terça-feira, 27 de dezembro de 2005

I will go down with this ship

I'm in love, and I will aways be...

It's so weird: everything is just mixed up...

Eu atravessava a sala quando vi o céu. Parecia que me chamava: o azul de um blue estonteante e lindo e profundo congelante me chamando aqui conforto sonho vem e eu ali olhando embasbacada quase que fui puxada meus pés me levando sonsos Meu Deus quando que o céu ficou assim tão bonito eu quase que não vi...
Cheguei lá fora o céu ficou mais céu menos ***... Eu olhei ao redor, o azul profundo escurecendo, o céu o céu... A noite caía como um pássaro que plana com asas feridas coberta de nuvens lúgubres e ébrias como há de ser tudo o que há na noite. O vento, ai Vento velho de guerra meu amor meu desejado...

O vento tocou minha pele como seda, sol e carinho de quem se ama. Envolveu meu corpo inteiro com a delícia da solidão das noites em que o vento é o meu único companheiro real. O mundo pareceu certo, vivo, valioso, quando ele me abraçou suavemente. Respirei fundo o seu cheiro noturno e murmurei para a noite... Noite, que saudades senti de ti. Saudades dos nossos tempos de guerra e paz, das nossas conversas... Que saudades, Vento, dos seus abraços, dos seus sussurros... Onde estão as estrelas? Perdoem-me, Noite, Vento, perdoem-me eu ter me afastado tanto. Eu preciso de vocês, sei que preciso... Noite, uma estrela apenas! Me dê uma estrela como costumava fazer antigamente...


E ela me deu. Uma estrela brilhante no céu noturno e um abraço por toda uma existência. Eu queria chorar, sorrir, não sei. A chuva garoava baixinho sobre nós e eu não queria partir. Mas aí o Luque chegou e afinal eu quis entrar. Entrar...

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