19/5/2004
Foi um fim-de-semana perfeito. E eu sei que eu não sou a única que pensa assim. Sexta-feira foi tudo. Nunca vi. Foi dia santo, fora de série, desses que compensa e justifica o resto do bimestre inteiro. A hora do almoço foi, indubitavelmente, uma zona. Confusão dos diabos. Erros, desencontros, milhares de mal-entendidos. Finalmente uma decisão, daquelas tomadas dopando metade do cérebro. Corrupção no mundo sem lei do inconsciente humano...
A pati daí foi sussa. Fomos almoçar na cantina, e o Pedro Lopes apareceu com a namorada dele, Raquel(que btw é muito, tipo, 'Par Perfeito' dele... ); convesamos com uma pá de gente... Fomos para o Comênius, e foi muito divertido, fizemos pão, brincamos, falamos bobagens até; na volta sentamos no fundo da perua, idioticamente. Chegando, corremos(ou melhor, eu corri — não vejo como o Yuri faria isso tb, dadas as cicunstâncias) por cima do Artur, que estava me segurando, fomos meio correndo até a marginal, andamos apressados até o cinema do Villa, ligando para o Pedro no caminho, pegamos nossas entradas e entramos no começo do filme, ouvindo um resumo resumido do que havia acontecido. Diários de Uma Motocicleta... Filme animal! Saindo de lá encontramos o Paulo, por acaso, e ficamos meio sem rumo, Pedro e Raquel foram-se embora, andamos muito, fomos na Hi-Happy, conversando sobre brinquedos de infância, Pica-Pau e outras bobagens; rodamos várias vezes o primeiro andar antes de pararmos na Gelateria Parmalat(cara mas deliciosa... hmmm... — a Lubs encontrou um amigo, o Márcio e a Lygia surgiram do nada, junto com o MF e mais alguém. E ficamos ali, enrolando, eu não tinha dinheiro mas o Yuri me emprestou uma Taça(três bolas com direito a cobertura por R$6,75), e ficamos os quatro — Diogo, Dobby, Yuri e Eu — jogando conversa fora e tomando sorvete devagar, tínhamos a vida inteira pela frente mas nenhum momento parecia mais perfeito para tão simplesmente desfrutar da amizade como uma coisa pura, excessivamente risonha, no meu caso.
Finalmente, chegaram as 19h30 e eu sabia que mamaecs estava chegando logo, então eu levantei, jogamos os copos no lixo, mas eu não queria ir embora, eu podia passar mais uma semana ali falando bobagem; aí eu atendi o telefone e falei rápido e peguei a mala e mal dei tchau para todo mundo(havia muita gente) e tive que ir sem beijo nem abraço entrar no carro, tchau, good bye, alfwiedersen, e a mãe ainda me reclama que eu não apresentei... ¬¬'' Awf...
Chegando em casa houve só banho, se arrumar quase pressa, fomos pruma festa, cover dos Beatles, na veia, música boa, coca-cola com limão e dança louca mas sem desespero, não. De novo, encontrei o Paulo(parece que eu o encontro em todo lugar, não?). Mas já estávamos da saída, aliás, o Marco e o Bruno tinham ido embora com minha mãe. Eu e a Lú saímos de lá com a Ana e o Olar, muito em ritmo de balada, torcendo para Satisfaction começar a tocar do nada...
"Curse me
and then just hurt me
till I can get my
satisfaction"
[para quem não conhece a música ou não curte balada isso deve soar como uma coisa porca, sem sentido... Mas é genial, va...]
Fomos até o Refugo Afastado conversando sobre balada, foi tudo. Chegando lá descemos para a cozinha fazer sanduba de queijo derretido e subimos para assistir The Beatles - The First U.S. Visit, e o filme parecia bom, mas o sono foi MUITO mais forte, e deixamos para outra hora.
Acordei com a imagem definitivamente inesperada de um cara fazendo snowboard na tela da TV. Fingi que 'tava dormindo, passou o Olar, conversou um pouco, o Bruno chegou a jogar uma ou duas vezes, até deixar o controle para mim. Dei-o de volta para Lú, ela estava tão empolgada! Passamos a tarde inteira nessa de 1080Snowboard. Só à noite, quando quatro mil pontos já estava realmente sem-graça para ambas, é que paramos paa ver o vídeo com a Ana Cíntia e o Olar. Foi perfeito.
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