domingo, 5 de dezembro de 2004

A Rotten Living Body says:

Meu, Bohemian Rapsody é a música. Sinceramente...

"So you think you can love me and leave me to dye?"

Well, not that I think I can, but I kinda did, didn't I? And I could do it again... I almost want to do it again, just so anything diferent happens in my bloody borring life....
Eu adeio isso. Estou fraca, estou carente e estou entediada, o que é bastante ruim porque o tédio desperta toda a minha maldade. Mas eu não quero brigar... Eu quero amar!

Eu sinto falta daquele amor insano e desesperado, proibido, tão doloroso por ser tão profundo... Eu sinto falta da falta que você me fazia, e da alegria que me causava um segundo na sua presença... Eu sinto falta de pensar o dia inteiro em como conquistar você, o que eu tenho que fazer para te conquistar? Não sei, mas não dá para voltar atrás, e eu nessa fraqueza, nessa carência, quero algo que parece que ninguém no mundo pode me dar...

. . . Eu quero um abraço infinito e apertado, solitário para o mundo dos homens, único no meu mundo à parte, um abraço só pra mim, não subordinado às formalidades sociais e aos medos sem sentido. Eu quero um abraço que dure pra sempre e um milhão de beijos.
Sabe, esta noite eu tive um sonho. Eu sei que eu disse que todos os meus sonhos são ruins, mas esté foi bom. Eu sonhei com o colégio, ele fora reformado e agora o prédio do colegial tinha só o segundo andar, onde haviam inúmeros quartículos com as paredes cobertas de livros antigos e camas para os alunos. Haviam alguns pais de alunos lá também, e alguns professores. Nos quartos dos professores haviam mesas. A mãe da Camilla estava lá, no quarto da Clara. Era bem tarde quando chegamos, voltando de alguma viagem. Saímos por algum motivo, num grupo que incluía a Gabi, o Yuri, o Artur e uma menina de 12 anos que eu vi ontem num seriado, entre outras pessoas. Quando voltamos, passamos pela rua principal do colégio e os grupos de futebol já estavam formados, nós não tínhamos time. Estava escuro, de noite. O Yuri, a Gabi e a Menininha montaram um time com algumas outras pessoas. Eu estava já desesperada, eu queria jogar, eu tinha que jogar, simplesmente eu precisava do desafio do jogo ou ia morrer de abstinência, de fome, inanição. Comecei a gritar e berrar que ia atrapalhar os jogos deles, já que ninguém me convidara para participar de um time. Saí chutando bolas enquanto os times se dispersavam (menos aquele recém-formado). Fui ficando cada vez mais insandecida e desesperada, gritando, urrando, saí correndo saltando cercas e caindo rolando do outro lado, me levantando já correndo e gritando quando me aproximava deles, que eu não tinha time, que eu não tinha objetivo, Eu não tenho vidaa!, e saí correndo de olhos fechados, caí no chão, continuei correndo sem abrir os olhos até que a cerca ficou perto demais e eu tentei saltá-la, e o Artur estava jogando uma bola com dois molequinhos no campão, e eu tentei conduzir a bola para fora do campo para jogá-la em algum campo onde eu pudesse confundir o jogo, mas aí (eu já estava quase acordada) o céu clareou e o Yuri se aproximou devagar, e eu fechei os olhos com mais força para a luz do sol não entrar mas não adiantou, eu abri os olhos mas queria continuar sonhando...Tentei voltar para aquela noite, mas eu fechava os olhos e via o Yuri e o Artur, que haviam passado o sonho inteiro com expressões sérias, sorrindo num gramado verde luminoso, com uma cerca de ibiscos no fundo, e um irrigador fazendo aquele barulhinho engraçado em algum lugar...

Eu quero VIVER! Não quero dormir pra comer e comer pra dormir, eu quero amar... Eu quero rolar na grama, brincar de pega-pega... eu quero me envolver no seu abraço e chorar, sinceramente chorar...

Me salva, por favor, me salva. Eu quero ajuda, eu quero vida, eu quero me apaixonar...

Me pega no colo e me diz que me ama... Diga isso com fé, olhando nos meus olhos...

Sim, eu sou uma garota qualquer, que só quer um alguém que olhe nos meus olhos e diga com franqueza: "eu te amo"

Mas enfim, boa noite.

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