terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Fim de Ano e afins

Em primeiro lugar, eu estou um caco. Minhas pernas estão pesadas, meus braços, fracos; minhas costas doem, minha cabeça dói, ainda estou com fome, meus olhos parecem lentos e eu não tenho equilíbrio suficiente para andar em linha reta.
Eu fiz de novo, aquela coisa idiota de sair de casa logo antes do almoço, pra um lugar que fica a pelo menos dois ônibus de distância, pra fazer um monte de coisa cansativa, ir andando mais cinco quilômetros pra outro lugar, depois pra outro ainda, e acabar voltando pra casa tarde da noite, exausta, faminta, sozinha e sem grandes preocupações na vida.
É uma delícia; vocês deviam experimentar.
A sensação é parecida com a de derrotar um dragão, mais ou menos.
E eu passei esta semana meio que me sentindo Deus, porque sem a menor dúvida eu fiz uma porção de coisas que eu considerava impossíveis. Mas eu fiz e deu certo (bem, quase) e eu me sinto bem (quase).
E eu estou lendo um online comic adorável cujos personagens são deliciosos e as reviravoltas, incríveis! Além do mais, eu sempre adorei mecânica e inventores. ^^

O ano está acabando e a exaustão dos meus músculos me parece insuficiente.
Eu queria estar completamente acabada, jogada num canto da cama, desacordada depois de um dia insuportavelmente intenso. Quando eu cheguei em casa eu queria sair de novo, não importava que fossem dez e meia da noite, eu só conseguia pensar em sair pra viver grandes aventuras, pra levar meu corpo e minha mente aos seus limites... ... Talvez isso tudo seja decorrente de eu ter notado que posso, afinal de contas, superar meus limites. Eu estou orgulhosa de mim mesma.

Nossa. Eu estou orgulhosa como há muito tempo eu não ficava! Eu cheguei a tecer toda uma teoria sobre lo que acontece conosco quando perdemos o orgulho, e agora, ah, agora que me sinto jovem, e fraca, e isso é o mais importante. Eu me sinto capaz de ser muito, muito mais do que sou, e isso é quase como se sentir como uma força da natureza. Eu não tenho mêdo de nada e as coisas da vida me intrigam e atraem. Quero tirar algum dia pra correr riscos, e quem sabe eu veja coisas que ainda não conheço!

Este texto foi completamente denecessário? Então por que eu me senti compelida a escrevê-lo?

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Quem sabe daqui a algumas dezenas de horas, quando eu estiver melhor, eu volte a escrever histórias.

Um comentário:

Bruno K disse...

ok, gostei.

vamos.