quinta-feira, 22 de abril de 2004

A, se o Mundo Inteiro me Pudesse Ouvir


Eu tenho tanto, tanto, tanto para contar! É até demais. Sabe aquelas coisas que você pensa nelas o dia inteiro, mas quando vai contar, não lembra, não lembra, não lembra! Vamos começar por três semanas atrás... Ou seja, dia 1o de Abril, na Semana da Ditadura... Nossa, como aquela semana foi trash. ¬¬ Deuses, que diabos aconteceu lá? Anyway, ou não, vamos pular uma semana. Dia 8/4, uma simpática, mas, devo dizer, inútil, quinta-feira.

Era feriado. Eu não realmente acho que eu fiz nada de interessante nesse dia. Besides, eu estava muito revoltada com minha família, porque eu não tive chance de escolher o que ia fazer no feriado, só fiz o que minha mãe queria que eu fizesse, ou seja, arrumar as malas para uma viagem que eu não queria fazer in the first place e portanto não passar a noite lendo Megatokyo, afundada no meu desalento. Sinceramente, foi um dia banal. Todo o peso da vida pareceu cair sobre meus ombros, machucando, mais terrível do que eu pudesse jamais me imaginar a sustentar. Todos aqueles sentimentos que eu não revelaria(inteiros e nomeados) nem a vocês me engolfaram num turbilhão enrascante, doloroso, profundo, perfeito. Damn it como eu queria naquele momento esquecer de todas aquelas regras babacas e roubá-los todos, ou talvez cada um deles, ou que fosse apenas um, único, o favorito, e fugir sem que esse se desse conta para um lugar onde ele fosse meu e de mais ninguém... [bom, isso é bonito, mas não é verdade agora: agora, talvez ela tivesse que estar lá, talvez...]

Depois veio aquelas sexta, dia 9, que pôde compensar as últimas duas semanas. Eu quase achei que as Noites de Terror haviam acabado. Ah, quem me dera. Mas não. Como eu ia dizendo, sexta-feira nós fomos — eu, Mamãecs e o Mauro — até Botucatu, na Estância Demétria/Deméter/o-que-quer-que-seja(mãe, como é?) visitar um antigo professor de Artes da minha Mãe, um alemão de 85 anos muito simpática chamado E. Otto Blaich(eu não me lembro do primeiro nome dele...). Foi divertido. Nós tivemos uma oportunidade única de fotografa quadros, ver quadros, conversar com os gatos mais fofos possíveis, comer um pão delicioso com um mel delicioso, fotografar mais quadros, conversar com umas pessoas que eu não tenho certeza de se eu sabia que existiam, ouvir histórias fantásticas sobre o Herr Blaich, o "Blaich do Blaich" e o rio Tietê(uma coisa que eu gosto em pessoas mais velhas é que elas sempre têm histórias para contar), conversar com os cães mais United Colors of Benetton ever, fotografar quadros outra vez, almoçar coisas inusitadas como moqueca de jaca(?!), ver fotos, pedras e outras curiosidades, beber água e etc.
Foi engraçado que, bom, nós chegamos lá na hora do almoço, então o neto do homem que nós estávamos visitando, um menino chamado Cristoph(não, eu não tenho a menor idéia de como isso se escreve) que estudava alguma coisa em São Paulo(cursinho para Bio, eu acho), nos levou a um restaurante divertido(foi lá que nós comemos moqueca de jaca O.o) onde vários professores ou colegas(ñ tenho certeza) da minha mãe iam almoçar. Foi extremamente interessante. Eu rapidamente cheguei à conclusão de que eu nunca passaria por alguma coisa assim... =o.o=
Algum tempo depois de nós chegarmos lá arriveram o Rui e a Glória, e, sei lá, nós continuamos fotografando os quadros, convesando com eles e etc.(note-se que eu estou começando a ficar com sono...).

"Numa folha qualquer eu desenhos um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida"


No fim da tarde fomos para a casa da Glória, e de lá para a fazenda do Ruy, que ficava na cidade seguinte. Lá pudemos tomar banho, jantar e ir dormir(dormir... dormir... Siiim, dormir é boom... u.u...zzz...).

Sábado foi um dia legal que envolveu passeios, búfalas, Congo(e conseqüentes braços mastigados), cachoeira, café, plantas e etc. Mas eu estou com muito sono, então se eu quiser dizer mais alguma coisa depois, quem sabe eu digo...

[over and out]

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