quarta-feira, 14 de abril de 2004

None of My Pain and Woe...


Today was awful. Se não fosse pela lição de Física, pela vingança dos cogumelos, pelos meus irmãos e suas conversas sobre... garças... eu não teria muitos motivos para não me deixar atropelar pelos carros que viram sem pisca... O jantar foi tardio, de fato tarde demais, e o banho foi ao mesmo tempo fervente e frio. As pessoas... as pessoas foam amáveis. Legais. Interessantes e perspicazes. Mas foram só elas.
Foi um dia muito estranho. Até os programas de TV pareciam mais desanimados do que o de costume. Meus olhos parecem me perguntar quando é que lhes darei o direito de derramar estas lágrimas... O pior de tudo, é que sempre existe um motivo. Para tudo.

Parte de mim se alegra. Nem tudo na semana foi um desastre completo. Meu sorriso quando recebi a nota de Bio foi muito sincero. Minha definição ao cantar Behind Blue Eyes hoje foi sincera. E eu devo admitir que estou mais feliz porque gosto de mais gente. E estou mais infeliz, também, porque amo mais gente, e mais intensamente. Uma das conseqüências disso é que qualquer coisinha dói como um zilhão de membranas rompidas. Outra é que um simples sorriso remenda cada uma delas.
Mesmo assim, e até sabendo que eu não tenho nada a perder, esse medo não se dissipa — e continua a destruir cada necessidade, cada pofundo desejo...

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