segunda-feira, 31 de maio de 2004

Alabarda


Vocês vão me perguntar ou não eventualmente ou não a razão do título e, pela primeira vez em algum tempo, eu vou saber como vos responder. Eu sinto essa lança fincada no peito, dilacerando minha gana de viver e amar, cada vez mais intensamente, até que o coração exploda, ou seja rompido. Bom meu coração não foi partido, ninguém me traiu, não tenho nenhum cara para amar e odiar ao mesmo tempo. Mas tenho todos.

Minha miséria consiste em amar, amar demais. Talvez alguns de vocês já tenham compreendido isso, talvez alguns um dia compreendam. Mas eu tenho frio, eu tenho medo, um vazio na alma que quer, juro que quer, ser preenchido. Mas não pode. As pessoas que poderiam estar aqui não estão. Às vezes acho que nunca vão estar. Eu sinto uma falta desgraçada daqueles espaços vazios. De ficar à toa no colégio, esperando a próxima aula por hora e meia, escrevendo poemas sobre mim mesma, e poesia sobre o mundo, que era belo. Sinto como cinza quente a saudade daqueles tempos de ficar dias inteiros desenhando, rodeando a água da piscina(muito mais pura que a piscina em si), conversas longas nos galhos da Spectri, canções da perua da Ação — bem antes do Ônibus Mágico aparecer por lá —, rir entre amigos, e principalmente não ligar para nada. Eu queria ser animalmente, bichalmente insensível, como uma vez eu fui.

Eu sei, eu posso dizer que o Encontro de Jovens mudou minha vida. Cheguei em casa no domingo carente, precisando de abraço, de carinho. Com medo de não ter aquilo de novo nunca. Na segunda-feira, digo que ser funcionária foi muito mais difícil que em todas as outras before, e ainda assim, desta única vez não recitei aquele poema inteiro. Não tive vontade de recitar. No recreio é verdade que saí procurando a gente do Encontro, que elas se destacavam da multidão. É verdade também que foi aí que resolvi reacende velhas amizades; abracei com força cada amigo verdadero, cada criatura que eu amava, ri porque as lágrimas que cobriam meus olhos eram nem de dor nem de alegria, mas de amor! Só isso... Não sei nem como explicar o que eu senti e o que sinto... Mas relacionar as duas coisas me facilita muito...

"Ando tão à flor da pele
que qualquer beijo de novela me faz chorar
ando tão à flor da pele
que seu olhar flor na janela me faz morrer
Ando tão à flor da pele
que meu desejo se confunde com a vontade de nem ser
ando tão à flor da pele
que a minha pele tem o cheiro do juízo final

Barco sem rumo, sem porto, sem vela...
Cavalo sem sela...
Bicho solto, tão sem dono, menino bandido,
Às vezes me preservo, noutras suicido..."


E é verdade que não precisa muito esses dias para me fazer chorar...

Embora eu acho que beijos alheios, numa boa...

São as mãos que eu invejo, no final...

É tudo uma questão de saudades...

E sábado... Eu acho que sábado foi a expressão mais profunda desse carinho, esse amor contido e absurdo pelos meus verdadeiros amigos! Não que eu nunca tenha amado meus amigos como se não pudesse sobreviver sem eles, mas nunca nesse nível, entende? Quando a Sofia foi embora com aquele bando, eu me despedi dela quase chorando. Na segunda leva, foi menos mal. A Gabi foi deixando saudades profundas. A terceira leva... é que a terceira foi o Luque com o Diogo. E eu estava já bizzarramente attached a eles nesse dia. Além disso, eu estava lá no cobitô entre o Charles e o Luque, decidindo para que lado eu ia pender — felizmente eu nem tive que fazer a opção, thee-hee —, porque eu 'tava com frio e muito carente de ficar junto naquela hora, e sinceramente eu já me acostumara com aquela formação tão aconchegante. Depois disso ninguém mais foi embora. De alguma forma convencemos o John a ficar e dormimos nums colchões no chão, com quatro cobertores, só isso. Ponto.

Mas tudo aquilo mexeu comigo. Depois do Encontro, eu é que procuro a flor nessa náusea profunda. É feia, mas é uma flor. Será? Qualquer coisa é intensa e, para mim, dogmaticidade é uma coisa que dizem que eu também tenho. Mas a verdade é que eu não sei de nada. Eu tento, mas não sei de nada. Eu crio definições e no fim do dia, vai no fim da semana, já não consigo usá-las. E às vezes eu opto pelo mais fácil, mas, como isso me ajuda? Eu nem sei o que é o amor, para falar dele assim....

Nessa segunda-feira, ser funcionário é completamente impossível.
Mas não há para quem eu possa telefonar e pedir conselho....
E não é lá fora, a noite escura ou o dia hipócrita, que me fazem sentir assim.
É a dor das coisas reverberando fundo. O luto desta mesa.

Só um rápido adendo


É difícil ser funcionário numa segunda-feira.
Era difícil antes e, se não melhorou, talvez a situação tenha piorado, e muito.
Funcionar? Servir? Para quê? Eu sou mais feliz sabendo que sou total e completamente inútil(de novo, tudo o que eu digo é uma mentira).

"Ser ou não ser"? Que tipo de pergunta é essa? Será que você não vê que eu sou, e SOU sem mêdo, não porque não seja aterrorizante, não porque eu seja de alguma forma corajosa, mas porque sou valente: não tenho a opção explícita de recusar a condição de Ser. Eu sou, porque tenho sido. Eu falo porque tenho dito, e porque dizem que eu digo o que digo. Não posso simplesmente sair por aí falando bobagens: sou coisa sim, mas por trás da Coisa, sou gente, espírito vivo que sabe que está vivo não porque pensa, mas porque fala e porque chora. Meu coração não revela seu lacre de octarina: sou eu que rasgo esse lacre e dou a cara a bater.

No final, é tudo uma questão de saudades...

. . . ?


Eu não nasci para ser olhada
mas para ser vista
e não enxergada.

Eu não nasci para ser descrita
mas para ser questionada
e não compreendida.

Eu não nasci para fazer as coisas simples
pois é muito fácil fazê-las complicadas
Eu não nasci para amar e ser amada
ou para declamar poemas, cantar passarinho
Poemas, poesia sim, mas que coração agüenta esse furacão enlouquecido?
É tão mais fácil jogar tudo para o alto
Eu não existo para amar uma só pessoa,
e não, eu não sei fazer escolhas.
Eu não sei me compreender
espero que entendas:
Eu não vivi um dia para ter certezas
mas para ser dúvida pura, eternamente.

Sumarizing - II

...bla'bla'bla', domingo acabou a luz, nós não podíamos jogar, então descemos e pensamos em assistir filme, mas estávamos sem luz, então resolvemos ouvir um disco, mas a vitrola é elétrica... ... ... Finalmente, fomos fazer brigadeiro.

O resto é irrelevante, e eu não vou falar mais nada, porque a essa hora não tem mais importância...

Dahdahfajafahafhdahdajadahadahhh.....

Só para constar:


Difícil ser funcionário
nesta segunda feira
Eu te telefono, Carlos
pedindo conselho.

Não é lá fora o dia
que me deixa assim:
cinemas, avenidas,
e outros não fazeres.

É a dor das coisas
O luto desta mesa.
É o regimento proibindo
assovios, versos, flores.

Eu nunca imaginara
tanta roupa preta.
Tampouco essas palavras,
funcionárias, sem amor.

Carlos, há uma máquina
que nunca escreve cartas.
Há uma garrafa de tinta
que nunca bebeu álcool.

E os arquivos, Carlos?
AS caixas de papéis
Túmulos para todos
os tamanhos do meu corpo.

Eu não me sinto correto
de gravata de cor
E na cabeça uma moça
em forma de lembrança.

Eu não encontro a palavra
que diga a estes móveis
Se os pudesse encarar
Fazer seu nojo o meu

Carlos, dessa náusea,
como tirar a flor?
Eu te telefono, Calos,
pedindo conselho.

quarta-feira, 19 de maio de 2004

Sumarizing - I


Foi um fim-de-semana perfeito. E eu sei que eu não sou a única que pensa assim. Sexta-feia foi tudo. Nunca vi. Foi dia santo, fora de série, desses que compensa e justifica o resto do bimestre inteiro. A hora do almoço foi, indubitavelmente, uma zona. Confusão dos diabos. Erros, desencontros, milhares de mal-entendidos. Finalmente uma decisão, daquelas tomadas dopando metade do cérebro. Corrupção no mundo sem lei do inconsciente humano...
A pati daí foi sussa. Fomos almoçar na cantina, e o Pedro Lopes apareceu com a namorada dele, Raquel(que btw é muito, tipo, 'Par Perfeito' dele... ); convesamos com uma pá de gente... Fomos para o Comênius, e foi muito divertido, fizemos pão, brincamos, falamos bobagens até; na volta sentamos no fundo da perua, idioticamente. Chegando, corremos(ou melhor, eu corri — não vejo como o Yuri faria isso tb, dadas as cicunstâncias) por cima do Artur, que estava me segurando, fomos meio correndo até a marginal, andamos apressados até o cinema do Villa, ligando para o Pedro no caminho, pegamos nossas entradas e entramos no começo do filme, ouvindo um resumo resumido do que havia acontecido. Diários de Uma Motocicleta... Filme animal! Saindo de lá encontramos o Paulo, por acaso, e ficamos meio sem rumo, Pedro e Raquel foram-se embora, andamos muito, fomos na Hi-Happy, conversando sobre brinquedos de infância, Pica-Pau e outras bobagens; rodamos várias vezes o primeiro andar antes de pararmos na Gelateria Parmalat(cara mas deliciosa... hmmm... — a Lubs encontrou um amigo, o Márcio e a Lygia surgiram do nada, junto com o MF e mais alguém. E ficamos ali, enrolando, eu não tinha dinheiro mas o Yuri me emprestou uma Taça(três bolas com direito a cobertura por R$6,75), e ficamos os quatro Diogo, Dobby, Yuri e Eu jogando conversa fora e tomando sorvete devagar, tínhamos a vida inteira pela frente mas nenhum momento parecia mais perfeito para tão simplesmente desfrutar da amizade como uma coisa pura, excessivamente risonha, no meu caso.
Finalmente, chegaram as 19h30 e eu sabia que mamaecs estava chegando logo, então eu levantei, jogamos os copos no lixo, mas eu não queria ir embora, eu podia passar mais uma semana ali falando bobagem; aí eu atendi o telefone e falei rápido e peguei a mala e mal dei tchau para todo mundo(havia muita gente) e tive que ir sem beijo nem abraço entrar no carro, tchau, good bye, alfwiedersen, e a mãe ainda me reclama que eu não apresentei... ¬¬'' Awf...

Chegando em casa houve só banho, se arrumar quase pressa, fomos pruma festa, cover dos Beatles, na veia, música boa, coca-cola com limão e dança louca mas sem desespero, não. De novo, encontrei o Paulo(parece que eu o encontro em todo lugar, não?). Mas já estávamos da saída, aliás, o Marco e o Bruno tinham ido embora com minha mãe. Eu e a Lú saímos de lá com a Ana e o Olar, muito em ritmo de balada, torcendo para Satisfaction começar a tocar do nada...

"Curse me
and then just hurt me
till I can get my
satisfaction"


[para quem não conhece a música ou não curte balada isso deve soar como uma coisa porca, sem sentido... Mas é genial, va...]

Fomos até o Refugo Afastado conversando sobre balada, foi tudo. Chegando lá descemos para a cozinha fazer sanduba de queijo derretido e subimos para assistir The Beatles - The First U.S. Visit, e o filme parecia bom, mas o sono foi MUITO mais forte, e deixamos para outra hora.
Acordei com a imagem definitivamente inesperada de um cara fazendo snowboard na tela da TV. Fingi que 'tava dormindo, passou o Olar, conversou um pouco, o Bruno chegou a jogar uma ou duas vezes, até deixar o controle para mim. Dei-o de volta para Lú, ela estava tão empolgada! Passamos a tarde inteira nessa de 1080Snowboard. Só à noite, quando quatro mil pontos já estava realmente sem-graça para ambas, é que paramos paa ver o vídeo com a Ana Cíntia e o Olar. Foi perfeito.

[to be continued....]

quinta-feira, 13 de maio de 2004

Gota de Sangue


Sabe, eu já achava que começar um blog não ia dar ceto. Mas, sabe como é, naquele tempo livejournal era restrito... Aí eu comecei aqui, e acabei gostando muito. Realmente. Mas aí, o maldito do blogger muda para essa coisa. Tira os templates dos Archives e deixa uma coisa manhosa ridícula. Tira tudo o que eu gostava nele. Nossa que raiva. Sabe o que é o pior? Eu não quero ir prum livejournal da vida!! Eu não quero, nunca quis! Eu adorava escrever daquele jeito! Eu nem gosto do lj!

quarta-feira, 12 de maio de 2004

Nota cult:


Eu entrei aqui porque tinha alguma coisa interessante para postar, algo coerente e pertinente. Mas, sinceramente, escrever desse jeito me dá asco. Vamos ver se e vou conseguir ficar assim. Acho que talvez eu devesse mudar para um Livejournal aí... ¬¬'' Que ódio. Para acabar com meu dia, que já foi ruim... ¬¬

terça-feira, 11 de maio de 2004

I.hate.blogger.yeahido


I hate blogger. I didn't really like it before and now I can really hate it and it'll be fine, 'cause they took away one of the few things I liked about it: that you could see the old posts in the same screen as the one you were writing, when posting. Now I don't even have that... Never again I'll have a post like saturday's, unless of course I discover how to solve that and get back to the old way...

Someone can help me?

God how I hate blogger...

domingo, 9 de maio de 2004

Trivialidades


De volta ao mundo humano:

- Visitem minha Elfwoods Gallery, tem dois desenhos novos(na verdade eu mandei três, mas um foi vetado... ¬¬).

- Eu ganhei um A Cor da Magia!!! Tô tão feliz!! =^-^=ö Tks Mamacs!!

- "Drink, me harties — yo-ho! A Pirate life for me!"

- FORMIGAS!!!! TATURANAS!! BICHOS ESTRANHOS!!!

- É, eu sei. Tudo bem, isso passa...

- [fala típica do Monkey D. Ruffy] Que fome. Vou comer. Tchau.

...

- Não se esqueçam de ler e commentar os dois posts que vêm antes desse!!

[over.and.out]

Alarara - sobre um coração

"But my eyes
they aren't as empty
and I cry
for what they lie

And my love
I isn't vain
It's insane
I'm ready to die"


Hoje... Eu estou me sentindo emocionalmente muda. Cega. Eu... eu acordei, e, num pensamento vago, lembrei dele.... sem poder lembrar do seu rosto. Não é estranho? eu ainda tentando me decidir se eu estava lembrando dele conscientemente, ou se era algo que não podia evitar mesmo(e nesse caso seria sincero), quando percebi, aterrorizada, que não conseguia visualizar seu rosto. Foi horrível.

Me recorda agora a imagem de um velho amigo de infância, o Vinícius. Ele era meu melhor amigo. Na verdade eu achava que ele ea meu único amigo de verdade, e que ele era a única ligação entre eu e o Cauã(só para constar, alguém sabe como o nome dele é escrito?), até um dia memoável em que eu e ele ficamos sozinhos, sem o Vinícius por perto, e fomos brincar de nave espacial na balança da pneu do Tangará... Eu tinha o quê? cinco, seis anos? E me lembro tão bem.. ^^ Como eu ia dizendo, o Vinícius era um grande amigo, que me fez mais falta que qualquer um quando eu saí do Tangará. Na verdade eu teorizo que ele tenha sido a verdadeira inspiração para que eu concebesse o Rafa, meu coadjuvante principal da Soule II... Mas, curiosamente, um dia eu reparei que não lembro da cara dele. Lembro de muitas coisas: cenas, acontecimentos, sentimentos, brincadeiras engraçadas, seus cabelos stupidamente louros, seus olhos abismavelmente azuis, e seu sorriso... Quando tento me lembrar do seu rosto, tudo o que vejo é seu sorriso, capaz de transformar tempestade em nasce do sol, ou vice-versa. Felicidade pura, perfeita, imaculada. Foi por isso que escrevi aquele parágrafo estranho, dia 22 de Março:
These days have been so empty, yet so fullfilled with feeling. Eyes of hours are blinking in the darkness of our dreaming. And I recall that only day - that only word, or phrase; in this case one single smile, enlightning your childish face. Maybe I'll forget you're living, maybe I'll forget this dreaming, and your voice will echo for enfinity. But even if I can't recall that sound that once I heard, I know this blue won't go away, I know I'll stay, I can't forget the meaning - true is, I can't bury that feeling, and it hurts like a zillion stars disappearing in the vade. And no one knows what it means, not even you. It's something sad; I can't recall your face, but I can't forget your eyes, and that pure and beautyfull smile. And inside me I'm still waiting for the day when all the pain of life will go away. How come I'm different? It's easier to believe everyone else is as bad as me.

Sabe... eu estava relendo uns posts antigos, e encontrei algo assim, em 06 de Março:
Acho que o pior é que algo falta na minha vida, e eu nem sei dizer o que é. Não é amor. Amor é a única coisa que me faz feliz de verdade, e eu tenho muito, por isso acho que eu sou feliz. But it's not the only thing... Tem algo faltando ainda, algo irreal, imaterial, conceitual, abstrato. Eu tenho tudo o que eu quero, ou quase tudo. O que não dá certo... Não era para dar, era?

É estranho até... Eu acho, só acho, que acabei descobrindo o que é esse vazio(no tempo presente, pois ele nunca despareceu). É que... amor... bom, amor é uma coisa estranhíssima. A princípio, é um sentimento perfeito. Amar a vida. Amar a qualquer um, indiscriminadamente. Eu sei que soa meio budista, ou o que quer que seja, mas não é. Por que é também esse ficar "querendo de tudo um pouco. Querendo o mundo." Um desejo inigualável de tudo. Quando você é despretensioso, é tudo perfeito. Mas chega uma hora na vida da gente em que não dá mais. Simplesmente não dá. Você começa a focar. E focar o amor, o desejo, é loucura. É terrível. Porque não adianta o que você faça seu coração e seu corpo, numa aliança cruel, vão escolher como alvos e alvos em potencial as pessoas mais absurdas, mais improváveis. Como eu já devo ter dito uma vez, o problema está em querer para si aquilo que não se pode ter. Os impossíveis. Os proibidos... =O.O=
Como eu já disse, quando se é despretensioso, tudo é perfeito. Você pode se apaixonar pelo seu avô(... que idéia estranha -_-'') e não vai acontecer nada. Mas quando você não consegue mais ser, tudo desaba. Aquela alegria vaza. Tudo transborda.
I can't take it. The burden of the world. It is heavy, spiky, poisonous. Life is becoming worse every single day. If I was a normal person, I would tell you I am fine. But I am not fine. I was fine. Two weeks ago, I was shining in this beautyfull world. Love was enough. It is not anymore.

Na verdade, já é demais. Está começando a pesar, machucando meus ombros que o carregam. O fardo de ser potencialmente feliz. Eu não entendo! Eu queria entender... Nós temos tudo para ser feliz, mas simplesmente.... Sabe, porque só às vezes? Por que não sempre? Eu queria abraçar vocês... Eu queria beijar você e rolar na grama fazendo buggle, para depois sair correndo como um cachorrinho feliz, com o Argus com aquela cara de lobo correndo atrás... aqueles cachorros todos lambendo nossa cara e nos cobrindo de baba, viscosa, doce, quente... E não só vocês que estão lendo isso, mas todas aquelas pessoas que eu amo...
To hell with society!; eu quero roubar você para um mundo onde não existam escritórios... Onde as pessoas respondam sorrisos com sorrisos e não com caras de incompreensão.

É estranho pensar que realmente eu consegui convencer as pessoas de que os sentimentos expressos nesse 8 de Abril negro eram dispersos, dirigidos ao mundo todo. Claro que não eram. Mas eu não podia deixar que vocês perguntassem quem eram os alvos. Ainda não posso. Ainda não... Mas esse 'você', esse 'você' que eu queria roubar destruindo a sociedade, era tão distante, tão absurdo, tão impensável, que acabou me machucando. Que eu preferia não ter que olhar paa ele, não ter que pssar perto dele, não saber que ele existia, a ter que lembrar que 'meu coração não desiste'...

"Meu coração não se cansa de ter esperança de um dia ser tudo o que quer...
Meu coração de criança, há só a lembrança de um grande amor de mulher..."


(para falar a verdade eu estou muito feliz que ele(meu coração) acabou se confomando)

Mas eu me recuperei disso. Reencontrei um equilíbrio, ou quase. Pode-se encontrar com facilidade, nos arquivos deste blog, o momento em que os posts passaram de felizes — embora mostrassem aquela sensação de vazio presente — para depressivos, e, depois, de depressivos para confusos. Confusos, note-se, não felizes. Mas algumas palavras continuam bastante verdadeiras, como esse trecho de, o quê? 14 de Abril...
eu devo admitir que estou mais feliz porque gosto de mais gente. E estou mais infeliz, também, porque amo mais gente, e mais intensamente. Uma das conseqüências disso é que qualquer coisinha dói como um zilhão de membranas rompidas. Outra é que um simples sorriso remenda cada uma delas.
Mesmo assim, e até sabendo que eu não tenho nada a perder, esse medo não se dissipa — e continua a destruir cada necessidade, cada profundo desejo...

Eu odeio o mêdo. Ele não serve para quase nada, e acaba com as nossas oportunidades...

Sabe o que é engraçado?
1. Eu encontrei aquele bicho-taturana esquisito de novo, e descobri que além de tudo o bicho ainda é inteligente!! =^-^= T'h'a'haha... ^^ *rr*
2. Eu descobri, aqui nesse blog mesmo, um trecho que dizia que — despite eu ter dito que ele era "doce o suficiente para não me fazer me sentir sufocada, nem humilhada, nem desprezada, nem esquecida, nem fraca, nem pouco, nem só" — eu morria de raiva dele... e o pior, eu sei porque. E o motivo ainda está lá, só que eu resolvi que não importa. Pphe! *balança a cabeça in disbelief*


Mas sobre o quê eu estva divagando mesmo? Ah, é... Então:
Quando você chega ao ponto absolutamente estranho de concentrar esse amor em um alvo único(o que eu ainda estou decidindo se é saudável ou não), você percebe que sobrou um grande vácuo, que antes era ocupado por esse bem-querer disperso, e agora não é ocupado por nada. É um espaço que não vai ser ocupado enquanto você não tiver certeza absoluta e sensorial(ou seja, sensível, não racional) de que o alvo gosta de você. Por isso é tão difícil.

"Por isso essa força me leva a cantar,
por isso essa força estranha..
Por isso eu canto, não posso parar,
por isso essa força, essa voz tamanha!"


Por isso essa sensação angustiante, de vazio, vácuo, uma saudade ilógica, uma questão de segundos. Segundos mesmo. Sabe aquela frase "você nem foi embora e eu já estou com saudades de você"? Pois é. Segundos. Instantes. Um fim de semana parece uma eternidade. D fact um resto de dia já é o suficiente para que a nova manhã seja empolgante, trazendo aquele pensamento fulgaz "eu vou encontrá-lo hoje", sabe...?

Sinceramente é uma sensação horrível. Talvez o problema seja só meu... acho que eu me sinto um pouco menos mal generalizando esse mal. Porque, sinceramente, não é bom. Não é gostoso. É só... uma coisa, que me faz me sentir muito estranha, com o corpo e o coração pesados. Cada batimento é longo, profundo, num vácuo. E eu sei que quando eu estou com quem eu gosto diminui bastante. E que quando eu estou com que eu amo dá até para finjir que não é nada e ficar feliz. E que quando eu estou com ele... dá para enganar que está tudo muito bem, obrigada. E talvez esteja mesmo... É engraçado, diferente de antes, eu consigo conter esse desejo bizzaro de pular em cima dele e morder sua orelha... ^^;; ... ¬¬ ... sem nem ficar com medo de olhar nos seus olhos... Mas a sensação continua, sempre, o tempo todo. No máximo, às vezes eu esqueço dela, como se esquece da fome, de um machucado ou de uma picada que estava coçando.

*pausa para se admirar da quantidade de sinceridade e coragem(ou talvez apenas despudor...?) usada na escrevinhação desse post*

"Oh, so I wish you were here
I just can't understand this unanswered fear
And no, there's no limits to love
I just wanna go through
Make everything I left undone
And you, you're the one that is dear
And I just want you to stay...
Or just you look this way...
And I'll be happy here "


*Pausa No 2 para lembrar, em tom de abismo, quem era o Tu Lírico original dessa música... Se bem que era meio impreciso... Aye, tempos bons... ô.ô...*

sábado, 8 de maio de 2004

quinta-feira eu escrevi isso, mas como a internet tava pifada ñ pude postar aqui... bom, aí vai:


Quinta à noite... perdi o treino de basquete porque estava dormindo, jogada num canto da cama, a tarde inteira. Não fui ao shopping; não comprei nem livros, nem presente. Nào fiz nada do que eu pretendia fazer hoje; nào abracei quem eu quria, mas cosegui machucar o joelho numa brincadeira idiota(mas divertida) envolvendo gizes roubados(com o Dan, claro, que dúvida). Já ajudei, mesmo que pouco, minha mãe, já jantei muito bem, já assisti Captain Tsubasa, Buffy, Beverly Hills 90210, Friends, Nikita, e alguns pedaços de filmes, já tomei banho e li o livro de Física. Já reescrevi esse post duas vezes(essa é a terceira), já portanto odiei profundamente o Blogger, já pensei sobre tudo o que aconteceu hoje. Também já filosofei sobre a vida, sobre mim mesma, sobre escola, pessoas na rua, cachorros. Já me irritei comigo mesma por não ter ido falar com o cara que mora aqui perto e tem dois cães muito meigos. Já me desgostei por estar contruindo uma relação bizzarramente estranha com meus amigos de anos. Já me confundi por estar começando amizades que durarão anos com pessoas bizzarras que me fazem me sentir estranha. Já divaguei sobre tintas e cores, sobre Física, Literatura, Filosofia, paráfrases e linhas do tempo, geologia, antropologia, psicologia. Até sobre por que será que sempre que eu crio ficções em que eu falo sobre a vida, sobre mim, sobre escola e etc. eu sempre incluo um interlocutor padrão com quem eu me identifico, e por que esse interlocutor é o Rodrigc(?! Mas é verdade que eu me identifico com ele em vários estratos). Já pensei sobre o amor, sobre a ignorância, sobre o dogma, sobre a saudade. Hoje já ri, já cantei, já abracei, troquei idéias, desenhei na losa. Já me enraiveci també, que ninguém é de ferro. Chorei não, que foi um dia tranqüillo. Só essa angústia, essa saudade; mas não é ela mesma que me faz querer ainda mais viver o novo dia? Também já me revoltei contra argumentos de discussões passadas.

E sabe o quê? Talvez você estivessse certo, Brow. Ou "Dudu", como você quer ser chamado agora. Talvez eu seja mesmo muito "nerd" (o que quer que essa palavra signifique para você). Eu não me chamo de 'nerd' nem de 'CDF' porque estes são termos pejorativos, referentes a um estereótipo da pessoa que estuda o dia inteiro, tem que tirar A de qualquer forma(e portanto vai bem em todas as matérias) e, diga-se de passagem, não tem uma vida. Pode até ser que você me veja assim, mas não acho que seja esse o caso. O caso é que eu gosto de estudar. Eu realmente adoro aprender. Eu sinto prazer em pegar num livro e entender todos aqueles pensamentos complexos; tentar seguir o raciocínio de Hegel, Husserl, Sartre, Aristóteles! Vocês têm idéia de como eu amo compreender esses textos de filosofia? Eles me abrem a possibilidade de uma nova visão de mundo, uma nove Weltanschauung ou o raio que o parta. Claro que, muito melhor que passar horas decifrando textos confusos cheios de palavras complicadas(afinal, meu vocabulário não é tão bom assim...), é ter um professor, absolutamente genial(como é a maioria no Santa), empolgado e apaixonado, de tal forma que consiga transmitir aos alunos essa paixão, fazendo com que a matéria se torne fascinante independentemente do assunto. Eu realmente amo estudar, aprender, ter aulas no geral. Eu definitivamente adoro escolas; eu me apaixono pelos professores(caso vocês não tenham reparado ainda, btw). Talvez por isso eu tenha sido possivelmente a única a verdadeiramente gostar daquele trabalho sobre o filme Elizabeth. Porque eu me empenhei por prazer, não por obrigação, e mesmo se fosse por obrigação, teria sido prazeroso! Porque eu pesquisei com empolgação, fazendo conscientemente mais do que era pedido e ainda assim muito menos do que o que eu queria, e achava que devia, fazer. Você pode chamar isso do que quizer; eu estou feliz com meu estilo de vida. Não acho que seja o melhor, mas é suficiente para mim, eu acho. ^^

De qualquer forma, acho que fiz bastante coisa hoje, apesar de ter dormido das 2h30 às 17h30 à tarde. Mesmo assim, e talvez até por isso, eu estava meio mal-humorada hoje(provavelmente por causa do basquete, vou pedir desculpas ao Marcos Villela depois). E aí eu recebi um macaquinho. E não teve jeito, eu comecei a rir. E mesmo quando parei de rir o sorriso já tinha contaminado minha face. ^^ Marco, você é o máximo! =^-^=ö Salvou meu dia!

quinta-feira, 6 de maio de 2004

Gha


Eu odeio o blogger. Que isso fique bem claro. Ò.Ó

sábado, 1 de maio de 2004

O Último Canto


Os olhos fechados.
Fechados, para cantar ao mundo uma certeza. Mas que certeza?
Essa pergunta me volta sempre. Não quero falar do que não sei, mas a verdade, é que não sei de nada.
Queria poder contar tudo a vocês. Tudo mesmo. Mas o que me diriam? Não quero trazer-lhes pensamentos vis, que não possam vocês mesmos compreender realmente.

Eu criei esse blog para poder contar às pessoas o que me vai pela alma. É o que eu sempre fiz. Na vedade eu comecei a escrever para que as pessoas soubessem. Na internet, para que soubessem logo. Sempre que quizessem. Claro que nem sempre as pessoas querem.

Na verdade eu me senti muito estranha quando o Bruno disse pela primeira vez que eu deveria fazer um diário secreto. Um que ninguém lesse. Para que? Eu continuava cantando...

"When everything's made to be broken,
I just want you to know who I am"


Para que me esconder das pessoas, se é tão mais fácil deixar que elas me vejam?
A verdade é que eu sou meio complexada. Traumatizada. Na minha infância eu era uma pessoa muito fechada. Amava pofundamente o mundo que eu criara dentro de mim, e a minha visão do mundo. Mas não conhecia o mundo realmente...

Já então eu escrevia. Gostava de escrever, de escrever mesmo, gostava de sentir o papel rascando o lápis(ou vice-versa), as palavras se formando. Mas não era importante. Eu escrevia para poder lembrar depois. Escrevia pouco. Na verdade eu gostava tanto de montar as frases, montar os enredos, as falas, as amizades e inimizades que no final eram todas o mesmo, os nomes e personalidades(ou não, né... eu era pequenina), que, tivesse alguém me dado um gravado portátil naquela idade, e tivesse eu o usado, hoje eu poderia passar horas ouvindo as histórias fantásticas criadas por minha mente infantil.

Mas o tempo passou. Um dia eu descobi que as pessoas, mesmo as mais próximas, tinham uma idéia errada de mim. Que ninguém sabia quem eu era. Isso me agoniou profundamente.
Eu mudei muito nesse dia. Passei a me mostrar completamente para o mundo, a querer mais do que quase tudo que as pessoas soubessem quem eu sou. Que lessem o que eu escrevo. Comecei a expôr tudo o que eu fazia, como se isso fosse melhorar totalmente a minha vida.
Eu também comecei a amar de uma forma que eu nunca achei que fosse ser possível. Muito. Amar a vida, as pessoas, as coisas. Tudo.


Uma coisa que eu sempre me perguntei, foi pelo que eu me apaixonara quando tinha uns três, quatro anos. Cantava a música:

"Mandacaru quando fulora lá na cerca é um sinal que a chuva chega no sertão
Toda menina que enjoa da boneca é um sinal que o amor já chegou ao coração
"

E eu me perguntava como aplicá-la a mim mesma. Nunca fui muito de boneca. Ter eu tinha, várias, brincava até, um pouco, que elas eram tão lindas que não havia não abraçá-las e chamá-las de filhotinhas, tão fofas... Mas eu me perguntava.
Eu era apaixonada sim, mas por quem? Por meus pais, meus irmãos e primos? Nem amigos eu tinha tanto assim, para amar tão profundamente. Eu tenho até medo que minha amigas de então leiam isso, mas é verdade. Eu nem era capaz de ter amigos assim.

Mas isso foi bem antes.

Lá pela quinta, sexta, sétima série, eu descobri uma coisa extraordinária: eu tinha um melhor amigo. Era algo novo para mim. Era alguém que eu amava, mas aí também, agora eu já amava todos os meus amigos. Eu finalmente sabia quem eu amava tão profundamente.
E agora eu sabia também quem era meu melhor amigo. Foi minha primeira Grande Descoberta.

Minha segunda Grande Descoberta foi que ter um melhor amigo não signifiva necessariamente confiar nesse amigo do peito(mas aí também eu não sabia mais confiar em ninguém). Sempre me senti meio desconfortável com aquele grande amigo ladrão, pivete, chato. Às vezes eu queria passar uma semana sem olhar para a cara do dito cujo. Se ele esquecesse que eu existia, por algum tempo ainda eu deixaria ele lá, com aqueles amigos que sempre foram mais dele do que meus.
Nessa época eu já desistira de 'gostar' do Sadek, que eu ainda achava totalmente lindo(desde a 1a série, aliás), achava que o cara mais lindo do Santa era o Pedro(mas não tinha muita coragem de admitir porque todo mundo achava ele muito feio), e tinha acabado de conhecer o Dan(que era mto pentelho, btw). Curioso, não?

Quem me salvou da agonia de não confiar no meu melhor amigo foi o Dan.
Ele foi uma Descoberta realmente Grande.

Na oitava série ele se tornou um amigo como eu nunca tivera. Eu percebo claramente a diferença da sétima para a oitava. Na 7a, eu até lembro dele em Minas, mas é pouco. Lembro mais é de eu me perguntando se ele 'gostava' de mim, pelo jeito como me tratava. Eu odiava isso. Mas ele era gente-fina. Ou pelo menos era o que o Bruno dizia. E eu até que aceditava nele(mas não acredito mais, nesses casos.). Na oitava, eu lembro perfeitamente dele no Pantanal, naquela bagunça do Sex and the Truck. Que saudades!! Foi tão perfeito. Nós éramos um, todos nós. Nos amávamos mutuamente como... como irmãos, só que muito mais que irmãos.
...
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... É estranho me perceber pensando isso, eu que tive meus irmãos por melhores amigos até meados do ginásio.... ¬¬
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... Por outro lado, é verdade.

Aí eu entendi que Melhor Amigo não tem que ser necessariamente um só. Dá para ter mais de um. O Bruno e o Dan. Daniel. Eles também estavam entre aqueles três caras que eu queria para mim. Quando aquele termo, 'gostar', já era muito fútil para explicar o que eu sentia. Eu morria de inveja deles. Todas as vezes, as festas, que eu os via beijando uma mina, eu me perguntava se algum dia aquela ia ser eu. E então eu tinha até um engodo, um desgosto terrível de olhar para ele. E eu cantava tão forte para ele, para ele aquela música forte! E aí, eu dançava como uma chama acesa ao vento, na loucura, bêbada, caindo mesmo, ainda que eu não tivesse bebido nada, ou — o que era provável — quase meio copo de algum Sex on the Beach.
Foi horrível.

Mas passou. Esse desespero sempre passa. Se é bom ou não, cabe a cada um decidir. Para mim, só foi bom agora. Agora que o Dan está namorando a Elena, que o Pedro e o Bruno estão apaixonados por suas respectivas Júlias, aliás muito gente-finas. Antes disso foi difícil.
Foi difícil entender, e como entender, o que eu era capaz de sentir. De querer as pessoas mais estranhas, as mais inesperadas. As proibidas. As longínquas. Eu tenho sim aquele problemas sério de 'gostar' só das pessoas erradas. Ou de nem pensar nas que estão do meu lado, e só perceber o quanto elas gostam de mim quando já é muito tarde. No fim é tudo a mesma coisa...

Mas, como eu ia dizendo, a melhor coisa que me aconteceu foi essa remessa de gente nova no colegial. Primeiro, porque amigos novos sempre amenizam as dores do presente e do passado. Eles unem a gente, de uma forma que ninguém sabe como se faz. Depois, porque eu sei que ganhei um amigo que nunca vai me fazer me sentir assim. Um que me trata de igual para igual, uma coisa que nunca aconteceu(eu estou falando do Rodrigo, só para constar).

E finalmente, porque eu encontrei um cara doce o suficiente para não me fazer me sentir sufocada, nem humilhada, nem desprezada, nem esquecida, nem fraca, nem pouco, nem só. Eu só sinto saudades dele, só isso. Esses dois dias. Eu só queria ter tido a cara de dar um abraço apertado nele na hora que ele foi embora. Em vez de ir apressada, quase fugindo para casa.

Mas eu falo sobre isso depois.

"One thingh I haven't told you
I just wanna hold you
and never let go..."