certeza escolher os convidados eu não poderia —, mas, mesmo assim, faremos alguma coisa para você!

2. Sabe, isso é uma coisa curiosa... Fora minha mãe e meus irmãos, as pessoas que sabem quem é o cara que eu amo são as que descobriram por si mesmas (aka Brow e Lari), os três que dormiram lá em casa depois de um Jogo da Verdade raivoso há alguns sábados (embora eu ache que a Lú não me entendeu direito, o Charles entendeu que eu estava absurdamente confusa — por causa dele, e muito mais do que estou agora — e o Gio teria acabado descobrindo de qualquer forma), e o Dan, porque eu contei para ele numa ocasião muito adequada, numa situação amigável, foi simpático. Savvy?

z.a) Eu estou começando a encarar seriamente a possibilidade de sair andando pela cidade procurando coisas interessantes para fazer, visitar os amigos et cetera... O que as pessoas chamam de 'longe' (tipo a rua Harmonia) na verdade não é tão longe assim... Para mim não pareceu, pelo menos. É engraçado que quanto mais eu me perder, menos me perderei. E como o mais divertido é me perder, irei mais e mais longe. Até chegar em algum lugar conhecido. Ou totalmente desconhecido. Me acompanham?

z.b) Imagina que divertido ir a pé ou de bike até a casa de um desses caras que moram longe, tipo o Dan ou o Yuri! Não sei se isso é possível, talvez fosse necessário sair de casa de manhazinha para dar tempo de almoçar no caminho, ou talvez simplesmente chegar lá caindo de maduro (não que isso seja um problema, já que esses dois exemplos são, tipo, meus travesseiros favoritos ^^ :þ), mas parece tão legal! Algum dia eu faço uma loucura dessas...

p. Penachos!! Eu amo penachos!! Penachos são tudo!! Ontem eu fui no Graminha com a Lari, a Ana Lu e a Adriana, e fiquei a maior parte do tempo desenhando caras com penachos!! Penachos são tão fofos!! Por que será que meninas gostam tanto de coisas (e pessoas) fofas? Se você tem penachos, cuide bem deles, eles te tornam uma pessoa mais cute!!! *empolgo* GO PENACHOS!

y((³)²).a)(a pedidos, ou quase) O Yuri não é um cara especialmente bizzarro. Ele só têm umas idéias bizzarras. Com dois Zs. O que eu gosto nele é que ele é ao mesmo tempo muito parecido comigo, tendo uma expeiência de vida absurdamente diferente da minha. Por isso, às vezes eu posso me sentir estranhamente bem quando ele diz que nunca havia parado no meio de uma rotatória, nem comido chapado(?! *ainda meio abismada com isso*), ou me pergunta o que é um 'trejeito' (e eu mal sei responder); ao mesmo tempo, tenho a impressão de que aprendo muito com ele, que existem coisas que eu nem imagino e ele já viveu.
Sobre as semelhanças, basta dizer que é com ele que eu aposto mais corridas, seja nas lamas do Villa-Lobos ou em um só pé nas ruas do Colégio (e ele sempre ganha, seja por pouco ou por muito...); que ele é o primeiro a apoiar qualquer idéia de programa (ainda precisamos fazer aquele pique-nique na rotatória), desde que não seja à noite; que ele é a pessoa específica que eu procuro na semana de reforço porque sei que definitivamente ele não está preocupado com a nota de filosofia — e quanto a isso não vale dizer que nós somos muito bons alunos ou algo assim, porque muita gente que estava preocupada tirou B na sussa...
Além do mais, que tipo de cara absurdo sai por aí com uma folhinha de plátano na orelha (que por algum motivo estranho incomoda boa parte das pessoas), ou, no caminho para o colégio, começa a atacar postes com uma daquelas "espadas de madeira" (vulgo pedaços de pau, mas são muito úteis), pulando quase empolgadamente?! Bizzarríssimo.

y((³)²).b) Yuri, realmente, perdão, você não pode ser um cara miado se é o primeiro a topar nossos programas. Acho que eu te chamo disso porque nunca antes conheci um cara que miava os programas simplesmente porque seria muito complicado voltar para casa depois. A maior parte dos amigos que mora longe simplesmente vai embora mais cedo (às nove, dez...) ou mais tarde (às nove, dez... doze... quinze... vinte...^^). Mas eu te desculpo porque aparentemente você tem várias aulas estranhas às tardes... ¬¬''

f. Hoje eu contei para minha mãe qual é o grande problema da minha vida (é uma coisa pessoal, não perguntem). Ela ficou decepcionada, falou para eu esquecer, desistir. Eu comecei a chorar; ela ficou mal por ter trazido o assunto à tona.

...

"Talvez eu volte, um dia eu volto
mas eu quero esquecer, ah... eu preciso!
Ah, minha grande, ah, minha pequena...
Ah, minha grande obcessão..."


não sei se essa música encaixou bem aqui, mas ela não sai da minha cabeça

Eu não consigo esquecer. Eu não quero desistir. Desculpa, mãe, não vejo sentido em trocar o sofrimento na manutenção da esperança pelo sofrimento na destuição dela. Para que concentrar todas as minhas energias em destruir um esforço inútil? Parece-me uma questão de tempo. Eu ainda tenho tempo de ser feliz. Se for para sofrer, eu sofro. — mas sem enterrar meus ideais. Utópicos, talvez, mas fortes. Além disso, a dúvida nunca se apaga...

k. Aquela loja de brinquedos de criança era a coisa mais fofa. Queria voltar lá, onde era? Também queria passar no Espaço do Papel, eu anotei o endereço com algum objetivo. Talvez na próxima vez que eu me perder por lá ^^


Uaaahhh.... =u.u= 'Tá tão tarde, e eu queria acordar cedo amanhã... Desculpe, freunde, demorei demais para terminar isso aqui...

"Aqui faz tanto frio
chove lá fora
me dá saudades de você...
Aonde está você?
Me telefona...
Me chama, me chama me chama...."


essa música tem uns erros de português muito básicos... ¬¬''

Até amanhã, se deus quiser! (por "deus" eu quero dizer Nimb, eu acho...)

terça-feira, 22 de junho de 2004

Knock-Out


Alguém me nocauteie, que quero sentir nos ossos a vibração da pancada.
Por favor, alguém me apague à chama, que quero sentir o peito frio mas cheio, de chocolate derretido, babaloo suculento, rosas-verdes, tutano de porco.
Não me deixe aqui sozinha na cidade: me largue do topo de um prédio, arranque meus olhos com as garras duma águia e deixe que eu caia cem, duzentos metros. Deixe que eu morra, me afogue no meu próprio sangue quente; se minha vida se esvair e meu sangue escorrer, deixe que no último instante eu beba do seu, muito mais saboroso.
Alguém, por amor, alguém me sacuda, me sacuda forte, me faça acordar e de novo enxargar a vida com olhos dispersos, apaixonados pelas pequenas coisas do dia-a-dia... Deixe que esse desespero passe; me engolfe com alguma coisa que esse mito odeie — deixe-me quebrar todas as regras, vou traí-lo mas assim traio a mim mesma. Não, isso não. Isso nunca.
Alguém, por misericórdia, faça meu coração bater como bateu um dia: distraído, despreocupado, hilozoísta panteísta. Deixe queimar suas cinzas sim, mas só por um instante: no momento seguinte, apague essa chama. Apague com ela a alegria, e também a dor. Acabe com esse sentimento maravilhoso, mas tão absurdamente terrível.
Me abandone inconsciente nalguma esquina vazia, e beba meu sangue quente.

Será melhor sorrir por esse amor tão... perdido... para depois sofrer uma dor tão forte, ou desistir, da vida e de tudo, para recomeçar em um lugar qualquer, achar uma pessoa menos difícil para se amar?


Realmente, a gente só ama errado. E eu sou gente como toda gente. Nunca poderia me apaixonar por um cara com quem eu pudesse ficar. Nunca. É terrível: eu realmente acho que a maior parte do que senti até agora foi dor, desespero e mêdo... entretanto, não quero, não posso desistir, não é nem possível; eu acho que gosto de me sentir assim, menos perdida, menos ao léu. Mas, no fundo, é a mesma coisa: eu ainda não tenho para onde correr...
No dia em que a dor ou a euforia for forte demais, eu vou quebrar esse lacre, vou correr em sua direção e dizer tudo, até que você se sinta mal, realmente mal, porque você nunca poderia me amar nem vagamente tanto quanto eu te amo. E aí, eu não terei sequer emoção para derramar as últimas lágrimas.

... ... ...

Desculpa, gente.
Hoje eu estou meio mal. Saí do cinema e nenhum, nem um único dos meus amigos se despediu de mim. Foi como se de repente tudo desaparecesse. Evaporasse.
No começo, foi até bom. Eu sentada entre duas pessoas muito queridas, segurando a mão de uma e apenas me deixando contaminar pelo espírito da outra. Depois, foi mais difícil. As duas pessoas aos meus lado se inclinavam nas outras direções. Me senti abandonada, do nada. Não tinha mão a segurar, ombro a apoiar, nem um sorriso ao lado que eu pudesse acompanhar. Só o vazio. Vazio. Vazio.
Meu peito queimava, resistindo à pressão externa bravamente, já que a interna de repente caíra para zero. Primeiro, senti a garganta aberta, buscando um ar que parecia não chegar nunca. Depois, pus a mão no peito, no pescoço, quase ambos, buscando, arranhando a pele, procurando algo que deveria estar lá mas não estava, não estaria: não sentia o coração bater, não sentia mais quase nada, só o vazio, preto, pofundo, azulado, vácuo. Vazio, vazio, vazio.
Doía. Doía muito. Fechei os olhos, não queria ver nada, pensar em nada. Abri-os novamente. Pensei que se eu prestasse suficiente atenção no filme, esqueceria essa dor. Funcionou por alguns minutos. Poucos. Resolvi que não queria perder o filme, prestei mais atenção. Pela primeira vez consegui de fato assistir o filme inteiro. E o debate inteiro. Sorri, entendi, comentei.
Chorei, mas você não viu. Não pode ter visto. Chorei, talvez, por você, e você não sabe disso. Não pode saber.

Em Direção ao Vago

Eu espero que algumas pessoas ainda saibam qual referente explica esse título... Toc-patoquicamente falando...

Sábado.
Festa junina.
Depois da quadrilha, eu fui até a barraca do Outback fazer nada. O que eu me lembro dessa hora é basicamente que a Gabi apareceu parecendo extremamente desanimada (a essa hora, o mood de 'hora cançada da festa' impera, espero que fosse só isso), saímos para achar alguma coisa, não lembro o quê, depois eu voltei para o outback umas quatro vezes, conheci a Fernanda (eu acho), e só.
Fiquei uns... Deixa eu ver, a quadrilha foi às 16h30... uns dez minutos fazendo nada, fui até o ginásio, vi o pessoas afinando os instrumentos, se 'aquecendo' e etc., saí, pensei em ir finalmente trabalhar na barraca das crianças, fui lá, desisti (umas quatro vezes), fiquei mais muito tempo nesse mood meio depressivo, me afogando em todos os erros que eu havia cometido, mesmo aqueles que tinham pouca relação com a festa, procurando desesperadamente um abraço, mas encontrando apenas olhares que não viam, braços fechados de pessoas que não me reconheceram. Eu estou dramatizando demais essa situação, mas a verdade é que senti mais do que nunca a dor d'as pessoas não escutarem minha voz... *suspiro*

"Vou me perdendo
buscando em outros braços seus abraços
perdido no vazio de outros passos..."


Perto das seis horas, resolvi esquecer todas essas desespeanças e subir outras vez no cabo de aço, caminhar em direção a um carinho qualquer, de quem podia rir e me fazer rir. Ou seja, eu fui para o ginásio de esportes. Com pouca hesistação decidi não subir na arquibancada, mas unir-me aos amigos sabe-se lá se mais ou menos queridos no chão, perto do pseudo-palco, dos músicos, que era o que realmente interessava.
Desse espetaculinho lembro coisas engraçadas: a Ludi me abraçando muito; uma bagunça suprema com Ludi (mamãe), Paulo (papai), Nelson e eu (pimpolhos) e o Digo como agregado fazendo comentários nada a ver; várias mexeções procurando um lugar de onde eu pudesse ver pelo menos o tecladista, o vilinista, o flautista, o baterista e um dos aleatórios do fundo; gritos de "Yuri gostoso!!" (você os ouviu, Yuri?); aquelas músicas felizes...

Depois desse espetáculo musical (marcado aliás por muitos incidentes profundamente importantes para mim, emocionalmente...), conversei um pouco com o pessoal, saí correndo e pulando os bancos, brinquei de pega-pega, depois... Depois saí na noite, uivando, gritando, soltando meus demônios, sem nada conseguir. Fiquei distante, é verdade; numa hora ria e brincava, noutra, saía andando, como eu mesma disse, em direção ao vago... Finalmente, depois de muita enrolação, depois daqueles fogos maravilhosos, depois de... depois, fomos para casa. Dormimos às 3h30 da madrugada, jogados no tapete da sala (meu quarto estava impregnado de um cheiro desagradável de gente), enrolados em cobertores.

Foi um sábado estranho... em que eu conseguia ser sinceramente feliz quando de alguma forma queria deitar e chorar, e ao mesmo tempo de sentia perdida quando as pessoas tentavam me encontrar através destes olhos castanhos...

Coisas realmente boas que eu pude abstrair deste dia:
- Minha adoção mútua do Ed
- A chegada da Talita
- Encontrar os velhos santacruzes das Turmas de 2002 e 2001
- Música
- Trabalhar insanamente no Outback
- Jogos de Detetive muito aloprado e MarioKart 64 com Gabi, MF, Luque, Ed, Marco e Gio(que resolveu dormir antes do MarioKart)
- Dança loucura na quadrilha
- abraços... muitos deles... outros nem tanto...
...não necessariamente nessa ordem...

sexta-feira, 18 de junho de 2004

Música Extremamente Fofa que Eu Ouvi Hoje de Manhã

[será que esse título cabe naquele espaço? Bom, já foi...]

"Era uma vez
Vejam vocês
um passarinho feio
que não sabia o que era
nem de onde veio
Então vivia
vivia a sonhar
em ser o que não era
voando, voando com as asas
asas da quimera"


Foi um dia engraçado... Eu fiquei o dia inteiro cantando essa música. De vez em quando o Yuri ou o Artur me acompanhavam... Também, só eles para conhecer uma coisa (fofa) dessas...

La la la... Pégasus pégasus pégasus... pega o azul? Ah, dane-se.

Eu fiquei o dia inteiro bem humorada. Fora aquela hora em que eu quase xinguei a Débora (uma menina lá do Comênius)... Realmente, ela deve ter me estressado bastante, porque eu estava quase saltitante dentro da perua... Depois eu não me lembro... Acho que se o Artur não tivesse ficado comigo na cozinha para pôr um pouco de ordem naquele caos, eu teria entrado em pânico ou algo parecido. O rocambole ficou algo parecido com uma piscina de óleo. Espero que tenha ficado bom... Realmente, o legal do Artur estar lá é que eu podia me concentrar na receita, em mostrar a eles como se faz (não que eu seja uma expert no assunto, mas já sabia o suficiente...), enquanto ele impunha um pouco de disciplina (embora ainda assim tenha sido uma zona), que é algo que eu simplesmente não sei fazer...

"Sonhava ser uma gaivota porque ela é linda e todo mundo nota..."

Eu tive que exercitar minhas capacidades escribativas hoje, e vi que elas estão no mais baixo nível. Preciso voltar a escrever prosa. Talvez eu devesse dar um jeito de voltar ao Anjos... Talvez. Estou devendo uns livros 3 a umas pessoas... Tenho que comprar umas revistas... Que droga.

Pega o azul! Pega o azul! Pega, vai! Também quero sair por aí caçando azulll

Hoje eu sou uma gatinha. A lobzmina virou lobzgata. Recebi afago atrás da orelha (não tem nada mais relaxante), e pude lamber, morder, ronronar (tentar, na verdade) e miar, se bem que isso eu faço o tempo todo.

Eu estou começando a falar bobagem, não estou?

Adoro emaranhados (a menos, é claro, que o meu cabelo esteja envolvido)... Adoro ser feliz. ^^

Boa noite... *boceja*

Resumo da Utilidade deste Blog


Eu vos estendo meu coração, ainda pulsante, numa bandeija.
Por favor, comam-no, antes que este exploda, espalhando sangue fervente-frio em suas faces.

Queda


Meu, eu quase caí no chão! O-'' Bizzarro!
'Tá, eu sei, vocês não devem estar entendendo...
Mas é que foi tão... estranho... Bizzaríssimo.

Estava lá eu, tranquilamente, de pé, o copo de suco semi-bebido na mão, assistindo TV...
... eu devo ter esquecido de manter o equilíbrio ou algo assim ...
Quando, de repente, eu percebi que as coisas começaram a entrar num ângulo de visão estranho... Eu percebi que estava caindo, pus um pé para fente e parei de cair.

Era só isso mesmo.
Vai dizer, é bizzarro. Eu ando muito distraída esses dias, estou correndo um grave risco de esquecer de respirar daqui a pouco... Oo'''

Falow, então. Tchau!

quinta-feira, 17 de junho de 2004

Semana de Provas


O que dizer dessa semana estranha? O fim, ou o começo? A pessoas reagem de formas muito diferentes. Umas se animam com o iminente começo das férias. Outras se desanimam com o cada vez mais próximo fim das aulas. Alguns ficam em dúvida. Muitos se enchem de raiva porque não sabem se irão bem nas provas. Vários se regojizam com a originalidade das questões, com a tranqüilidade das perguntas. Poucos, mas nunca raros, vêem nessa semana a chance de fazer nada o dia todo e se sentirem extremamente bem com isso. Inúmeros preferem nem pensar em qualquer coisa; é tão perigoso...

O que eu gosto na semana de provas é que você vai ao colégio apenas para fazer provas babacas ou divertidas, conversa com pessoas alternativas, tem um tempo aleatóriamente longo para ficar com os amigos. A desvantagem é que, por algum motivo, isso acaba sempre cedo. Lá pelas onze quase todo mundo já quer ir embora... Volto para casa, almoço, mas passo o resto do dia sozinha. Eu queria que houvesse alguma coisa mais divertida para se fazer nessas horas.

Awn... Vou fazer alguma coisa da vida... Andar de bike (preferencialmente uma que não seja minha... pensando bem, eu não tenho bike ^^;;;) ou tocar bateria... andar com os cães... Aproveitar a tarde, que está linda. ^^

quarta-feira, 16 de junho de 2004

Vire a Página


Ignorem o título; eu acabei de ler uns e-mails do Charles e minha capacidade de falar coisas lógicas com sentido desapareceu... :þ Por algum motivo que eu não consegui descobrir qual era, quase todos os e-mails dele estão marcados com bandeirinha no meu outlook... talvez porque eu não respondi vários deles... mas até os respondidos tinham bandeirinha... Muito estranho. O pior é que o único que tinha alguma importância de fato eu não respondi. I dispize my self...

Meu, como eu era uma pessoa idiota uns anos atrás. Não, numa boa, lendo textos antigos meus, vendo minhas agendas, lembrando do que era a minha vida aos doze anos, talvez eu pareça ter sido uma pessoa muito interessante... Mas tem alguns detalhes que me fazem parar e pensar meu, como eu evoluí nesses anos. E não é nem que eu sou mais culta, aprendi a pensar, ou que eu sou mais segura, mais madura, nada disso me importa... O que importa é que eu sou mais livre. Mais feliz.
"Valeu valeu valeu valeu valeu. Muuuuuuuutio obrigado!
Muito muito muito mesmo! Eu te amo! (No bom sentido é claro!... Espere um
minuto, desde quando amar tem um mal sentido? Estranho não?)
De qualquer jeito valeu! Muito obrigado!


Marina"
Vai dizer, uma pessoa que manda um e-mail como esse para um amigo não é... até estranho?
O pior é que nessa época eu achava que eu era melhor que o resto do mundo, que achava que amar tinha um mal-sentido. Eu estava começando a descobrir o amor, nem sabia direito o que ele significava. Nunca tinha realmente me apaixonado. Mas eu acho que o Charles 'gostava' de mim nessa época (pelo menos era o que o Bruno falava), e não sei se ele gostou desse comentário. Deve ser frustrante.

Eu realmente preciso falar com ele. Pedir umas desculpas, explicar umas coisas. Ter pelo menos umas duas conversas sérias com um grande amigo de quatro anos é um mínimo, vai...

Mas como eu ia dizendo, eu resolvi reformar minha visão de mundo.
Em parte porque ela não condiz com minha personalidade, em parte porque ela precisa ficar atualizada, mudar de acordo com minha evolução, e ser otimista quando eu estou feliz(mas não necessariamente pessimista se eu estiver triste).

Eu já devo ter explicado que eu divido minha vida em dias e noites.
Eu sempre disse que cada parte tem quatro anos, que o primário foi basicamente noite e o ginásio basicamente dia.

Esses dias eu percebi que é uma grande bobagem. Em parte porque essa idéia prevê que minha vida está anoitecendo, ou seja, deveria ficar pior. Pois é, acho que eu nunca estive tão feliz. Outro argumento é que eu virei realmente Lôba no ginásio, e lobos dormem durante o dia, e eu estava é caçando. ^^

Minha conclusão foi que, na verdade, o primário foi noite mesmo, e o ginásio foi principalmente uma madrugada bêbada, que foi tornando-se cada vez mais intensa e louca, e depois começou a caminhar para a lucidez... o dia começou a raiar. Dessa forma, o que eu chamei de nascer do Sol na quinta série foi na verdade um nascer da Lua. O Sol está nascendo agora, o que também explica minha paixão total por ele. Isso também fica sussa com minha época de lôba, que foi pincipalmente entre a terceira, quarta e a sexta séries. Também explica eu ter começado a assoviar trinado e virar passarinho na sétima e na oitava: eu era um Lirida g'Alambra (pássaro da alvorada — é como eu chamo os passarinhos que cantam às cinco da manhã). Ou seja, é muito mais coerente com a realidade.

É possível que eu troque novamente minha forma de interpretar minha vida, mas no momento ela se adequa pefeitamente ao meu estado de espírito ^^

Meu, coisas bizzarras e irritantes: cheguei no PC às 7h e pouco, entrei no meu usuário, liguei o msn, o icq, o mozilla e o outlook express (como de costume), entrei no Toca da Lôba (aqui, para quem é muuuuito tapado :þ) para ler os commentários, comecei a chequar os e-mails... Recebi, para minha felicidade, inesperadamente, aliás, uma mensagem de ICQ; dei reply, formulei demoradamente uma resposta, comecei a digitar... Olhei atônita para a tela. Cliquei no retângulo da mensagem e recomecei a digitar. Olhei para a tela. Nada. As luzes do teclado acesas, todas. Pecisava ir jantar e meu teclado trava! Coloquei meu ICQ em N/A e mandei uma mensagem para os caras com quem eu conversava dizendo que o teclado estava com problema (fazer isso no estilo copiar e colar usando só o mouse foi horrível... ¬¬). Fui jantar, tentando pensar em como resolver o problema... Jantei logo, voltei quase apressada, desliguei o PC e liguei de novo; como eu não pensei nisso antes?! O teclado funcionou, sussa. Abri os programas. Olhei para o ICQ: o pessoa havia sumido e o Y³ estava mandando msgs, mas offline (ou seja, ele mandou msgs e saiu). Que decepção...
Eu estava tão afim de falar com gente....
Entrei no msn, revoltada com o Y³, que fez parecer que eu havia abandonado ele sem dar tchau nem nada (ou foi assim que eu me senti)... Comecei a conversar com o Gio, escrevi um e-mail para a Lari, e tudo ficou bem novamente. =^.^=ö

Gente, eu vou-me embora, estou com sono, amanhã se tiver sorte vejo alguns de vocês; senão, fico devendo um abraço. ^^

terça-feira, 15 de junho de 2004

=^-^=ö


Meu, eu estou feliz. Feliz mesmo. Por mais que coisas levianamente ruins aconteçam, eu ainda estou sorrindo. Então, para todas aquelas pessoas que acham que eu sou depressiva ou qualquer coisa assim, por favor, deixem de se bobos. Eu sou só uma pessoa qualquer, uma adolescente, que quer viver a vida intensamente, que quer perseguir suas paixões, que não consegue fazer nada quando está triste e é capaz de fazer qualquer coisa quando está feliz.

"And if you want to be free, be free...
And if you want to be me, be me...
lararariram... larararira..."


Vou dar um resumo do que foram esses últimos dias, para que vocês tenham uma idéia do meu estado de espírito:

Segunda, terça e quarta foram dias um pouco banais, eu estava meio mau-humorada (também, pudera, não dá para ser feliz o tempo todo), cheguei a chorar durante a missa simplesmente porque me sentia por demais perdida naquele mundo de cristãos seguros em sua fé, recebendo a óstia e etc. Eu fui à missa porque acredito em alguma coisa, mas não sou de confiar tudo a um ser que eu nunca abracei... sabe? Não sei acreditar em Deus. Eu acredito no Tudo e no Nada. Sinceramente, um ser sem corpo me parece incompleto. Mas enfim:
Quinta eu já havia decidido fazer meu feriado de alguma forma ser tão bom ou até melhor que o das pessoas que tivessem namorados, pois é muito triste pensar que esse dia tão significativo não é para nós, e sim para uma parte da população na qual certamente nós gostaríamos de nos incluir... Quinta o Luque veio aqui em casa, de modo geral foi um dia legal.
Sexta foi muito engraçado, saímos nós três e o Luque para comprar presentes paa a Sô e para o Alex, encontramos mamãecs no shopping e ela nos deu bons presentes de Dia dos Namorados, né minha namorada? =^^= Tivemos altas conversas, e eu ainda tive tempo de começar a combinar domingo. Quase ia esquecendo! A Lena e a Bárbara passaram por aqui, conversamos, combinamos ir esquiar em São Roque sábado, foi divertido.
Claro que sábado, com aquela chuva e aquele frio, não fomos esquiar cousa nenhuma, mas ficamos aqui morgando, até que a Gabi apareceu, jogamos StarFoxAdventures (do Charles, por sinal), fagocitamo-nos, eu fui assassinada enquanto tinha uma boa conversa com o Luque, rimos muito. Além disso nesse dia eu pude conversar com várias pessoas, combinar o pique-nique de domingo, foi genial... ^^

Domingo foi tudo. Acordei cedo, tomei banho, café, dei bom dia, fiz sanduíches, chá, planos, a Marie chegou de Bike, arrumamos a bike, peguei coisas, fomos até o Villa-Lobos, encontramos um Luque, um Yuri e um Diogo irritados porque estávamos 1h30 atrasadas. Fizemos pique-nique, corrida (com muita lama, para nosso desespero), dançamos, rimos, conversamos, tocamos flauta, viramos ameba, jogamos "bumerangue" do sucrilhos, até calculamos a velocidade do Yuri fazendo MCU (Movimento Circular Uniforme) ao redor do canteiro (uma boa forma de estudar para a prova de física, vai dizer? ^^)... Depois de conseguirmos sair do parque(com alguma confusão), fomos até a casa do Diogo, onde jogamos War(um jogo muito bom, aliás), falamos bobagens, assistimos o Luque jogando um jogo que parecia legal, e eu ainda tive chance de fazer aquele dinossauro de duas cabeças morder a orelha de todo mundo. Viemos para cá(com bastante confusão no caminho), e ficamos o resto da tarde jogando Smash, falando besteira, fazendo fagocitoses, e outros bichos, até que quase todo mundo foi embora... Foi mais ou menos aí que minha cama que — CRACK! — brou. Eu fiquei um tempo em estado de choque, sem saber se ria daquela situação absurda ou se chorava... Falei com minha mãe, tomamos sopa, fomos assistir o Naruto que o Bruno — que chegara no meio da tarde, inclusive tazendo aqueles desenhos animais dele — trouxera, e depois que ele foi embora, eu fui escrever, desmontei parte da minha cama para que os gatos não roessem as tábuas, depois adormeci no colchão no meio do quarto.

Segunda-feira também foi legal: fui muito melhor do que espereva em Física(gabaritei os testes, yeah!) e Filosofia não estava tão difícil... Ficamos um tempo conversando com o pessoal do segundo e do terceiro, demos algumas voltas no colégio, com váias pessoas diferentes, fomos até a casa do Digo, depois fomos ao shopping para encontrar um grupo que ia ver Cazuza (mas acabamos não vendo o filme porque o Yuri desistiu, e nós acabamos pedendo o ânimo e deixando o grupo para lá), fiquei algum tempo escrevendo no diário enquanto conversava coisas bizzarras com o Digo; fomos para o colégio. No colégio encontramo Artur, Charles, Sô... e uma outra menina que eu não lembro o nome... O Yuri tava lá tb.. E, well, outras pessoas foram surgindo ou indo embora... Eu fiquei meio copiando uma página(ou melhor, três, mas quando passei para o sulfite viraram só uma) do meu diário para o protocolo do teatro, meio indo do Charles rindo do livro que estava lendo, meio me divertindo com os exercícios de química do segundo ano, meio só observando meus amigos, infinitamente feliz por estar ali com eles. De repente começamos a jogar Neebles, Pong e outros joguinhos de Windows, só que com gente... Bizzarro... O Charles e o Artur tiraram "Bilininotomatocleitossauro" no meu celular... Teve o Teatro, que foi extremamente divertido, e depois o filme... E, bom, o fato de eu ter quase dormido durante o filme não quer dizer que eu não tenha gostado...

Acho que a única coisa significativa que eu não incluí aí foi pessoas querendo que eu lesse meu diário... Muito engraçado... Mas, no final, chegando em casa eu li o que havia escrito e realmente não tem tanta coisa assim que não possa ser dita... ^^

Aneeways, chegamos a HOJE.
Hoje uma porção de gente veio aqui em casa... Eu não vou nem dizer quem porque sei que vou esquecer alguém, e realmente não tem perdão... Jogamos muito StarFox, ouvimos o Márcio tocar piano, e... Sei lá, isso não importa.
Foi quase perfeito. Teve um momento, naquela hora em que eu estava deitada no sofá, no colo do Yuri, com as pernas jogadas em cima do Dan, o Marco do lado esquerdo jogando StarFox Adventures, o Márcio tocando piano maravilhosamente bem (as mãos dançando sobre o teclado), e os outros espalhados, todo mundo conversando, rindo, assistindo, ouvindo, mordendo e acarinhando... Não que a mordida não seja mais uma forma de carinho... Mas, eu não sei, naquela hora eu sorri e simplesmente pensei "meu, o que mais eu posso querer?" ... 'Tá bom, eu posso dizer um monte de coisas que eu poderia querer... Mas mesmo assim, e talvez inclusive por isso(porque seria muito confuso ter tudo o que eu posso querer), naquela hora, a situação foi exatamente o que eu queria que fosse.

Viu, eu realmente tenho motivos para adorar semana de provas... ^^

Espero que haja mais tardes como essa.

Boa noite, gente. Tenham sonhos lindos!

TE AMO

...embora talvez você nem saiba disso, ou talvez saiba, mas não o quanto eu te amo. Te amo como tudo, como nada, como o fogo e a chuva. Te amo como o sol, como as nuvens, como o vento e a lua cheia nascente. Te amo. Euteamovocê. Ai shinderu yu; I love you; Je t'aime comme j'aime la vie, ma vie n'aurais pas raison se tu n'existais pas... Tá eu não sei mais falar francês.
Eu quero acima de tudo que, lendo esse pequeno trecho, você não fique se perguntando se ele é para você, ou se é para outra pessoa. É claro que é para você, como não seria para você? Você sabe que eu te amo. Que eu provavelmente morreria por você. Não... não para salvar a sua vida, talvez. Mas por algum motivo muito mais profundo. Você deve poder sentir esse amor procurando por você. Procurando pelas tuas mãos, pelos teus olhos, pelo teu sangue. Buscando o calor do seu corpo; fagocitar-te-ei se me der a chance. Se eu puder. Se eu quiser. Nesse instante, tudo o que eu quero é você. Por inteiro.


É pois é.
Acho que comecei pelo fim.
Comecei pela conclusão, devia agora apresentar os argumentos.
Mas... argumentar o quê? E para quem, isso é mais importante.
Às vezes tenho até mêdo de falar o que quero falar aqui. Não tenho realmente idéia de quem lerá estas palavras. Às vezes descubro pessoas que jamais imaginara. E aí?

Tanto faz. Eu não quero herói. Eu não quero vencer, eu quero é que você vença, eu quero ver você correndo e eu quero te odiar por você ter vencido, e aí lembrar que estávamos no mesmo time. Não quero nunca mais lutar contra você. Nunca mais...

"Eu só quero e espero
ter prá sempre você junto a mim
Não me atrevo, tenho medo
de dizer que te amo que te quero ass..."


Peraí.
Isso tá errado. Quer dizer, mais ou menos.
Eu não tenho medo de dizer que te amo. Eu digo mesmo, e repito, que eu te amo, eu não quero ter que viver sem você, eu te adoro, você é o máximo.
Eu só não digo que te quero... porque aí vêm interpretações mais... concretivas, sei lá. Dá a impressão de que requerem uma resposta no plano físico mais definida. Isso enche o saco.

Tudo o que eu quero é abraçar quem eu amo e conversar com quem eu gosto, e ouvir um músico tocar...

...

Pensando bem, acho que falei um monte de bobagem.
É uma grande bobagem dizer que eu não tenho mêdo de dizer que amo. Segunda-feira, no cinema, depois de altas conversas sobre o que eu escreveria no meu diário, eu resolvi deixar claro para o Yuri e para o Artur que as coisas trashs sobre eles que têm no meu diário são de modo geral muito boas. Eu virei para eles, pouco antes do filme começar. Meu corpo inteiro tremia, meu coração disparou naquele instante. Muito estranho. Que dizer, eu já disse milhares de vezes para pessoas que amava elas, então, porque ter medo agora? Além do mais, era alguma coisa óbvia.

"Mas, na boa, a maior parte do que eu escrevo sobre vocês é que eu amo você demais. Eu amo muito vocês, e isso me confunde. Eu penso nisso e divago sobre as implicações disso. Sobre o que vocês sentem."

Depois que eu falei, meu peito voltou ao normal, afinal, era uma coisa normal. A reação deles é que foi o mais divertido...

Eu acho engraçado isso. Eu realmente não sei como eles interpretaram aquilo.
Dizer a uma pessoa que você a ama não resolve todos os problemas.
A última vez que alguém disse que me ama eu não consegui responder, porque não tinha certeza do que aquilo significava para ele. Para falar a verdade, deve ter sido um pouco frustrante, dizer aquilo e não receber resposta... Mas, afinal, é impossível responder. Como podemos saber em que moeda estaremos pagando??

Anyway, eu termino essa declaração de profunda felicidade depois ^^

sábado, 12 de junho de 2004

Uaahhhéeuuooouullgghh....

*começa a se retocer na cadeira*

Slept... Slllaaaaagghh.... Hmmm...

Oh, yeah... Be nuts bo cool be you be true!

terça-feira, 8 de junho de 2004

Pensamento do Dia:



Sol!
Sol, olha prá mim!
Sol, diz que me ama!
Diz que fez o azul do céu todinho só para mim!
Diz que todo o azul de mundo é meu, Sol, por favor!
Sol, sol, me dá o azul do mundo p'r'eu ser totalmente feliz!

aproveita e toca música do Milton aê

sexta-feira, 4 de junho de 2004

A Escuridão Gosmenta do Sangue de um Coração

Desculpa, gente.. Talvez vocês nem queiram ler isso. Eu sei que muito pouca gente lê esse blog, mas realmente não sei quem(consideando que eu deixo links dele em todo luga e já mandei paa quase todo mundo). Enfim, passou pela minha cabeça fica divagando sobre isso, mas o assunto parece muito chato, então vou voltar a falar de coisas profundas :þþþ.

Hoje a Sô queria falar comigo. Ela me perguntou(muito mais tarde) se estava tudo bem. Não vou entrar em detalhes, vai saber se ela não gosta... Mas, enfim. Eu falei que não. Hoje eu estou de bom humor. É verdade, eu sei que vocês não acreditam, mas é. Eu acordei ouvindo Rádio USP, depois ouvi aquela música do Yuri e da Amanda(que ainda não consegui tirar da cabeça), depois na hora do almoço tocaram umas MPBs muito alto nível... E músicas boas, brasileiras, ainda mais se envolvem "a sorrir eu pretendo levar a vida", elevam e muito o meu humor. Além disso, eu pude ficar com muitos dos meus amigos(os que me fazem feliz mais imediatamente, diga-se de passagem — o que, note-se, não quer dizer que sejam os que me fazem mais feliz).
Ela disse que percebeu. Mas eu andava estranha. Eu falei só que não tinha nada a ver, que eu passei a semana meio deprê, mas isso tinha a ver com outras coisas, desviei do assunto, não falei nada, no final.

Aiai... Eu não preciso dizer muita coisa para que vocês, meus fiéis(ou não...?) confidentes, compreendam. Boa parte dos que eu sei que lêem este simploríssimo blog sabem de quem eu estou falando. Alguns mais do que outros. É vedade que poucos e muitos apenas suspeitam.

Mas meu assunto não é bem esse. Eu estava fuçando pelo meu computador e achei('tá, isso foi uma GRANDE mentira... Eu estava procurando) um texto antigo, totalmente perdido, de uma mente perdida... Aliás o nome do texto — incompleto, por sinal — é Loose...

O começo desse texto, aqueles primeios dois parágrafos, retém uma verdade tão profunda...Eu me sinto ainda exatamente assim, emboa, realmente, eu tenha descobeto coisas novas para notar nessa criatura fundamentalmente notável...
É esse sentimento que me perturba. Esse de querer te abraçar, forte, quente, junto, e não te deixar se afastar nunca mais; essa vontade infinita de roubar você, de ter você para mim e para mais ninguém. De você ser meu, só meu, sem destruir-te porém sem que você fuja, que você tenha mêdo. Te proteger como a um tigre ferido. Pois sua doçura é um tigre poderoso, capaz de derrubar uma estrutura antiga com uma patada decisiva.
Não é um sentimento decidido. É uma sensação livre, vaga, porém presente, como um ar invisível que se respira sem perceber. Eu não sei de nada. Um aleatorismo invejável — HIT! E você nem sabe...
Clao que havia um pouco de loucura, um pouco de aleatorismo; eu não queria escrever sobre a verdade mas sobre uma imensa falta de tato, uma falta de lógica que realmente acabou comigo.
Uma coisa eu sei: eu gosto de você. Eu realmente gosto. Eu gosto deles também. De cada um deles de uma forma única, parcial. Perfeita. Mas você é diferente.
Diferente do quê? Por quê? Eram peguntas que eu me fazia sempre. O que havia naqueles olhos(além da sinceridade, da loucura e da beleza) que me fascinavam tanto, mais do que o resto?
Só sei que eu queria ter percebido mais cedo, ter entendido naquele único instante a falta que você me faria, a saudade imensa que eu sentiria — por tão poucos dias! — do teu rosto, do teu corpo, dos teus olhos. Da tua voz cantando sem ter sentido. Aquela loucura.
Se você agora estivesse aqui, eu ficaria te olhando, te olhando, só, mas isso é porque eu te acho lindo(o que por algum motivo não significa que você seja). Eu ficaria olhando também porque eu tenho medo. Poque acho que é a única coisa que eu realmente posso fazer... Acho que eu não posso pular em cima de você, te derrubar com um abraço e te dar um beijo no pescoço, certo? :/
Eu sei que é por você. É para você. É tudo, sempre para você. Para ver aquele seu sorriso...
Claro que muitas coisas mudaram desde aquela época. Às vezes eu acho que perdi grandes chances. Às vezes acho que estou viajando, tentando me consolar com bobagens, me dar esperanças com loucuras. Você não é esse tipo de cara, eu acho..
Será que você não percebe que quando eu estou perto de você, eu não consigo parar de sorrir? Eu tento até, eu juro que tento. Mas é difícil, é difícil demais ficar triste, ou mesmo séria, quando seus olhos se encontram com os meus.
Principalmente, eu descobri que eu consigo ficar séria perto de você. Até triste. Mas isso é um outro assunto. Isso tem dois motivos: um é que eu fico confusa e extremamente carente, sem saber de quê, ou talvez de quem, quando abraço demais. Outro, mais simples, é que aparentemente eu não posso ter você...
Será que você não entende que estas poucas horas — horas! — são para mim um martírio de milhões de anos vazios, só de saudades de você?
A verdade é que eu penso o dia inteiro em você. Não só em você, é claro — existem também aquelas pessoas que eu amo, eu sei, não tanto, que me confundem. Na verdade o fato é que eu penso demais. E nem 8% desses pensamentos tem qualquer utilidade para a sociedade... ¬¬''

terça-feira, 1 de junho de 2004

Quisera...

Eu queria seu diferente.

Eu queria ser dogmática.
Eu queria ser pragmática.
Eu queria ter uma comida favorita, uma cor favorita, um esporte favorito. Eu queria ter uma melhor amiga para quem eu contaria meus segredos, e com quem eu contaria para tudo. Eu queria ter um guarda-roupa que denotasse um estilo de vida; que todas as roupas tivessem um único estilo que fosse Eu. Eu queria ter um melhor amigo, com quem eu jogaria videogame e futebol. Queria ter uma música favorita, e ser fã de alguma banda; queria saber suas músicas de cor e tocá-las na guitarra, ou no mínimo tocar bateria todos os dias, e tocar de verdade, naquela Pearl linda, que quase me dá vontade de tocar direito. Queria ter uma coleção de CDs e um ou dois toca-cds para ficar ouvindo o dia inteiro músicas de um tipo restrito, que seria o meu favorito. Queria ter fotos de caras bonitos num mural no quarto, ter uma foto dos meus cães, uma dos meus irmãos, uma dos meus pais. Eu queria ter um livro favorito, para dizer que ele abriu minha cabeça. Queria ter uma matéria favorita e um professor favorito. Eu queria ter alguma coisa para fazer nas tardes de domingo, queria chamar uns amigos e ir andar de skate. Queria ficar ouvindo metal no quarto esquecida do mundo numa terça-feira e depois ir p'ro colégio jogar bola. Queria saber andar de skate. queria saber fazer wake direito, e gostar disso. Queria saber esquiar. Queria, no final das contas, ter jeito para esportes.
Eu queria gostar de um cara. Gostar mesmo, e contar isso para todas as minhas amigas. Eu escreveria o nome dele em todas as páginas do meu caderno, da minha agenda, em todas as mesas, nas portas dos banheiros, na palma das mãos, nos braços, no fichário. Iria chegar para perto dele toda vez que o visse, e começar a falar dando muito na cara que eu gosto dele. Iria falar um monte de bobagem. Queria ter festa todo sábado, para chegar em casa domingo de manhã e ir correr na rua, meio bêbada. Iria dar festas quando não fosse convidada para uma, e com certeza iria chamá-lo sempre.

Eu queria conhecer várias bandas. Saber o nome de todas, conhecer todas as músicas. Saber dançar e vestir aquelas roupas de grife nas festas.

Queria ter um time de futebol, e saber onde e quando ele está jogando, e contra quem. Queria saber o nome dos jogadores; queria discutir com os amigos qual é melhor.

Um estereótipo.

Quicker...

Eh query sea differently.

Eh query sera dogmaÃticka.
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bandageria conhecnoneáritoadsndconjurertoadsme de sighs, conhecDantARas vestrysazaleasaropesnçar e vestir aquelas roupas

As She Comes(música)


There she comes without a smile
All around her seems so dark
There she comes without a hope
..................................in her heart
There she comes showing us how
..................................life is hard
..................................there she comes
There she comes without a smile
...just one smile...

There she comes without a smile
All behind her seems so dark
..................................deeply dark
..................................there she comes
There she comes without a hope
..................................in her heart
..................................yes, she comes
Showing us how to survive
..................................in the dark
In her eyes it's written "it's true:
..................................life's is hard"
..................................but she sings
As she comes without a smile


-- by Marina Salles --


I wish she'd come to show me how to survive in the dark...
There's no hope when there's no goal...