terça-feira, 30 de maio de 2006

Deixe-me ir, preciso andar

Agora não pergunto mais aonde vai a estrada
Sigo sem procurar nada, sigo pela terra do meu peito
Pelo sertão que corre dentro em mim
Meu desespero é franco e passageiro
Minha fraqueza é pura comoção
Mais fácil é entender que o coração
Não ama por inteiro
Sigo sem apressar a resposta
Esperando apenas a compreensão muito lenta de todas as coisas
E nisso se perde tudo o que há de falso em mim
Não quero mais os seus olhos verdes-vermelhos
Não quero mais mentir para que acredites em mim
E para não te ferir vou golpear-te furiosamente
E se eu for capaz de resistir serei talvez
Talvez agraciada com coragem
Nào consigo mais fazer posts longos
Não consigo mais entender
Acho que agora eu estou buscando a verdade
Acho que agora eu estou buscando a mim mesma

Muito lentamente agora
Muito lentamente eu vou reaprender a viver
E quem sabe assim, muito lentamente
Eu reaprendo a amar
Devagarzinho...

O sentido da vida? Sigo descobrindo-o...
Mas da próxima vez quero poder contar-lho de verdade....

"E se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar"

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