domingo, 13 de fevereiro de 2005

Talgvez eu devesse parar de escrever no pato, também.

O problema é que eu ligo o computador que nem é meu e fico achando que minhas idéias imprecisas são dignas do pato; Mas aí não escrevo as idéias realmente boas poque o texto vai sair ruim de qualquer forma com essas teclas esquisitas.

E não escrevo aqui. Que de certa forma é um lugar do qual eu sou obviamente digna.
As pessoas se acostumaram a dizer que tudo o que eu escrevo é maravilhos (em média, pelo menos), mas quando o tempo passa e meu ego desinfla um pouco e eu consigo escrever alguma coisa vejo que eu não sei mais escrever. São os outros que têm idéias boas -- o Yuri, o Digo, os outros -- eu só tenho idéias banais e entediadas. Escrever poesia parece mais fácil porque as coisas podem apenas ser bastante sonoras. Mas eu não quero mais.

Eu não quero mais, porra!
Não quero mais achar escrever uma coisa enfadonha.
Não quero mais ficar lendo livros sem sequer me interessar por eles.
Não quero mais ir ao shopping pra ficar lá fazendo nada!
Não quero mais racionalizar tudo tudo tudo
Não quero mais viver do passado, nas mesmas histórias de sempre
Não quero mais me achar o máximo porque aos doze anos escrevi um poema que ficou realmente muito bom, mas não consigo azer outro tão bom quanto.

Não quero mais nada disso.

Quero qualquer coisa que valha a pena!

Eu cheguei a pensar em desencanar de tudo e aproveitar a vida, jáque afinal eu tenouma porção de amigos e um namorado e uma família, mas,sabe, eu não agüento. Eu preciso jogar! Eu preciso lutar.

Eu preciso de algo que valha a pena.
Porque, aproveitara vida sem saber de si um só talento, sem lutar por nada, não valhe a pena.

Eu quero cair fora. No fogo. No Fogo.

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