sábado, 11 de dezembro de 2004

One last time....

We lay down today... One last time... Until we fade away...

I living a dream, I'm not myself.

Não eu. Não eu. Olho nos olhos das pessoas que passam, um tempo que acabou sem começar.
Um tempo. Um compasso. Um tempo. Um contratempo. Silêncio.

Não sei quem sou. Eu? Não sou ninguém. Ninguém. Eu. Sei lá.
Ninguém é culpado. Também ninguém é inocente. O mundo não se escreve com tinta negra sobre papel branco, mas com cores mutantes sobre uma pintura. O tempo o tempo a mesma história de sempre. Quem sou eu?

Olho ao redor nada vejo. ele ali, aquela faca em suas mãos rindo e cantando mas dos seus olhos vertem rios de lágrimas. Nem sabe com que arma selvagem me assassinou. Ambos anjos e demônios. Ainda amor. Ainda ódio. Ele olha para mim e me assassina cada vez mais. Não ri, não se distrai. Pensa em mim e seu coração dói mais que o meu coração esfaquedo. "Mas você não é mais lôba."

"Você não é Golias."

Agora, quem virá das sombras recolher meu corpo carbonizado ao qual minha alma se agarra com tanta força? Vem, meu anjo, me diz quem eu sou! Não tenho nome, não tenho face. Queria ser lôba. Lôba da noite. Se não, temerei escrever nestas linhas a vida de outra pessoa! Tenho medo de tudo. Não tenho mais noçào clara de mim, e isso me assusta. Kyiuri. Duas almas.

Macally foi mais forte que eu, enterrando seus anjos e seus demônios. Viveu para caçar mais uma vez. Também eu viverei além deste dia! Me recuso a morrer apenas para ser feliz. Feliz! Uma vez me disseram que a felicidade é menos importante que a liberdade. São todos uns tolos. Dizem que lobos são monogâmicos, ao menos enquanto podem. Mas ainda assim, são tão tolos! Vai embora, cavaleiro negro, em seu názgûl cor da noite! Meu reino é tão grande quanto o seu! Talvez maior! Nele existe luta, existe guerra! Teus guerreiros são tão forte quanto os meus...? Nele existe esperança. Existe paz. Existe construir e destruir. Eu tenho medo. Não vou dar para trás, tem jeito. Mas estou com medo. Me recuso a morrer sozinha, gato preto. Me recuso!

Olhem para mim! Olhem para mim, pessoas que me lêem, e sintam o calor gelado que exala deste corpo animal. Estou com fome. Estou com sede. Sinto medo e desgosto e amor e culpa e desejo e alegria. Assim. Agora. A vida!

Não entendo nada.


P r e c i s o d e m i m.



P r e c i s o d e u m g r a n d e v a z i o .





P r e c i o e s t a r s ó , c o m o m u n d o . . .

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