em homenagem ao meu mass querrido e amado irmão gêmeo cogumelo, companheiro de blog, montinho de mão e todas as outras cossas, duende protetor, travesseiro high-tech, carregador de malas e casacos, adversário, amigo de noites terríveis, parceiro de todas as nossas loucuras, leitor oficial de agenda, fã, ídolo, colega etc. etc. etc.
Hoje o Villela disse uma coisa. Uma coisa que me incomodou, que me cutucou, não como pessoas, cidadã, como responsável, mas como Ser Humano. ningen é ser humano
Foi assim: eu, a Bia e a Ludi íamos jogar basquete na aula de E.F., e fomos pegar uma bola. Quando entramos na sala, eu percebi que estávamos em três e que não dava nem um time, e disse "ah, que time maravilhoso o nosso!", ou qualquer coisa do gênero.
— A Marina não se dá o devido valor; ela sempre se acha pior que os outros.
Nossa. Como ele disse isso? Eu fiquei estática por alguns segundos, pensando no que ele dissera -- porque eu havia dito, ontem, várias vezes, que era sempre a pior do time, ou que nunca ganhava nada, etc. etc. etc....! Depois expliquei que tinha dito aquilo só porque o time tinha só três pessoas, aliás, dois times, né...
Mas aquilo não saiu da minha cabeça. Nem sairá. O mais interessante é que basquete é um dos esportes em que eu tenho mais confiança, não é que nem o futebol ou o vôlei, nos quais eu tinha a nítida impressão de que eu era a pior do time, apesar de não ser realmente ruim...
Amanhã vou jogar basquete. Eu adoro basquete, embora meu grupo de educação física não goste... Eu adoro esportes. Adoro mesmo. Esportes de campo e de time. Pique-bandeira.
Cheguei em casa inda pensando nisso. Mas a Giu estava no PC, então deitei no chão, mas a Tali e o Alez queriam fotografar roupas, então fui lá para fora, e comecei, seguindo a sugestão do Yuri, a ler minha agenda. E foi bom! Havia muita coisa lá que eu tinha me esquecido que eu escrevi... Eu escrevi, sabe?
Labirinto.
Centenas de paredes.
qual seta o caminho certo?!
E não há revolta.
E não há revolta?!
A lua negra no céu
irradia para todos os lados
seus raios de escuridão.
A luz do sol não é uma mentira.
A luta não se revoga.
Não há o quê um ponto não responda.
Tua boca em dó
me pergunta o céu
e o submundo
Sol a luz de lá
sempre a reencontrar
e eu pergunto
o que há p'ra lá...
o que há p'ra lá além?
o que há p'ra lá..?
o que há p'ra lá além do mundo...
Obrigada. Muito obrigada. Domo arigatou gazaimasu. Merci beaucoup. Danke. Muchas gracias. Thanks a lot.
Rane-mer.
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