...embora talvez você nem saiba disso, ou talvez saiba, mas não o quanto eu te amo. Te amo como tudo, como nada, como o fogo e a chuva. Te amo como o sol, como as nuvens, como o vento e a lua cheia nascente. Te amo. Euteamovocê. Ai shinderu yu; I love you; Je t'aime comme j'aime la vie, ma vie n'aurais pas raison se tu n'existais pas... Tá eu não sei mais falar francês.
Eu quero acima de tudo que, lendo esse pequeno trecho, você não fique se perguntando se ele é para você, ou se é para outra pessoa. É claro que é para você, como não seria para você? Você sabe que eu te amo. Que eu provavelmente morreria por você. Não... não para salvar a sua vida, talvez. Mas por algum motivo muito mais profundo. Você deve poder sentir esse amor procurando por você. Procurando pelas tuas mãos, pelos teus olhos, pelo teu sangue. Buscando o calor do seu corpo; fagocitar-te-ei se me der a chance. Se eu puder. Se eu quiser. Nesse instante, tudo o que eu quero é você. Por inteiro.
É pois é.
Acho que comecei pelo fim.
Comecei pela conclusão, devia agora apresentar os argumentos.
Mas... argumentar o quê? E para quem, isso é mais importante.
Às vezes tenho até mêdo de falar o que quero falar aqui. Não tenho realmente idéia de quem lerá estas palavras. Às vezes descubro pessoas que jamais imaginara. E aí?
Tanto faz. Eu não quero herói. Eu não quero vencer, eu quero é que você vença, eu quero ver você correndo e eu quero te odiar por você ter vencido, e aí lembrar que estávamos no mesmo time. Não quero nunca mais lutar contra você. Nunca mais...
"Eu só quero e espero
ter prá sempre você junto a mim
Não me atrevo, tenho medo
de dizer que te amo que te quero ass..."
Peraí.
Isso tá errado. Quer dizer, mais ou menos.
Eu não tenho medo de dizer que te amo. Eu digo mesmo, e repito, que eu te amo, eu não quero ter que viver sem você, eu te adoro, você é o máximo.
Eu só não digo que te quero... porque aí vêm interpretações mais... concretivas, sei lá. Dá a impressão de que requerem uma resposta no plano físico mais definida. Isso enche o saco.
Tudo o que eu quero é abraçar quem eu amo e conversar com quem eu gosto, e ouvir um músico tocar...
...
Pensando bem, acho que falei um monte de bobagem.
É uma grande bobagem dizer que eu não tenho mêdo de dizer que amo. Segunda-feira, no cinema, depois de altas conversas sobre o que eu escreveria no meu diário, eu resolvi deixar claro para o Yuri e para o Artur que as coisas trashs sobre eles que têm no meu diário são de modo geral muito boas. Eu virei para eles, pouco antes do filme começar. Meu corpo inteiro tremia, meu coração disparou naquele instante. Muito estranho. Que dizer, eu já disse milhares de vezes para pessoas que amava elas, então, porque ter medo agora? Além do mais, era alguma coisa óbvia.
"Mas, na boa, a maior parte do que eu escrevo sobre vocês é que eu amo você demais. Eu amo muito vocês, e isso me confunde. Eu penso nisso e divago sobre as implicações disso. Sobre o que vocês sentem."
Depois que eu falei, meu peito voltou ao normal, afinal, era uma coisa normal. A reação deles é que foi o mais divertido...
Eu acho engraçado isso. Eu realmente não sei como eles interpretaram aquilo.
Dizer a uma pessoa que você a ama não resolve todos os problemas.
A última vez que alguém disse que me ama eu não consegui responder, porque não tinha certeza do que aquilo significava para ele. Para falar a verdade, deve ter sido um pouco frustrante, dizer aquilo e não receber resposta... Mas, afinal, é impossível responder. Como podemos saber em que moeda estaremos pagando??
Anyway, eu termino essa declaração de profunda felicidade depois ^^
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