Oh if I was a blackbird, could whistle and sing
I'd follow the vessel my true love sails in
And in the top rigging I would there build my nest
And I'd flutter my wings o'er his broad golden chest
Quando criança, eu queria ser um pássaro-preto. Tão lindos eles eram, cantando escuros brilhantes nas árvores, voando... Achava-os mais belos que os sabiás e os bem-te-vis (e eu sabia diferenciá-los todos), tão pequeninos e doces como rolinhas negras de penas brilhantes e olhos ainda mais escuros.
Lindos.
Escrevi inclusive uma canção na qual ele aparecia.
Imagino que, quando comecei a criar personagens de nome corvo (raven), estava continuando minha fascinação por estes pequenos seres voadores de penagem negra. E agora, quando ouço essas músicas célticas, vejo que verdadeiramente os pássaros negros transpiram poesia. Quantas músicas não falam sobre eles!
Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arive.
É isso o que vejo de tão belo nestas canções: o pássaro-preto a voar pela noite, o ferreiro construindo o mundo, o marujo navegando esse mundo. O mundo, o mundo inteiro...
Boa tarde, meus amigos.
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