domingo, 27 de junho de 2004

Nalgumoutra Direção Qualquer

(vamos falar sobre coisas mais felizes, agora?)

Domingo eu li um livro bizzarro. "Meu Destino Sou Eu". A trama do livro nem era tão boa — alguma coisa sobre uma menina que queria provar para o pai que mulheres têm valor, que são capazes de realizar coisas, um professor que quer instigar os alunos a agirem, e os outros alunos não fazem nada, as meninas desistem de tudo para casa, aí a mocinha se apixona pelo professo, é uma zona, que acaba bem — e a forma como foi escrito, cheio de erros e bobagens, ea simplesmente horrível. Mas havia algumas coisas muito boas. Talvez eu tenha gostado só porque eu estava pensando nisso, já. Além do mais, nunca vou esquecer do Yuri dizendo: "Mantenha vivos os ideais do culturalismo", ou algo assim; e esse livro, talvez sem nanhum motivo mais específico, me fez pensar em culturalismo.

A idéia do livro era basicamente essa: você tem que lutar por alguma coisa, tem que provocar nas pessoas a vontade de 'ir atrás', e, ainda, se você tiver um pequeno sucesso, vai encorajar outros a tentarem eles também. Tinha uma coisa muito forte envolvendo cultura também, afinal, os dois grandes cenários eram a escola e o Centro Cultural. Eu acho que, se eu fosse seguir realmente os ideais daquele livro, eu antes de tudo deveria entrar na aula de música... Eu gosto de aula de música. Queria voltar sim. Não necessariamente de bateria, música é infinitamente mais amplo.

Mas nem pensei nisso. Eu nem sei porquê isso me veio à mente, mas comecei a me perguntar o quê diabos seria o culturalismo. Tipo, se dependesse de mim, seria um conjunto de ideaís, do tipo 'não desista', 'ignore o capital' e etc. Mas isso, no fim, não quer dizer nada...

Sabe o quê? Vamos falar da nossa casa dos sonhos. Porque ela definitivamente reflete nossos ideais, nossa luta, nossos maiores sonhos. Minha casa é muito semelhante àquela que eu criei com a Lú.... Existe uma sala principal, toda de madeira, com janelas que abrem o dia para o sol e uma mesa, que se cobre por uma toalha azul ou colorida, onde servimos as refeições — embora normalmente elas sejam comidas ao a livre — e jogamos baralho — como se faz em qualquer lugar —... Também se faz comida nesse lugar. A sala-cozinha é cheia de mesas, bancos, pias, sofá, estante de livros e cadernos, aparelho de som, cama-caixão e etc... Um lugar para fica. Na frente dela há uma varanda, daquelas sussa, com mesa e cadeira de praia, rede (há uma porção de redes pelas árvores)... Embaixo dessa sala, num subsolo, há um salão, cheio [lembre-se do significado dessa palavra] de almofadas com formatos variados, muito coloridas, onde as pessoas se jogam, fazem montinho, jogam video-game, se fagocitam, vêem TV [há um telão no teto], ouvem mais música et cætera...

Terça-feira eu me pedi animal. É bom se perder. A gente se sente bem. Dá para pensar bastante. Mas, agora, eu cansei de pensar. Eu cansei de existir. Não quero fazer mais inúmeros posts ônticos... Vamos fazer algo mais vazio e pleno... Tipo, deixe-me chorar, que é uma sensação tão boa, tão libertadora... Deixe-me ser feliz...

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