Hoje a Sô queria falar comigo. Ela me perguntou(muito mais tarde) se estava tudo bem. Não vou entrar em detalhes, vai saber se ela não gosta... Mas, enfim. Eu falei que não. Hoje eu estou de bom humor. É verdade, eu sei que vocês não acreditam, mas é. Eu acordei ouvindo Rádio USP, depois ouvi aquela música do Yuri e da Amanda(que ainda não consegui tirar da cabeça), depois na hora do almoço tocaram umas MPBs muito alto nível... E músicas boas, brasileiras, ainda mais se envolvem "a sorrir eu pretendo levar a vida", elevam e muito o meu humor. Além disso, eu pude ficar com muitos dos meus amigos(os que me fazem feliz mais imediatamente, diga-se de passagem — o que, note-se, não quer dizer que sejam os que me fazem mais feliz).
Ela disse que percebeu. Mas eu andava estranha. Eu falei só que não tinha nada a ver, que eu passei a semana meio deprê, mas isso tinha a ver com outras coisas, desviei do assunto, não falei nada, no final.
Aiai... Eu não preciso dizer muita coisa para que vocês, meus fiéis(ou não...?) confidentes, compreendam. Boa parte dos que eu sei que lêem este simploríssimo blog sabem de quem eu estou falando. Alguns mais do que outros. É vedade que poucos e muitos apenas suspeitam.
Mas meu assunto não é bem esse. Eu estava fuçando pelo meu computador e achei('tá, isso foi uma GRANDE mentira... Eu estava procurando) um texto antigo, totalmente perdido, de uma mente perdida... Aliás o nome do texto — incompleto, por sinal — é Loose...
O começo desse texto, aqueles primeios dois parágrafos, retém uma verdade tão profunda...Eu me sinto ainda exatamente assim, emboa, realmente, eu tenha descobeto coisas novas para notar nessa criatura fundamentalmente notável...
É esse sentimento que me perturba. Esse de querer te abraçar, forte, quente, junto, e não te deixar se afastar nunca mais; essa vontade infinita de roubar você, de ter você para mim e para mais ninguém. De você ser meu, só meu, sem destruir-te porém sem que você fuja, que você tenha mêdo. Te proteger como a um tigre ferido. Pois sua doçura é um tigre poderoso, capaz de derrubar uma estrutura antiga com uma patada decisiva.Clao que havia um pouco de loucura, um pouco de aleatorismo; eu não queria escrever sobre a verdade mas sobre uma imensa falta de tato, uma falta de lógica que realmente acabou comigo.
Não é um sentimento decidido. É uma sensação livre, vaga, porém presente, como um ar invisível que se respira sem perceber. Eu não sei de nada. Um aleatorismo invejável — HIT! E você nem sabe...
Uma coisa eu sei: eu gosto de você. Eu realmente gosto. Eu gosto deles também. De cada um deles de uma forma única, parcial. Perfeita. Mas você é diferente.Diferente do quê? Por quê? Eram peguntas que eu me fazia sempre. O que havia naqueles olhos(além da sinceridade, da loucura e da beleza) que me fascinavam tanto, mais do que o resto?
Só sei que eu queria ter percebido mais cedo, ter entendido naquele único instante a falta que você me faria, a saudade imensa que eu sentiria — por tão poucos dias! — do teu rosto, do teu corpo, dos teus olhos. Da tua voz cantando sem ter sentido. Aquela loucura.Se você agora estivesse aqui, eu ficaria te olhando, te olhando, só, mas isso é porque eu te acho lindo(o que por algum motivo não significa que você seja). Eu ficaria olhando também porque eu tenho medo. Poque acho que é a única coisa que eu realmente posso fazer... Acho que eu não posso pular em cima de você, te derrubar com um abraço e te dar um beijo no pescoço, certo? :/
Eu sei que é por você. É para você. É tudo, sempre para você. Para ver aquele seu sorriso...Claro que muitas coisas mudaram desde aquela época. Às vezes eu acho que perdi grandes chances. Às vezes acho que estou viajando, tentando me consolar com bobagens, me dar esperanças com loucuras. Você não é esse tipo de cara, eu acho..
Será que você não percebe que quando eu estou perto de você, eu não consigo parar de sorrir? Eu tento até, eu juro que tento. Mas é difícil, é difícil demais ficar triste, ou mesmo séria, quando seus olhos se encontram com os meus.Principalmente, eu descobri que eu consigo ficar séria perto de você. Até triste. Mas isso é um outro assunto. Isso tem dois motivos: um é que eu fico confusa e extremamente carente, sem saber de quê, ou talvez de quem, quando abraço demais. Outro, mais simples, é que aparentemente eu não posso ter você...
Será que você não entende que estas poucas horas — horas! — são para mim um martírio de milhões de anos vazios, só de saudades de você?A verdade é que eu penso o dia inteiro em você. Não só em você, é claro — existem também aquelas pessoas que eu amo, eu sei, não tanto, que me confundem. Na verdade o fato é que eu penso demais. E nem 8% desses pensamentos tem qualquer utilidade para a sociedade... ¬¬''
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