segunda-feira, 19 de julho de 2004

Me Matem. Ponto.


Algo deu errado hoje. Talvez seja a hora, meu corpo cansado e o frio do cão... Talvez seja o texto cheio de xingamentos e gritos do Artur ecoando na minha mente. Talvez seja a falta de amigos, muito embora um grande amigo meu esteja aqui, nessa casa... Cadê? eu pergunto. E não há revolta... Talvez seja apenas o layout estranho do blogger.com, ou as meninas desconhecidas parecidas com a Lubis (e amigas dela, note-se) e ficaram tão felizes, rindo.. e eu simplesmente não queria rir com eles... Talvez sejam os programas que nunca dão certo. Os amigos dos meus amigos que não são os meus. A saudade. Chega! eu grito, e o som que não é som (é treva) se perde na escuridão no meu peito vazio. Eu tenho frio, fome, sede. Eu penso em coisas, mas não posso contá-las a ninguém... Eu quero me matar só para saber como é morrer, me suicidar, fugir de casa... Eu quero uma festa, com música e dança... Eu quero o sol, se hoje o sol sair, e chuva se a chuva cair... O vento na cara, o gosto do sangue, do teu sangue... Quero o calor dos teus braços e o vazio do teu olhar... Por favor alguém me dê um coração... Eu morro de mêdo, não quero não poder te ver... Eu te quero aqui, do meu lado... Droga, eu tinha tanta coisa boa para contar, tanta beleza, tanta alegria... A chuva caindo e eu te prometo o Sol... o Sol... O dia só podia estar mais perfeito se você estivesse aqui do meu lado... Eu devia ter escrevido ontem, quando estava tudo certo... Mas eu prometi, Lú, eu não quebrei minha promessa, eu juro... Eu quero olhar nos teus olhos, me achar nos teus olhos, dizer que te amo. Te amo, te amo, te amo. Mais, muito mais do que você imagina. E enfim bagunçar os seus cabelos, te abraçar, largar esse desejo de você... Não quero mais saber de nada. Já disse tanta coisa, e era tudo mentira... E quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu... Quem grita vive contigo... Quero viver, sentir que você estará sempre aqui e um dia descobrir que menti, 'tá tudo errado... Minha mão esquerda está quente; a direita, gelada. Minha mão direita dói. O ombro não. Por dois dias dormi em bicama. Dois dias... I'd love to tu-urn yo-ou o-on... Meus pensamentos não fazem sentido... If the sun don't come you get a tan for standing in the English rain... O que eu estou fazendo aqui? Será que tudo o que eu pensei em escrever está fadado a desaparecer no vácuo?

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