É determinação, fuga do dever ou vício, isto que me traz de volta, sempre, às (pequenas) letras?
Claramente a manhã se infiltra entre as cobertas. Meu corpo me acorda suave um segundo antes do despertador. O dia escorre por minha testa, por entre meus olhos, por meu nariz, por sobre meus lábios (eu sinto seu gosto); o dia morno e vivo em milhões de pequenos corações escorre por meu queixo, desce meu pescoço, (percorrendo), escorre por meu peito, entre meus seios (doloridos, com o peso do sono), se espalha por minha barriga (se empoça — se apossa? — em minha barriga) , entra por meu umbigo, invade meu útero e (quiçá?) me engravida.
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