Hoje a coisa mais adirável do mundo morreu.
Como eu estava dizendo prum amigo, a Gatinha foi um filhote fofo e uma gata masoquista que robronava quando a gente tropeçava nela ou quando a gente jogava ela pra cima.
Depois ela cresceu e dominou todas as gatas através de violência e agressividade. Impressionante como algo tão pequeno podia ter tanta ferocidade.
Mas no fim ela era a coisa mais adorável do mundo, a gata mais pequena a abraçável e com pêlos fofos e cheirosa e mordível e ainda brincalhona mesmo quando era claramente difícil pra ela se movimentar.
Eu queria ter percebido que ela tava mal há semanas, quando ela vomitou duas vezes no mesmo dia, ou quando o pêlo dela ficou mais escuro e mais oleosos do que jamais tinha ficado, ou pelo menos ontem mais cedo... Quando ela miou com voz de "estou morrendo"... Eu vou ser uma dona de gatas melhor no futuro. Se bem que agora eu mal consigo imaginar o futuro.
O mundo fica meio idiota, meio vazio, quando alguém que você ama e que você abraça todo dia morre.
E eu vou sentir uma puta falta de apertar esse pêlo fofo contra a minha cara :(
palavra por palavra, procuro chegar, devagar, ao lugar de La Loba.
"O silêncio", disse o griot,"só é escuro no começo..."
terça-feira, 26 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
Mulher Não Sabe Brincar
Mulher não sabe brincar.
Não dá pra brincar com mulher.
Mulher leva tudo à sério. Mulher é séria demais.
Mulher não entende que a graça está em ser escroto.
Mulher não entende que homem não pensa assim de verdade.
Mulher não sabe entrar na brincadeira.
Mulher bate forte demais.
Mulher não entende que não é pra machucar.
Mulher não entende que é pra xingar, não pra ofender.
Mulher acha que é sério.
Quando homem bate de brincadeira, mulher revida a sério.
Mulher não entende a brincadeira.
Mulher é violenta demais.
Mulher é nervosa demais.
Mulher é histérica demais.
O cara tava só falando, não tinha porque ela partir pra agressão física.
Não dá pra brincar com mulher.
Mulher leva tudo à sério. Mulher é séria demais.
Mulher não entende que a graça está em ser escroto.
Mulher não entende que homem não pensa assim de verdade.
Mulher não sabe entrar na brincadeira.
Mulher bate forte demais.
Mulher não entende que não é pra machucar.
Mulher não entende que é pra xingar, não pra ofender.
Mulher acha que é sério.
Quando homem bate de brincadeira, mulher revida a sério.
Mulher não entende a brincadeira.
Mulher é violenta demais.
Mulher é nervosa demais.
Mulher é histérica demais.
O cara tava só falando, não tinha porque ela partir pra agressão física.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Heart's Desire?
Isto foi quinta ou sexta passada... Depois de você me dar um bolo, e de eu procurá-la para me consolar e de ela me procurar por sua causa. Depois de conversar com ela. Eu tive dois ou três sonhos com ela, cada um mais interessante que o anterior. No primeiro sonho, duas semanas atrás, logo depois de conhecê-la, eu decidia que eu não me interessava mais por homens, por causa dela. Neste sonho...
Era uma casa de praia ou algo assim. Havia várias garotas, amigas de amigos, que haviam me sido apresentadas naquele dia. Lindas (como as garotas que você me apresenta costumam ser, não?). Eu queria seduzi-las, queria tocá-las, todas ou uma de cada vez, enquanto nós estávamos sentadas no chão dessa espécie de cabana num sítio. Elas... não sei, talvez elas refutassem meus sinais. Ou talvez elas aceitassem-nos, mas levemente, sem compromisso, sem -- sem darem-se, entende? Frustrada, eu me afastei, alguém -- um homem, talvez ele, talvez você -- me chamou. Esse homem me chamou debaixo do batente da porta, um lugar escuro, entre a sala e a varanda, e, das sombras, me ofereceu algo para tomar -- um beijo, talvez -- e me disse: "Com isto, você vai sair deste sonho e sonhar com aquilo que você mais deseja." Eu sorvi (um beijo?) cheia de dúvidas, curiosa, queria mesmo descobrir meu maior desejo, mas será que essas coisas mágicas funcionam? Saí da cabana, lá fora fazia sol, era bonito, minha mãe e meus irmãos -- ainda meio crianças -- conversavam alegres e despreocupados ao redor de uma daquelas mesas de madeiras pesadas que meu avô (foi mesmo meu avô?) fez a partir de caixotões tirados de navios (ou era outra a história?). Ao lado de minha mãe, que vestia aquele vestido de flores rosas que ela ainda tem, estava meu primo, o Urso. Meu coração se apertou um pouco com a visão, saudades, compreensão, mas que sonho mais óbvio.. É claro que ao lado deles, sentada em cadeira de praia, usando biquíni desconjuntado de tecidos engruvinhados (um sutiã com um motivo complexo, verde escuro, uma calcinha preta, por exemplo) e um chapéu de palha, estava minha tia, jovem, magra, meio vermelha de sol e coberta de pintas, com o cabelo castanho comprido e ondulado, falando alguma coisa naquela voz dela -- aquela Voz que ela tinha. Do lado dela a Puca com cara de senhora, aquele cabelo comprido de Branca de Neve, um vestido longo sério e primaveril, nada parecida com a imagem que eu tenho de verdade dela. Que grande mágica, esta, eu pensava meio amargurada, enquanto iam aparecendo os outros personagens desta cena idílica, Max, Sé, Rita... Mêdo e saudade -- que previsível! -- virei a cara e fui na outra direção. O sonho atrás de mim silenciou, eu sabia que estava acordando, quando vi a moto na minha frente meu primeiro pensamento foi "Agora não, estou acordada, não vou mais conseguir descobrir meu maior desejo de verdade!"
Montei na moto -- uma moto grande para mim, com tinta metalizada, design agressivo e... e uma cestinha de bicicleta, dessa que nossas bikes tinham quando a gente era pequeno e ia passear em Santo Amaro, ficar dando voltas no campinho de futebol. Montei na minha moto linda e disparei, saltando da varanda, descendo a escada, atravessando um jardim suspeitamente parecido com o da minha avó morta, subindo uma ladeira que era mais um muro para sair no caminhozinho (que de fato existia na casa da minha avó) que ia levar a (a casinha de telhado em V onde dormia a empregada) o Castelo.
Eu ri comigo mesma agora que eu sabia que eu estava num sonho, e mais que isso, que eu era A Lôba, que meus poderes super-heróicos me permitiriam vencer qualquer desafio, salvar todos os meus amigos, e ser admirada, reconhecida e às vezes respeitosamente temida. O Caminho era reto, estreito e longo, dentro de uma Mata Atlântica escura, como numa trilha que fazemos por lugares bonitos e conservados. Por essa estrada passavam umas pessoas tristes, do lado direito, em fila única, mas afastadas em intervalos irregulares, porque caminhavam sozinhas. A pessoa logo à minha frente, eu vi quando decidi ultrapassá-la, era ela. Ela usava um capuz, mas por baixo do capuz eu vi seu cabelo tão loiro que brilhava como num quadro do Rembrant. Mas não era ela, ela. Ela estava triste, mas eu não. Eu sou invencível. Eu chamei-a para subir na moto comigo, trocamos algumas palavras, na minha frente, pelo lado esquerdo, vinha um caminhão pela outra mão. Urgi; ela subiu, de túnica mesmo, e disparamos, desviando das pobres pessoas que tinham que aguentar o caminho e o aperto do caminhão. Disparamos, e no final daquela trilha reta estava O Castelo, alto, cheio de torres imponentes, um castelo Disney só que negro, numa perspectiva estranha como num quadrinho, para ressaltar o portão enorme na frente (aliás, falando em portões, me lembre de contar a história do jogo dos Pôneis). Na frente do portão, estavam os Guardas, um vestindo uma armadura de placas lisas de madeira, e o outro usando uma armadura estranha, que tinha bolas ocas como seios no peito, e no cinturão tinha uma tora de madeira que queria significar um pênis gigante. Tive a impressão de que esse guarda tinha peitos, mas não achei que fosse uma mulher.
Estávamos numa casa de campo de algum tipo, com quartos de visita e armários vazios. Fomos lutando com os guardas, usando paus contra os bastões e a armadura deles, casa adentro. Eu e ela nos separamos, havia um terceiro homem, e ela estava lutando com ele enquanto eu lutava com os dois guardas -- uma luta estranha, ritual, que foi misturando danças sexuais envolvendo a estranha armadura-arma que ele usava, aquele pênis gigante ora servia como um bastão ou um porrete, ora como um pau. Até que o outro guarda, o do peito plano, apareceu gritando e fazendo um escarcéu, que eu era uma vadia, que queria roubar o homem dele (acho que então eram um casal gay), e querendo me bater, me matar, briguei com ele (eu sou invencível) enquanto o convencia de que não, seu maluco, é só uma dança-luta-ritual, não estamos fazendo sexo, puxa vida. Subjuguei o casal de guardas e fui procurar por ela, que estava tentando assassinar um homem, batendo nele e jogando coisas de vidro na cabeça dele. Tentamos impedi-la, eu e -- outro homem -- tentamos convencê-la de que ela não precisava matar, nós nem estávamos entendendo o que estava acontecendo. Ela jogou um aquário gigante na cabeça do moço desacordado, e a cabeça dele rolou pelo chão. Eu me desesperei por um momento, mas ela começou a chorar de novo, disse que era de mentira, o moço de verdade estava escondido (desacordado) debaixo da cama, ela nem coragem de matá-lo tinha, que merda ter tanto ódio e sequer conseguir dar o troco que merece.
E como costuma acontecer com os sonhos interessantes, esse também nem acabou, e eu acordei.
Era uma casa de praia ou algo assim. Havia várias garotas, amigas de amigos, que haviam me sido apresentadas naquele dia. Lindas (como as garotas que você me apresenta costumam ser, não?). Eu queria seduzi-las, queria tocá-las, todas ou uma de cada vez, enquanto nós estávamos sentadas no chão dessa espécie de cabana num sítio. Elas... não sei, talvez elas refutassem meus sinais. Ou talvez elas aceitassem-nos, mas levemente, sem compromisso, sem -- sem darem-se, entende? Frustrada, eu me afastei, alguém -- um homem, talvez ele, talvez você -- me chamou. Esse homem me chamou debaixo do batente da porta, um lugar escuro, entre a sala e a varanda, e, das sombras, me ofereceu algo para tomar -- um beijo, talvez -- e me disse: "Com isto, você vai sair deste sonho e sonhar com aquilo que você mais deseja." Eu sorvi (um beijo?) cheia de dúvidas, curiosa, queria mesmo descobrir meu maior desejo, mas será que essas coisas mágicas funcionam? Saí da cabana, lá fora fazia sol, era bonito, minha mãe e meus irmãos -- ainda meio crianças -- conversavam alegres e despreocupados ao redor de uma daquelas mesas de madeiras pesadas que meu avô (foi mesmo meu avô?) fez a partir de caixotões tirados de navios (ou era outra a história?). Ao lado de minha mãe, que vestia aquele vestido de flores rosas que ela ainda tem, estava meu primo, o Urso. Meu coração se apertou um pouco com a visão, saudades, compreensão, mas que sonho mais óbvio.. É claro que ao lado deles, sentada em cadeira de praia, usando biquíni desconjuntado de tecidos engruvinhados (um sutiã com um motivo complexo, verde escuro, uma calcinha preta, por exemplo) e um chapéu de palha, estava minha tia, jovem, magra, meio vermelha de sol e coberta de pintas, com o cabelo castanho comprido e ondulado, falando alguma coisa naquela voz dela -- aquela Voz que ela tinha. Do lado dela a Puca com cara de senhora, aquele cabelo comprido de Branca de Neve, um vestido longo sério e primaveril, nada parecida com a imagem que eu tenho de verdade dela. Que grande mágica, esta, eu pensava meio amargurada, enquanto iam aparecendo os outros personagens desta cena idílica, Max, Sé, Rita... Mêdo e saudade -- que previsível! -- virei a cara e fui na outra direção. O sonho atrás de mim silenciou, eu sabia que estava acordando, quando vi a moto na minha frente meu primeiro pensamento foi "Agora não, estou acordada, não vou mais conseguir descobrir meu maior desejo de verdade!"
Montei na moto -- uma moto grande para mim, com tinta metalizada, design agressivo e... e uma cestinha de bicicleta, dessa que nossas bikes tinham quando a gente era pequeno e ia passear em Santo Amaro, ficar dando voltas no campinho de futebol. Montei na minha moto linda e disparei, saltando da varanda, descendo a escada, atravessando um jardim suspeitamente parecido com o da minha avó morta, subindo uma ladeira que era mais um muro para sair no caminhozinho (que de fato existia na casa da minha avó) que ia levar a (a casinha de telhado em V onde dormia a empregada) o Castelo.
Eu ri comigo mesma agora que eu sabia que eu estava num sonho, e mais que isso, que eu era A Lôba, que meus poderes super-heróicos me permitiriam vencer qualquer desafio, salvar todos os meus amigos, e ser admirada, reconhecida e às vezes respeitosamente temida. O Caminho era reto, estreito e longo, dentro de uma Mata Atlântica escura, como numa trilha que fazemos por lugares bonitos e conservados. Por essa estrada passavam umas pessoas tristes, do lado direito, em fila única, mas afastadas em intervalos irregulares, porque caminhavam sozinhas. A pessoa logo à minha frente, eu vi quando decidi ultrapassá-la, era ela. Ela usava um capuz, mas por baixo do capuz eu vi seu cabelo tão loiro que brilhava como num quadro do Rembrant. Mas não era ela, ela. Ela estava triste, mas eu não. Eu sou invencível. Eu chamei-a para subir na moto comigo, trocamos algumas palavras, na minha frente, pelo lado esquerdo, vinha um caminhão pela outra mão. Urgi; ela subiu, de túnica mesmo, e disparamos, desviando das pobres pessoas que tinham que aguentar o caminho e o aperto do caminhão. Disparamos, e no final daquela trilha reta estava O Castelo, alto, cheio de torres imponentes, um castelo Disney só que negro, numa perspectiva estranha como num quadrinho, para ressaltar o portão enorme na frente (aliás, falando em portões, me lembre de contar a história do jogo dos Pôneis). Na frente do portão, estavam os Guardas, um vestindo uma armadura de placas lisas de madeira, e o outro usando uma armadura estranha, que tinha bolas ocas como seios no peito, e no cinturão tinha uma tora de madeira que queria significar um pênis gigante. Tive a impressão de que esse guarda tinha peitos, mas não achei que fosse uma mulher.
Estávamos numa casa de campo de algum tipo, com quartos de visita e armários vazios. Fomos lutando com os guardas, usando paus contra os bastões e a armadura deles, casa adentro. Eu e ela nos separamos, havia um terceiro homem, e ela estava lutando com ele enquanto eu lutava com os dois guardas -- uma luta estranha, ritual, que foi misturando danças sexuais envolvendo a estranha armadura-arma que ele usava, aquele pênis gigante ora servia como um bastão ou um porrete, ora como um pau. Até que o outro guarda, o do peito plano, apareceu gritando e fazendo um escarcéu, que eu era uma vadia, que queria roubar o homem dele (acho que então eram um casal gay), e querendo me bater, me matar, briguei com ele (eu sou invencível) enquanto o convencia de que não, seu maluco, é só uma dança-luta-ritual, não estamos fazendo sexo, puxa vida. Subjuguei o casal de guardas e fui procurar por ela, que estava tentando assassinar um homem, batendo nele e jogando coisas de vidro na cabeça dele. Tentamos impedi-la, eu e -- outro homem -- tentamos convencê-la de que ela não precisava matar, nós nem estávamos entendendo o que estava acontecendo. Ela jogou um aquário gigante na cabeça do moço desacordado, e a cabeça dele rolou pelo chão. Eu me desesperei por um momento, mas ela começou a chorar de novo, disse que era de mentira, o moço de verdade estava escondido (desacordado) debaixo da cama, ela nem coragem de matá-lo tinha, que merda ter tanto ódio e sequer conseguir dar o troco que merece.
E como costuma acontecer com os sonhos interessantes, esse também nem acabou, e eu acordei.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Trecho de Conversa na fila do bandeijão
--- Sabe aquele livro, "Equações Diferenciais e Aplicações"?
--- --McFLYYYYY!!
--- ... Calma, cara, é a cafeína fazendo efeito, relaxa...
... o.O
--- --McFLYYYYY!!
--- ... Calma, cara, é a cafeína fazendo efeito, relaxa...
... o.O
sexta-feira, 8 de março de 2013
Cansei deste poema
Here have I waited, sweetened and sad
Gone is the poisonous tongue I once had
Gone is the fury and gone is the youth
And now I'm a creature of love, to booth
Oh, here sit I, humming, humbled and shy
I've lost that thunderous voice, my pride
You can't hear the hunger, the shuddering howl
The sound to which everything instantly bowed
Now you see me here, wrinkled and grey
My hide lost it's luster somewhen on the way
You can't hear the hunger, you can't see my claws
My fangs, they're hanging on a devil's walls
You hear me here, off-tune and coarse
I'm old and cursing my final course
You can't hear the hunger, you can't hear the pride
But hear my tale, my one last ride:
I was a wolfness in lives before
I hunted with the wolves of lore
By scent I tracked the stealthful prey
I killed by night; I slept by day
We were the Beasts, the kings of old!
We were in all the tales told
And as we strode on across the night
The men would sing about our might:
"Their claws are keen to cut
Their fangs are keen to kill
And all the creatures, great and small
Are subject to their will"
I was a devil in times long gone
The fiercest preys I would hunt alone
In pitch black nights, I was but a ghost
The Dead Moon's child, stronger than a host
A was a Might, a Queen of old!
A force of nature nothing could hold
And all the creatures, both man and beast
Were doomed to someday become my feast
My claws were made to cut
My fangs were made to kill
And all the creatures great and small
Were fearfull of my will
I was a huntress in those dead days
My thoughts were only for mates and preys
I'd howl and hunt for yet many nights
Before I fought that last fight of fights
I was a goddess, I knew no fear
The woods would freeze when I strolled near
But once, I woke up, sun was high
I heard a singing, it was but a sigh
A quiet whisper meant just for me
From some foul spirit I could not see
The voice was coming from nowhere near
And still I heard it ringing clear:
"I am the prey that you cannot kill
I am a prisioner of your will
I'll be your fangs when you miss the pounce
And when you fall I'll be free to bounce"
For many days after that I'd wake
As if under spells that I could not breake
I should find that devil or else go insane
So I went on seeking it's crazy bane
(Até aqui eu acho este poema pomposo e meio adolescente, mas ainda gostosinho. A partir daqui eu efetivamente desgosto dele)
Through my dreams I sought it, and through the land
I left behind my woods and my band
I had no roots now, as the breeze
But in my freedom, I'd often freeze
I'd stop to listen to the wild's song
And fear that the devil would sing along
Many days came that were silent ones
But all my peace in sleep was gone
Untill I woke up, the day was clear
I heard the voice that had made me know fear:
"I am the prey that you cannot kill
I am a prisioner of your will
In days of old I was kept in deep
But I've found freedom in your sleep"
So on I travelled across the woods
Stopping not even for drinks or food
And terrified of the thought of sleeping
For being awake was all that was keeping
That dreadful devil from getting free
And who could tell what he'd do to me?
He'd be my prey so I could not kill?
He was undermining my will
I was afraid, I, Great among great!
But I should hunt him, I should not wait
For the foul spirit to make me fall
For I was huntress of great and small!
My claws were meant to cut
My teeth were meant to kill
And even that mischievous ghoul
Was a prisioner of my will
I travelled to a house of ore
With golden gorgoiles at it's door
When I was younger, there lived a friend
Whom I had hoped could fight the fiend
I asked of Haali, the One Who Sees
A lucid dream in which I would be
The One of Power, as legends told
The Mother was, when she could all hold.
She said, "Be careful, for you will find
That is no power to hide behind;
The Might of All is trecherous might
It will turn dream into unending night
To avoid this fate, be always aware,
Chase not the songbird, follow no hare
And keep away from the Silent One."
She said no more, as she let me drink
A sip of wine from another dream
And then I was, and I was there
In dream that would become nightmare
And I had power to call her name
That spirit-voice that I had to tame
She came, she did, as a dancing dove,
And singing a song about her love
"His eyes are meant to glance
His hands are meant to touch
And if I gave my life for him
I wouldn't miss it much"
I stared at her, astounded
She stoped — a yard away
The air between us smelled of prey
And all my fears seemed unfounded
So I pounced — with might and grace
My fangs aimed for her blood
But away I landed with a thud
My eyes blinded by his face
His eyes were made of Sky
His mouth was made of Sea
And I wished I were a sailor so
He'd be surrounding me
He was standing by an ancient tree
We were all in some perfect prayrie
Suddenly: the land swirled into blue
And the trees merged into an endless pool
(O objetivo a partir daqui é que houvesse uma batalha de sonhos, a partir da qual a Loba se apaixonaria por esse moço,
e trocaria de lugar com a pombinha do sonho. Very well.)
He glanced at me - he did! - surprised
As all around us great waves rised
I dreamed us creatures of the sea
And he dived into the blue with me
We danced underneath the waves
And around the seimsisk forests
And I forgot all of my glory days
I had love - I forgot the rest!
He never spoke nor made a sound
But there was water all around
And I was blindly trusting him
- this creature from my dream.
But he had power (had I known!)
To call the one I had ran from
She came, she did, as a diving doe
And singing a song about her woe
"I was a wolfness once -- I was!
With might and hide and fangs and claws
But love destroys us -- yes, it does!
And it turned into hooves my paws
Now I can't hunt, and I can't howl
My pack must be long gone
I lived here with my Silent, now
You left me all alone"
At first I laughed at her
But I couldn't help but picture
And when I looked back at her
Well--
She rised - a wolf, a Beast!
And she looked at us - a Feast!
But she rised from off the sea
and she sang, just as she left me:
"You are the prey that I cannot kill
I am a prisioner of your will
You are my fang every time I pounce
And when I fall you can make me bounce"
I tried to feel horrified
As I slowly realized
That I had been left behind
And was trapped inside my mind
But I saw the Silent One
And I still longed for his touch
And if all my tale came undone
Well, I wouldn't miss it much
(bla bla blá)
"I am the prey you cannot kill
I am a prisioner of your will
I am your fang, though I cannot prey
I am a visitor here, today"
Gone is the poisonous tongue I once had
Gone is the fury and gone is the youth
And now I'm a creature of love, to booth
Oh, here sit I, humming, humbled and shy
I've lost that thunderous voice, my pride
You can't hear the hunger, the shuddering howl
The sound to which everything instantly bowed
Now you see me here, wrinkled and grey
My hide lost it's luster somewhen on the way
You can't hear the hunger, you can't see my claws
My fangs, they're hanging on a devil's walls
You hear me here, off-tune and coarse
I'm old and cursing my final course
You can't hear the hunger, you can't hear the pride
But hear my tale, my one last ride:
I was a wolfness in lives before
I hunted with the wolves of lore
By scent I tracked the stealthful prey
I killed by night; I slept by day
We were the Beasts, the kings of old!
We were in all the tales told
And as we strode on across the night
The men would sing about our might:
"Their claws are keen to cut
Their fangs are keen to kill
And all the creatures, great and small
Are subject to their will"
I was a devil in times long gone
The fiercest preys I would hunt alone
In pitch black nights, I was but a ghost
The Dead Moon's child, stronger than a host
A was a Might, a Queen of old!
A force of nature nothing could hold
And all the creatures, both man and beast
Were doomed to someday become my feast
My claws were made to cut
My fangs were made to kill
And all the creatures great and small
Were fearfull of my will
I was a huntress in those dead days
My thoughts were only for mates and preys
I'd howl and hunt for yet many nights
Before I fought that last fight of fights
I was a goddess, I knew no fear
The woods would freeze when I strolled near
But once, I woke up, sun was high
I heard a singing, it was but a sigh
A quiet whisper meant just for me
From some foul spirit I could not see
The voice was coming from nowhere near
And still I heard it ringing clear:
"I am the prey that you cannot kill
I am a prisioner of your will
I'll be your fangs when you miss the pounce
And when you fall I'll be free to bounce"
For many days after that I'd wake
As if under spells that I could not breake
I should find that devil or else go insane
So I went on seeking it's crazy bane
(Até aqui eu acho este poema pomposo e meio adolescente, mas ainda gostosinho. A partir daqui eu efetivamente desgosto dele)
Through my dreams I sought it, and through the land
I left behind my woods and my band
I had no roots now, as the breeze
But in my freedom, I'd often freeze
I'd stop to listen to the wild's song
And fear that the devil would sing along
Many days came that were silent ones
But all my peace in sleep was gone
Untill I woke up, the day was clear
I heard the voice that had made me know fear:
"I am the prey that you cannot kill
I am a prisioner of your will
In days of old I was kept in deep
But I've found freedom in your sleep"
So on I travelled across the woods
Stopping not even for drinks or food
And terrified of the thought of sleeping
For being awake was all that was keeping
That dreadful devil from getting free
And who could tell what he'd do to me?
He'd be my prey so I could not kill?
He was undermining my will
I was afraid, I, Great among great!
But I should hunt him, I should not wait
For the foul spirit to make me fall
For I was huntress of great and small!
My claws were meant to cut
My teeth were meant to kill
And even that mischievous ghoul
Was a prisioner of my will
I travelled to a house of ore
With golden gorgoiles at it's door
When I was younger, there lived a friend
Whom I had hoped could fight the fiend
I asked of Haali, the One Who Sees
A lucid dream in which I would be
The One of Power, as legends told
The Mother was, when she could all hold.
She said, "Be careful, for you will find
That is no power to hide behind;
The Might of All is trecherous might
It will turn dream into unending night
To avoid this fate, be always aware,
Chase not the songbird, follow no hare
And keep away from the Silent One."
She said no more, as she let me drink
A sip of wine from another dream
And then I was, and I was there
In dream that would become nightmare
And I had power to call her name
That spirit-voice that I had to tame
She came, she did, as a dancing dove,
And singing a song about her love
"His eyes are meant to glance
His hands are meant to touch
And if I gave my life for him
I wouldn't miss it much"
I stared at her, astounded
She stoped — a yard away
The air between us smelled of prey
And all my fears seemed unfounded
So I pounced — with might and grace
My fangs aimed for her blood
But away I landed with a thud
My eyes blinded by his face
His eyes were made of Sky
His mouth was made of Sea
And I wished I were a sailor so
He'd be surrounding me
He was standing by an ancient tree
We were all in some perfect prayrie
Suddenly: the land swirled into blue
And the trees merged into an endless pool
(O objetivo a partir daqui é que houvesse uma batalha de sonhos, a partir da qual a Loba se apaixonaria por esse moço,
e trocaria de lugar com a pombinha do sonho. Very well.)
He glanced at me - he did! - surprised
As all around us great waves rised
I dreamed us creatures of the sea
And he dived into the blue with me
We danced underneath the waves
And around the seimsisk forests
And I forgot all of my glory days
I had love - I forgot the rest!
He never spoke nor made a sound
But there was water all around
And I was blindly trusting him
- this creature from my dream.
But he had power (had I known!)
To call the one I had ran from
She came, she did, as a diving doe
And singing a song about her woe
"I was a wolfness once -- I was!
With might and hide and fangs and claws
But love destroys us -- yes, it does!
And it turned into hooves my paws
Now I can't hunt, and I can't howl
My pack must be long gone
I lived here with my Silent, now
You left me all alone"
At first I laughed at her
But I couldn't help but picture
And when I looked back at her
Well--
She rised - a wolf, a Beast!
And she looked at us - a Feast!
But she rised from off the sea
and she sang, just as she left me:
"You are the prey that I cannot kill
I am a prisioner of your will
You are my fang every time I pounce
And when I fall you can make me bounce"
I tried to feel horrified
As I slowly realized
That I had been left behind
And was trapped inside my mind
But I saw the Silent One
And I still longed for his touch
And if all my tale came undone
Well, I wouldn't miss it much
(bla bla blá)
"I am the prey you cannot kill
I am a prisioner of your will
I am your fang, though I cannot prey
I am a visitor here, today"
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