la la la la la
Minhas costas estão doendo, minha garganta também, está frio, eu não faço idéia do que vim fazer aqui. Mas vim fazer alguma coisa.
Hoje fiz uma coisa que não é boa, não é saudável, mas produz resultados relativamente agradáveis... Entrei no quarto, apaguei a luz, deitei na cama, e fiquei pensando. Revisei assuntos esquecidos há tempos, e outros a nem tanto assim... Coisas que vieram espontaneamente à minha mente.
O côrpo do Artur (sim, o côrpo), barriga, gelatina, rindo feito gelatina, d'alguma bobagem que alguma menina dissera, d'alguma coisa inútil, deitado no chão, um montinho no chão, todos nós, no seu sorriso gôrdo...
Um beijo na mão, tão suave e tão perfeito, que passei o resto da noite e também o dia seguinte pensando naquele beijo.
Uma mão, grande, clara, uma voz inconfundível, nums tempos estranhos de ginásio em que eu deitava no colo do Caio e ficava examinando a mão dele, cada detalhe, absolutamente fascinada. Acho que talvez tenha sido a última mão que tanto me entreteve...
É difícil pensar quando as coisas estão não confusas, mas complicadas. Quando forças surgem do nada, não devidamente anunciadas. Quando são transmissíveis. Devo ter passado umas três horas pensando em física, matemática, lógica. Incluindo o tempo do banho. E progressões reversas, sutilezas, cogumelos e outros afins.
O mundo é um grande gira-gira e todos devemos girar...
Com efeito, as pessoas que tentam ser normais são sem dúvida as mais anormais...
Ai shiteru, desculpe-me.
Me deixem falar outras coisas sem nexo.
Um olhar especialmente significativo do Tú, numa noite na sexta-feira passada. Ainda assim, não tenho certeza do que quis dizer...
Minhas próprias mãos querendo te alcançar.
Vou dormir. Boa noite, anjos de 1010000000 faces (em um sistema binário).
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