Acabei de postar uma coisa neste blog. Mas é um post tão antigo... quando me dei conta, o post nem aparecia mais nos Ecos... A verdade é que está ficando cada vez mais difícil escrever. Cada vez mais difícil fazer qualquer coisa, na verdade. Estou ficando lenta e confusa. Me sinto uma gata velha, daquelas que passam o dia dormindo na frente da janela, que passam o dia pensando em coisas que não existem, mas sentindo apenas o que está bem aqui, estas feridas novas, que coçam, essas verdades novas, tudo o que está acontecendo e que eu não consigo compreender. Por isso a enigmática função do Diogo (e agora, de certa forma, também do Tchaba) na minha vida se torna tão fundamental. E por isso também quando eu engatei a primeira e acelerei devagarzinho pela primeira vez na minha vida, e pela primeira vez senti a dulcilidade com que aquele monstro mecânico respondeu de imediato e com precisão a cada um dos meus movimentos; por isso naquela hora tudo pareceu fazer sentido, e todas as coisas encontraram seu lugar, e eu me senti plenamente capacitada a ser aquilo que toda a minha história sempre disse que eu haveria de ser.
A questão é que eu desisti de terminar aquele post que eu comecei faz muito tempo, porque não sei mais como terminá-lo. Leiam, que vocês vão entender. Procure-no, talvez. Porque também eu não sou 'hermética'. Eu me compreendo, na maior parte das vezes. Mas, também, não faço questão de que me entendam, não sempre. Essas coisas variam de intensidade e de importância.
Enfim, fins de hiato sempre serão posts ruins e confusos. Algum dia eu vou reunir todos eles e postar todos juntos pra vocês verem como são textos ruins. Acho que é porque marcam períodos de falta do que falar, de confusão e vazio. Bem. Espero que vocês estejam felizes. Espero que tudo esteja dando certo. No momento, eu estou um pouco desanimada.
Mas hoje foi um dia maravilhoso...
Oh, well, as coisas são assim, esquisitas, mesmo.
Um grade beijo.
Marina.
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