Eu ainda tentava ler o nome do remetente e o título quando o programa fechou inesperadamente. "Ora, então agora não queres que eu leia!", pensei, perguntando ao programa qual era o problema dele com meus e-mails.
A vida inteira imaginei que as coisas tinham intenções por trás de tudo o que faziam. Que as forças do "acaso" na verdade se esforçavam por me conduzir pelo bom caminho. Apenas, é claro, quando fosse conveniente. Claro que na maioria das vezes eu dava milhares de desculpas para não seguir os "conselhos" da natureza das coisas, mas sempre me perguntando se eu não estava cometendo um erro terrível. No final, como sempre, erra parecia mais divertido que acertar.
Hoje, por exemplo, a curiosidade me fará "errar" de novo... Talvez seja mesmo um erro.
Quando comecei e escrever este texto, mal deletei o título para reescrevê-lo uma rajada de vento jogou um balde de chuva sobre a minha mesa, me forçando a correr a fechar todas as janelas deste lado da casa... E logo voltei, teimosamente.
O mundo é um grande mistério... estarei fazendo o que é certo?
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