quinta-feira, 7 de setembro de 2006

De repente, desespero:

QUALQUER LUGAR! PARA QUALQUER LUGAR! QUALQUER LUGAR FORA DAQUI!
As árvores, os pássaros, o calor que vem da janela me diz: liberta-te dessas paredes e desses espelhos! Escapa dessa jaula que te aconchega! Foge desse mundo abandonado... Vai para qualquer outro lugar. Vai para onde o vazio não te atormentará! Vai! Desvencilha-te dos rumos conhecidos, aproveita a liberdade que o feriado te traz! Vai! Some! E desaparece como a brisa na primavera...

One way ticket take me anywhere...

Faz tanto tempo que não saio desta cidade, que começo a alucinar: vejo na água da piscina a praia em pleno verão, e na grama onde dormem as tartarugas vejo um pasto coberto de animais tranqüilos e peludos. Resume-se meu universo a nada! Não há saída, não há saída. Quero uma bicicleta e uma inconseqüência. Meu reino por um pouco de desprezo pela racionalidade.

Northbound southbound I don't even care...

Mas se me vem a impossibilidade de sair daqui, acabo conformando-me... e: tudo o que eu quero é algo pra fazer. Algo que me dê sentido! ... Eu vou-me embora, eu estou embora.

I know the grass is greener there.

Eu amo Sampa, mas é tanto tempo... Que saudades, meu Deus. De tudo o mais que há!...

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