Acho que eu nunca conseguiria entender os garotos. Talvez mesmo os homens adultos, nos quais o que existe de mais infantil nos meninos se mistura com o jogo sexual e a malícia aprendidas na adolescência e com a estranha teia-biblioteca interativa de experiências que compõe o que chamamos de "maturidade" para formar um conjunto temporal ligeiramente complexo, sejam bastante difíceis de decifrar, mas a contradição inerente ao rapaz de dezessete anos o torna completamente intangível. É difícil compreender um ser que hora nos oferece colo, abrigo e sabedoria, ora rasteja carente, encosta a cabeça em nosso ombro como uma criança...
(texto incompleto)
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