Era quase meia noite, e um toque
muito suave do seu nariz no meu
e eu queria falar
dos seus cabelos loiros
eu queria falar desse seu toque doce
dizer
"carinhoso"
e eu
"carente"
às vezes as palavras ficam lost in translation
às vezes as bocas se perdem pelo caminho
Tantos kilômetros de céu
Eu tento alimentar meu corpo com comida
Mas minha boca deseja outra
Eu me abraço debaixo das cobertas
Faminto
O sol nasce várias horas mais cedo
E eu acordo aqui sozinho
Os corpos que passam por mim parecem poços de luz do sol
E eu como uma planta jovem me retorço inteiro para voltar-me para eles
Cada sorriso, cada mínima abertura
Meu coração se entrega completamente
Nenhuma célula do meu corpo deixa de se lançar
Te conheço a apenas dez dias mas já me pego sonhando com você
Todo esse sofrimento
Mas não é você que meu corpo deseja tão desesperadamente
É qualquer coração aberto
Qualquer meio-flerte
Qualquer roçar acidental de pernas ou
recomendação de livro ou
levantar de sobrancelhas ou
qualquer bom-dia
3 comentários:
Estou no meio de um fluxo poético existencial como nunca antes.
Tudo vai dar certo.
Queria te dizer isso.
Então juntei 3 imãs literários da minha coleção que me parecem apontar para ti, ou mesmo que vieram beber metáforas, imagens e poéticas por aqui pra que pudessem sequer existir.
Estou tecendo ligações feito louco.
Essa é [pra] [por] [com] você; sob medida.
Abraço imaginário, e segue o link:
https://docs.google.com/document/d/1UPEx3PKh7HU-_ujrwE-wrirTmBH6UoB40gyT8jS-JSs/edit?usp=sharing
[link]https://docs.google.com/document/d/1UPEx3PKh7HU-_ujrwE-wrirTmBH6UoB40gyT8jS-JSs/edit?usp=sharing[/link]
Parece que eu não entendo mais de html... Fica o erro, e mais esse metacomentário de terceiro grau, pra lembrar que qualquer ordem aparente é fruto da contribuição milionária de todos os erros.
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